domingo, 26 de agosto de 2018

7 coisas que todo mundo deveria ajustar no roteador de casa



Cada vez mais o roteador é parte fundamental da vida cotidiana. Com a difusão dos smartphones e das TVs conectadas nos últimos cinco anos, as redes Wi-Fi se tornaram praticamente obrigatórias em residências pelo Brasil, o que faz do roteador a peça central da conectividade nos dias de hoje.
Isso traz alguns problemas relacionados à segurança. "Sequestrar" uma conexão cabeada é consideravelmente mais difícil do que uma sem fios, já que o sinal sem fio pode ser interceptado por alguém por perto; cabos, por sua vez, dependem do acesso físico à fiação, o que tende a dificultar a vida de alguém mal intencionado.
Por isso, a preocupação com a segurança do roteador da sua casa deve sempre existir. Isso porque as configurações de fábrica do seu roteador não são seguras, e é importante que você altere ao menos algumas opções delas. Para acessá-las, basta abrir um navegador e digitar o endereço do seu roteador na barra de endereços. Em geral, esse endereço é um número que vem escrito na documentação do roteador: 192.168.1.1, 192.168.2.1 e 192.168.1.10 são alguns dos endereços mais comuns, mas esse número varia bastante.

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Uma vez que você consiga acessar as configurações do seu roteador, veja a seguir as principais mudanças que você deve fazer:
1. Mude o nome de usuário e senha
Se você nunca mudou a senha e o nome de usuário do menu de configurações do seu roteador, faça isso o quanto antes. Em geral, os roteadores vem com nomes e senhas triviais (exemplo: nome "Admin" e senha "1111") que podem ser quebradas em questão de segundos por um invasor. Você não precisará usar com frequência essa senha ou nome de usuário, então mude para algo que seja forte mas que você consiga lembrar. A opção de mudar essas configurações geralmente fica na primeira página do menu do roteador; se não, procure por ela na parte de "segurança" ou "usuários".
2. Altere o nome da sua rede
Normalmente, os roteadores saem da caixa com nomes de rede bastante genéricos, como o nome do modelo e a marca do roteador. Ao acessar o menu de configurações do dispositivo, você deve ver uma opção de "Mudar SSID", geralmente na parte de segurança. SSID é, basicamente o nome da rede: aquilo que aparece para os aparelhos que tentam se conectar a ela. Quando você muda o nome da rede, você não apenas deixa-a mais fácil de detectar, mas também obriga todos os aparelhos que estavam conectados a ela a se conectar novamente - ou seja, se o seu roteador for invadido, mudar o nome da rede e a senha devem resolver o problema.
3. Ative criptografia na rede
Ainda no menu de "Segurança" do roteador, procure pela opção de ativar WPA2-PSK, ou WPA 2 Personal e, se puder escolher um tipo de criptografia, escolha AES. Isso protegerá a sua rede e o seu tráfego contra pessoas de fora que tentem bisbilhotar para descobrir quais sites você anda acessando (e que poderiam até mesmo roubar dados e senhas) com o Advanced Encryption Standard, um dos padrões mais confiáveis de criptografia.
Ao fazer isso, você precisará escolher também a senha da rede. Vale notar que essa não é a mesma senha que você usa para acessar as configurações do roteador; ela é a senha que você precisa escrever para poder se conectar à rede Wi-Fi. Como ela precisará também ser lembrada e inserida em cada um dos dispositivos, procure criar uma senha forte mas memorável, usando maiúsculas, minúsculas, números e símbolos. Pense numa frase, escreva-a de um jeito estranho misturando esses caracteres e já deve ser suficiente.
4. Ligue os firewalls
Os firewalls são programas que monitoram e controlam o acesso que os programas do seu computador têm com a rede, e ajudam a proteger sua máquina. O roteador deve ter um firewall também, e você pode encontrá-lo na parte de segurança procurando por SPI ou por NAT. Ative essas opções se encontrá-las. O Windows 10 também tem um software de firewall que vem ativado por padrão, e é bom garantir que ele está ativado na sua máquina; o vídeo abaixo mostra como fazer isso:

