sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Não jogue fora: 7 maneiras de aproveitar seu notebook antigo



Não jogue fora. Se você vai trocar de notebook e não pretende vender nem repassar a outra pessoa, é possível utilizá-lo para diversas finalidades. Listamos sete dicas de como reutilizar um dispositivo antigo. 
Antes de qualquer coisa, é importante avaliar o estado do aparelho. Verifique se ele liga normalmente, se todas as teclas estão presentes e se elas funcionam corretamente, se o HD está em boas condições ou se precisa ser substituído.
1. Instale o Linux
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Você pode substituir o Windows antigo pelo Linux. O sistema tem a vantagem de ser mais seguro e pode rodar até aplicativos exclusivos do sistema da Microsoft com a ajuda de ferramentas específicas. Escolha a versão mais adequada aos seus interesses e conheça (ou aprofunde seus conhecimentos em) uma nova plataforma.
2. Transforme o notebook em um Chromebook
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Você pode usar o Chromium, sistema do Google, em seu dispositivo, para acessar a internet e usar aplicativos na nuvem. A vantagem é que, nesse caso, o poder de processamento do PC não será nenhum problema.
3. Crie seu próprio sistema de armazenamento conectado à rede
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Se o dispositivo tiver um HD com bastante espaço, ele pode ser utilizado como um sistema de armazenamento conectado à rede. Você pode transferir os arquivos para o HD e torná-lo disponível a todos os dispositivos que desejar. É possível ainda permitir o acesso de outros locais. Para mais informações, clique aqui.
4. Construa seu próprio Media Center
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Transforme o computador em uma central para se conectar à TV e visualizar imagens, filmes e até acessar a Netflix. Se quiser saber mais, clique aqui e aprenda a criar uma central.
5. Transforme-o em uma webcam
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O notebook pode virar uma câmera de segurança e ajudar a monitorar sua casa. Para isso, baixe o iSpy, um aplicativo gratuito de vigilância para Windows.
6. Transforme o notebook em um porta-retratos digital
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A ideia é um pouco esquisita, mas seu notebook pode virar um porta-retratos digital. O processo é simples e está descrito completamente aqui.
7. Doe o cérebro do seu dispositivo à ciência
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O projeto SETI@home liga seu PC a uma rede e aproveita o processador do dispositivo para ajudar a analisar dados de radiotelescópios. Isso significa que você pode ajudar na busca por extraterrestres. Baixe o software Boinc e selecione SETI@home na lista de projetos disponíveis. Se preferir, é possível ajudar em projetos de medicina e análise climática.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

CNH digital começa a valer a partir de fevereiro do ano que vem



Os motoristas não precisam mais se preocupar em andar com a carteira de motorista. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou nesta terça-feira, 25, a Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e) e o modelo digital do documento começa a valer a partir de fevereiro de 2018.


A CNH-e é uma versão eletrônica do documento tradicional e poderá ser apresentada no lugar da impressa. Com isso, quem esquecer a CNH em casa não estará sujeito a multa e pontos na carteira. Segundo o Ministério das Cidades, existe um conjunto de padrões técnicos para suportar um sistema criptográfico que assegura a validade do documento.

Além disso, com esse dispositivo, os agentes de trânsito poderão consultar os dados dos documentos por meio de um aplicativo de celular, ainda em fase de testes, que fará a leitura do QR Code, como já é realizado com a CNH impressa – que continuará a ser emitida.
Para ter acesso à versão digital, o motorista precisa realizar um cadastro no Portal de Serviços do Denatran.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Facebook desativa inteligência artificial que criou linguagem própria



Um grupo de pesquisadores do Facebook desativou uma inteligência artificial que deixou de falar em inglês e desenvolveu uma linguagem própria para se comunicar. A informação foi publicada hoje pelos sites Independent e Digital Journal.
A inteligência artificial em questão foi criada pela Fair (Facebook AI Research, a divisão de pesquisa da rede social) em junho para simular situações de negociação. Ela tinha dois agentes distintos, chamados de Bob e Alice, que deveriam conversar como se estivessem negociando uma troca.

Ela foi programada para que os dois agentes tentassem chegar à solução que melhor atendesse aos dois, e seu objetivo era ajudar os pesquisadores a entender como duas pessoas podem negociar de maneira mais construtiva. Os agentes recebiam "pontos" para cada negociação bem-sucedida, e, se não conseguissem chegar a um acordo, não ganhavam nenhum ponto.
Falando diretamente
O problema foi que não havia nenhum incentivo para que os dois agentes usassem apenas uma linguagem em seu processo de negociação. Com o tempo, os dois começaram a perceber que conseguiam se entender melhor usando frases que, para alguém vendo de fora, não faziam o menor sentido. A imagem abaixo mostra como era essa conversa:
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Num exemplo citado pela Fast Co. Design, Bob dizia algo como "Eu posso posso eu eu todo o resto", ao que Alice respondia: "Bolas têm zero para mim para mim para mim para mim para mim para mim para mim para mim para". Embora o diálogo fosse completamente absurdo para humanos, a inteligência artificial percebeu que conseguia chegar mais rapidamente a acordos mutuamente benéficos usando esse tipo de linguagem.
Segundo Dhruv Batra, um dos pesquisadores envolvidos na criação da rede, "os agentes desistem de usar linguagem compreensível e inventam palavras-código para si mesmos. Por exemplo, se eu disser 'the' cinco vezes, você interpreta isso como querendo dizer que eu quero cinco unidades desse item". Assim, por mais que a língua da inteligência artificial parecesse absurda, ela fazia sentido para os agentes - e funcionava melhor que o inglês para os fins de negociação.
De acordo com a PC Gamer, o problema é que os agentes não tinham nenhum incentivo para usar apenas linguagens inteligíveis. Mas, nesse ponto, Batra acredita que o software não estava tão distante assim de nós. "Isso não é tão diferente da maneira como comunidades de humanos criam gírias e abreviações", disse o pesquisador.
De qualquer maneira, o fato de que a inteligência artificial deixou de usar inglês tornou-a pouco útil para seus fins iniciais - descobrir padrões em negociações mutuamente favoráveis - e por isso o Facebook preferiu desativá-la.
Deixa os robôs falarem
Por incrível que pareça, não se trata da primeira vez que um sistema de inteligência artificial cria uma linguagem que não pode ser entendida por humanos. No final do ano passado, um sistema de tradução do Google acabou fazendo a mesma coisa, e a língua criada permitia que ele traduzisse entre idiomas que ele não havia aprendido.
Mesmo que essa perspectiva pareça assustadora, a Fast Co. Design argumenta que ela pode trazer muitos benefícios aos humanos. Isso porque permitir que softwares criem sua própria linguagem para conversar entre si é muito mais fácil, rápido e eficiente do que criar padrões e linguagens que todo programador precisa seguir para que suas criações funcionem da maneira adequada.
Isso resolveria, por exemplo, o problema das criações de APIs - interfaces de programação de aplicativos, que fazem com que um sistema converse com o outro (e que permite, por exemplo, que você use o Messenger para chamar um Uber). Se as máquinas pudessem usar sua própria linguagem, isso pouparia aos humanos o trabalho de criar essas APIs. E permitiria que esses sistemas funcionassem ainda melhor.
Como Batra ressalta, "é perfeitamente possível que algo muito simples represente um pensamento extremamente complexo. O motivo pelo qual humanos (...) fragmentam ideias em conceitos mais simples é porque nossa cognição é limitada". Mas os computadores, que têm uma capacidade cognitiva potencialmente muito maior que a nossa, seriam capazes de processar esses conceitos complexos com facilidade.

domingo, 30 de julho de 2017

Anatel anuncia medida para bloquear celulares irregulares no Brasil


A Anatel confirmou que dará prosseguimento ao plano de bloqueio de celulares piratas no Brasil. Aparelhos em atividade considerados irregulares não serão afetados, mas os dispositivos novos não poderão ser ativados e terão o acesso barrado.
A Anatel, no entanto, afirma que usuários que adquiriram um celular irregular de boa-fé não devem ser afetados. A proposta em estudo determina que só serão desligados os dispositivos piratas ativados após o início do envio de mensagens de alerta por parte das operadoras, que têm a missão de informar sobre a irregularidade.
Originalmente, o plano envolvia começar o bloqueio já no dia 30 de junho, mas a implementação foi atrasada a pedido das operadoras, que solicitaram um período de adequação para automatizar o processo de bloqueio com integração aos sistemas de atendimento das prestadoras.
De acordo com as operadoras móveis, a estimativa é de que cerca de 1 milhão de aparelhos piratas sejam ativados por mês no Brasil. Tal número fez com que os smartphones se tornassem o quarto produto mais pirateado do país, de acordo com uma pesquisa do Ibope.
A maioria desses aparelhos é produzida com materiais de qualidade inferior e chega ao país em contrabandos. Além de prejudicarem as empresas pela concorrência desleal, já que são muito mais baratos do que os celulares “originais”, os smartphones piratas também não oferecem a mesma segurança aos dados dos usuários e, por isso, podem se tornar ferramentas perigosas em termos de privacidade. Em alguns casos, até mesmo a integridade física do usuário fica em risco, uma vez que não há garantias de que os aparelhos tenham proteção contra surtos elétricos, por exemplo.
Isso afeta você?
Muita gente se assusta com a ideia do bloqueio de aparelhos irregulares por acreditar que isso possa afetar os celulares importados. Não é o caso. Se o seu smartphone importado tem um IMEI regularizado, mesmo que não seja brasileiro, ele não será afetado.
Se você tem alguma dúvida sobre a procedência do seu celular, a Anatel orienta a fazer a consulta de IMEI. Para isso, basta abrir o aplicativo de realização de chamadas do seu smartphone e digitar o código *#06#. Anote o número e compare com o que está na caixa do aparelho; se estiver diferente, reclame com o fornecedor e peça seu dinheiro de volta.

terça-feira, 11 de julho de 2017

França define data para o fim dos carros a combustão



Depois de a Volvo anunciar que vai parar de fabricar carros movidos apenas a combustão até 2019, o governo da França anunciou hoje que vai banir a venda de carros desse tipo até 2040. O anúncio, segundo o Guardian, foi feito pelo governo de Emmanuel Macron como parte de um plano ambicioso para atingir as metas do acordo de clima de Paris.



Nicolas Hulot, o ministro de ecologia do país, foi quem fez o anúncio, que segundo ele representava uma "verdadeira revolução". Hulot reconheceu que seria um desafio para as montadoras, mas disse que tinha confiança de que elas "têm ideias suficientes na gaveta para conseguir atingir essa meta, que também é uma questão de saúde pública".


Isso porque a eliminação dos carros a combustão também é "uma maneira de lutar contra a poluição do ar", segundo Hulot. Pascal Canfin, o diretor da ONG WWF na França, considerou que a decisão do governo "coloca a França entre os líderes mundiais das ações contra mudanças climáticas". Por outro lado, Tony Seba, um pesquisador da indústria automotiva, considerou que o plano da França "é como proibir a venda de cavalos de transporte até 2040: já não haverá mais nenhum para se proibir".
A opinião de Hulot quanto ao preparo da indústria automobilística francesa para encarar essa proibição é bem embasada. De acordo com dados da Agência Europeia do Meio Ambiente citados pelo Guardian, as três montadoras de grande porte com menos responsabilidade por emissão de carbono eram francesas (Peugeot, Citroën e Renault em primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente). 
Tá pouco
Os planos da França para evitar o aquecimento global não pararam por aí, segundo o Engadget. O governo também se comprometeu a estabelecer um "imposto de carbono", que poderá onerar as empresas em mais de 100 euros por tonelada de carbono emitida. O país também deverá parar de emitir licenças para exploração de petróleo e estabelecer incentivos para a geração de energia por meios renováveis.
Esses planos, segundo o professor David Bayley, da Universidade de Aston, um especialista da indústria automotiva, são importantes. "Se forem bem executados, eles podem mandar uma mensagem muito clara às montadoras e aos consumidores sobre a direção do mercado, e podem acelerar a transição para carros elétricos."
Vale lembrar que a França não é o primeiro país a adotar medidas desse tipo. A Alemanha, por exemplo, já anunciou que proibirá a venda de carros movidos a combustão interna até 2030 - mesmo ano proposto pela Índia, segundo o Times of India -, e Holanda e Noruega também têm planos semelhantes para ainda mais cedo: 2025.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Microsoft lança plataforma de cursos online gratuitos



A Microsoft lança nesta sexta-feira, 30, a Brazil Partner University, uma plataforma de cursos online em português. A ideia da empresa é fornecer aos seus parceiros no país treinamentos de negócios, das soluções da própria Microsoft e da plataforma Azure.
Os cursos são gratuitos e oferecidos por especialistas da empresa, mas também há opções desenvolvidas em parceria com a eClass, empresa de educação, que são pagas.
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“Com a Brazil Partner University, ampliamos o alcance de capacitação ao nosso ecossistema de parceiros no país, preparando-os para nos apoiar na jornada de transformação digital junto aos nossos clientes”, afirma Juliana Tubino, diretora de desenvolvimento e negócios de parceiros da Microsoft Brasil.


Por enquanto, há 50 treinamentos disponíveis de graça, incluindo cursos nas áreas de Azure, Office 365, Windows e Dynamics 365, mas a Microsoft promete adicionar conteúdo todos os meses.
Como participar?
Para participar dos cursos disponíveis, basta preencher o cadastro, inscrever-se na plataforma e escolher de quais cursos participar. Para saber mais, clique aqui.

sábado, 1 de julho de 2017

Lenovo apresenta conceito insano de notebook flexível com tela dobrável


No que depender da Lenovo, os notebooks serão bastante diferentes do que são atualmente dentro de alguns anos. Isso porque eles devem se tornar flexíveis e dobráveis, sem a necessidade de um mecanismo de fechamento convencional, com dobradiças.
Durante uma evento em Nova York, a empresa detalhou quais são seus objetivos para o futuro, mas não deu um prazo para chegar até lá. Trata-se apenas de um conceito, por enquanto, que pode se transformar em realidade em alguns anos utilizando “materiais avançados” e “novas tecnologias de tela”, que hoje ou não existem ou estão em um estado experimental que tornaria sua aplicação em qualquer produto simplesmente proibitiva. Não foram dados muitos detalhes sobre o tema.
Mais do que apenas dobrar, a ideia da Lenovo é que seu computador tivesse suporte ao uso de stylus, como um Surface, mas que a principal forma de dar comandos para a máquina seria com a voz; ou seja: falando com o seu computador. O teclado, no entanto, está lá para os mais tradicionalistas.
Isso dito, tudo isso parece bastante longe da realidade, até mesmo para um conceito. Apesar de alguns protótipos de eletrônicos com tela flexível já terem sido apresentados, o resto dos componentes ainda não é capaz de ser dobrado tão facilmente, resultando em aparelhos excessivamente grandes, que não se parecem em nada com o design refinado do conceito da Lenovo. Além disso, quem quer ficar dando ordens para o computador em voz alta?
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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Adolescente investe em bitcoin e vira milionário aos 18 anos


Erik Finman, como muitos adolescentes, não gosta de estudar. A diferença é que ele fez uma aposta com os seus pais de que se, aos 18 anos, ele fosse milionário, não precisaria ir para a faculdade.
Graças aos seus investimentos em bitcoin e à atual valorização da moeda virtual, ele atingiu o seu objetivo e não precisará conseguir um diploma. Atualmente, ele possui 403 bitcoins, que estão valendo em torno de US$ 2.700 cada, o que resulta em um total de US$ 1,08 milhão. Além disso, ele também tem investimentos menores em outras moedas virtuais, como litecoin e ethereum.

O rapaz norte-americano começou a investir em bitcoin em 2011, quando tinha 12 anos. Seu irmão tinha comentado sobre as moedas virtuais e ele aproveitou os US$ 1.000 que tinha ganho de presente da avó, conseguindo ganhar US$ 100 mil.

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Aos 15 anos, ele ficou frustrado com os professores do ensino médio e pediu para seus pais para deixar a escola tradicional. ”Um professor me disse para abandonar a escola e trabalhar no McDonald's porque era tudo o que eu iria conseguir da minha vida”, afirmou em entrevista para a CNBC.
Com os US$ 100 mil dos investimentos, ele se mudou para o Vale do Silício e criou uma empresa de educação online para que alunos frustrados como ele pudessem assistir a vídeo aulas com outros professores. Em 2015, ele vendeu a empresa por 300 bitcoins, que na época valiam em torno de US$ 200, e voltou a investir na moeda digital.
Desde então, Finman tem gerenciado as finanças da família, além de seus próprios investimentos e participou de alguns projetos. Atualmente, ele está trabalhando com a NASA para lançar um foguete.
Apesar de analistas de mercado afirmarem que a bitcoin já atingiu seu valor máximo, Finman acredita que dias melhores ainda estão por vir. "Pessoalmente, acho que a bitcoin vai valer um milhão de dólares por moeda", disse.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Empresa instala cabo de rede de R$ 1,6 bilhão que liga Brasil a EUA



A empresa de telecomunicações Seaborn Networks finalizou nesta semana a implantação do Seabras-1, um cabo de rede de 10,8 mil quilômetros que conecta diretamente o Brasil aos Estados Unidos. O cabo, que teve um custo total de US$ 500 milhões (cerca de R$ 1,63 bilhão), será capaz de suportar tráfegos de dados de até 72 Tbps.
O Seabras-1 funcionará como uma conexão entre as cidades de São Paulo e Nova York. Segundo a empresa, ele será o primeiro a ligar diretamente esses dois centros comerciais. Ao mesmo tempo, segundo informa o Telesíntese, ele terá ramais que conectam também o Rio de Janeiro e Fortaleza, além das cidades de Ashburn, Miami e Saint Croix (nos EUA), Halifax (no Canadá) e Toninas (Argentina), conforme o esquema abaixo:

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São 125 repetidores de sinal ao longo dos mais de 10 mil quilômetros do cabo, e ele consegue atingir sua velocidade de 72 terabits por segundo graças a seis pares de fibra óptica que o compõem. Para chegar até São Paulo, ele desemboca em Praia Grande e, de lá, se conectará a um backbone (um cabo de rede central) que o ligará aos principais data centers da região metropolitana. Abaixo, é possível ver imagens da chegada do cabo a Praia Grande:
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Com a finalização da instalação, a estimativa é que o cabo comece a funcionar no segundo semestre deste ano. O dinheiro do projeto foi arrecadado entre um fundo de equidade dos EUA, o Partners Group, e empréstimos junto aos bancos Natixis, Santander, Commerzbank e Intesa Sanpaolo.

domingo, 18 de junho de 2017

Governo dos EUA vai checar as redes sociais de quem quiser tirar visto


É melhor você tomar cuidado com o que publica no Facebook ou em qualquer outra rede social, principalmente se pretende viajar para os Estados Unidos. Uma nova medida adotada pelo governo de Donald Trump obriga que qualquer pessoa tenha que preencher um questionário com dados sobre as redes sociais utilizadas nos últimos cinco anos.
A nova etapa de checagem foi aprovada no último dia 23 pelo Escritório de Gestão e Orçamento. Polêmica, a norma foi bastante criticada por profissionais e acadêmicos ligados ao setor educacional.

Apesar de só ter entrado em vigor agora, a medida já estava sendo discutida pelo menos desde 2015, ainda no governo de Barack Obama. Em dezembro do ano passado, após a eleição de Trump, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos aprovou a proposta, que deixa os processos de emissão de vistos mais criteriosos.
Além das informações sobre as redes sociais, as autoridades consultares também vão pedir aos interessados em obter o documento que garante acesso ao país norte-americano dados como todos os números de passaportes anteriores, endereços de e-mail e números de telefone.
Além disso, os solicitantes também podem ser obrigados a responder perguntas relacionadas com informações pessoais sobre endereços, locais de trabalho e viagens realizadas nos últimos 15 anos.
De posse dessas informações, a expectativa do governo Trump é de que as autoridades possam determinar de forma mais rigorosa quem pode ou não entrar nos Estados Unidos. “Essas informações são necessárias para confirmar a identidade ou conduzir uma verificação de segurança nacional mais rigorosa", explica uma autoridade do Departamento de Estado, conforme reportado pela agência Reuters.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Justiça confirma prisão perpétua ao maior traficante da Deep Web


Um tribunal de apelações negou o pedido de Ross Ulbricht para rever sua pena, e agora o homem apontado como criador e administrador do que um dia foi considerado o maior site de transações ilegais da Deep Web terá de passar o resto da vida na cadeia.
A pesada sentença foi dada em maio de 2015, três meses após a Justiça dos Estados Unidos tê-lo considerado culpado por uma série de crimes ligados ao Silk Road, um espaço em que se podia comprar drogas, identidades falsas e ferramentas hackers, entre outros produtos e serviços ilegais.
Ulbricht ocupava seu posto usando o pseudônimo "Dread Pirate Roberts" e, segundo reporta o TechCrunch, tentava convencer a Justiça de que a coleta do seu número de IP, peça chave no caso, foi feita sem mandado, o que violaria seus direitos constitucionais.
O tribunal de apelação responsável por analisar o pedido entendeu que não houve ilegalidades processuais, mantendo a sentença aplicada originalmente.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Pesquisadores vão usar células-tronco para tentar ressuscitar pessoas



Células-tronco são o milagre da medicina moderna e há pesquisadores explorando seu potencial para tudo quanto é problema, incluindo diabetes e esclerose lateral amiotrófica (ALS), a doença que inspirou o desafio do balde de gelo em 2013. Uma empresa, porém, quer extrapolar os limites do que vem sendo estudado para descobrir se essas células são capazes de reviver pessoas que já se foram.
A ideia partiu da Bioquark, que fica na Filadélfia. Segundo reporta o STAT, a empresa planeja lançar um estudo até o final deste ano sobre a possibilidade.
A ideia deles é injetar células-tronco na medula espinhal de gente que tenha tido a morte cerebral declarada. Isso, em conjunto com a injeção de uma mistura de proteínas, estimulações elétricas do sistema nervoso e terapia a laser no cérebro, supostamente faria com que o morto deixasse de ser morto.
Os pesquisadores esperam que o tratamento force o crescimento de novos neurônios e a sua conexão uns com os outros, fazendo o cérebro voltar a funcionar.
A Bioquark ainda sequer chegou a testar o método em animais. A empresa vinha conduzindo estudos em Rudrapur, na Índia, desde abril de 2016, mas, em novembro daquele ano, foi interrompida pelo governo, que disse não ter concedido qualquer autorização à empresa. Agora, o CEO Ira Pastor diz que eles estão de mudança para um país na América Latina.
Os vários poréns
O STAT conversou com uma série de especialistas, inclusive aqueles responsáveis por experimentos nos quais a Bioquark se apoia para o seu estudo, e nenhum deles acredita que a empresa terá sucesso. No ano passado, quando se soube das intenções, dois médicos publicaram um artigo criticando fortemente a equipe de Pastor, que acusaram de dar uma "esperança cruel e falsa de recuperação" a familiares.
Além da desconfiança, há também problemas éticos e conceituais a se levar em conta. Um deles diz respeito à declaração de morte: um estudo sobre 38 trabalhos publicados ao longo de 13 anos descobriu que, se as diretrizes da Academia Americana de Neurologia sobre morte cerebral fossem seguidas à risca, nenhum paciente jamais teria sido tratado para recuperar as funções do cérebro no país.
Há que se considerar ainda que existem drogas e venenos que imitam morte cerebral; se a Bioquark fizesse testes em pessoas assim, poderia matá-las de verdade. Além disso, como uma pessoa tecnicamente morta poderia concordar com sua participação num experimento como esse?

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Bug no Windows permite que qualquer site trave seu computador


No que soa como uma homenagem sem graça a versões noventistas do Windows, foi descoberto recentemente que edições mais modernas do sistema operacional carregam um bug que, no passado, gerou muita dor de cabeça a quem tinha computador com o software da Microsoft.
A falha que afetava Windows 95 e 98 fazia com que a máquina parasse de funcionar caso houvesse tentativa, interna ou externa, de acessar um arquivo de nome específico.
Como lembra o Ars Technica, a questão era que o Windows separava alguns nomes para uso especial, e o que dava problema — "con" — servia para que o sistema lidasse com consoles físicos como teclado e monitor. Se o usuário tentasse chegar a um "c:\con\con", ou um site quisesse logar um arquivo pelo caminho "file:///c:/con/con", o computador seria trancado e só voltaria a funcionar depois de um reboot.
O mesmo tipo de problema existe nos Windows 7 e 8.1, só que com o arquivo de nome "$MFT". Conforme explica o Ars, trata-se de um dos arquivos especiais de metadados usado pelo sistema de arquivos NTFS; ele está escondido e é inacessível para a maior parte dos softwares. Só que, se o usuário tentar usá-lo como diretório — num caminho para outro arquivo, fazendo algo como "c:\$MFT\123" —, o computador é lacrado.
Nem todos os navegadores têm caminho livre até o $MFT, mas o Internet Explorer é uma das exceções. Assim, um desenvolvedor pode criar uma página que tenha instruções para que uma de suas imagens seja carregada usando o $MFT como diretório, o que faria com que a máquina do visitante desse pau pouco tempo após o acesso. Em alguns casos, o bug causa uma "tela azul da morte"; em outros, o efeito é tão forte que é preciso dar reboot.
A Microsoft ainda não se pronunciou a respeito da questão. O bug afeta também o Windows Vista, mas, como ele perdeu suporte, fica a expectativa por uma resolução para as outras duas versões do sistema — afinal, o 7 é usado por 48,5% dos computadores do mundo e o 8.1, por quase 7%.

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