5. Desative as redes para convidados
Alguns roteadores têm a opção de oferecer redes para visitantes - uma conexão paralela e mais fraca que não fica protegida por senha. No entanto, essa rede acaba muitas vezes sendo o elo fraco no qual a corrente da segurança se quebra. Ela pode ser acessada por seus convidados, mas também pode ser acessada pelos seus vizinhos ou por qualquer pessoa que entre no raio de ação do seu roteador. O melhor é desativá-la e fornecer a senha da sua rede doméstica às visitas que vierem à sua casa.
6. Atualize o firmware do seu roteador
Assim como seu computador ou celular, o sistema do seu roteador também recebe atualizações. Essas atualizações trazem novos recursos e consertam falhas de segurança, então é uma boa ideia verificar por atualizações regularmente. Você pode fazer isso indo nas opções de "firmware", "atualizações", "sistema" ou "segurança" do roteador. Em geral, a atualização precisa ser baixada e, depois da sua instalação, o roteador precisa ser reiniciado. Leva um tempinho, mas é importante. Você pode conferir mais detalhes sobre como atualizar o seu roteador neste tutorial.
7. Desligue o WPS
WPS é um recurso que alguns roteadores têm que permite que novos dispositivos se conectem a ele apenas com o toque de um botão. Essa facilidade de conexão pode ser conveniente, mas também é muito arriscada - qualquer pessoa que chegar perto do seu roteador poderá ganhar acesso à sua rede privada. Por isso, a opção mais segura é desativar esse recurso (se ele estiver disponível) e escrever a senha em cada aparelho que você quiser conectar à rede.
Bônus: use uma VPN 
VPN é uma sigla em inglês que significa "rede virtual privada". Em termos gerais, o que a VPN faz é criar uma espécie de "túnel" em volta do seu tráfego de internet de maneira que ele não possa ser detectado por ninguém. Ela permite, por exemplo, que você acesse a rede privada do seu trabalho a partir de outro local, ou até mesmo que você assista à Netflix como se fosse alguém de outro país. O Olhar Digital já fez um vídeo ensinando a ativar VPNs, e você pode vê-lo por meio deste link.

Correios devem lançar 'Uber das entregas' até o final do ano


Para reduzir o prazo de entregas em algumas modalidades, os Correios planejam lançar um aplicativo como o da Uber para conectar entregadores autônomos e clientes. O novo serviço ainda está sendo desenvolvido e deve estrear até o final deste ano.
informação é do Estado de S. Paulo. O jornal apurou que a estatal está em negociação com empresas de tecnologia para criar um app que permitirá a um usuário contratar alguém de carro, moto ou bicicleta para levar uma encomenda a algum endereço.

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A ideia é que, ao realizar uma venda pela internet, por exemplo, o usuário possa usar o aplicativo para contratar um prestador de serviço nas redondezas. Esta pessoa buscará a encomenda e a levará até o endereço de entrega selecionado pelo app. Ela fica com uma parte do frete e a outra parte fica com os Correios.
Com este novo serviço, algumas entregas podem ser feitas em questão de horas. O presidente dos Correios, Carlos Roberto Fortner, confirmou o plano ao Estadão, mas não deu mais informações. "Ainda estamos fechando os detalhes desse negócio, mas vamos iniciar este serviço ainda neste ano", disse.
Já existem serviços semelhantes no Brasil, como o Eu Entrego. A própria Uber oferece um app que conecta motoristas e clientes para mover produtos, o UberEats, mas este só funciona como delivery de alimentos, e não de qualquer item.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

CNH Digital é usada por apenas 0,36% dos motoristas brasileiros



A CNH digital chegou fazendo barulho, com bom motivo: o documento digital permitiria deixar em casa um documento extra e sinalizava um futuro em que o celular poderia substituir boa parte da nossa burocracia. Alguns meses depois, no entanto, pouquíssimos motoristas aderiram, como demonstra uma matéria do Estadão.
De todos os motoristas do Brasil, apenas 0,36% já criaram sua CNH digital, o que representa cerca de 247,6 mil pessoas por todo o país. Deste total, a maior parte vem do estado de São Paulo, o mais populoso do Brasil, onde já foram emitidas 49.955 unidades, mas esse número representa apenas 0,22% dos condutores da região. Proporcionalmente falando, Goiás e Rio Grande do Sul são os estados de maior adesão, alcançando 1,13% e 1,03% dos motoristas, respectivamente.

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De acordo com a publicação, um dos principais motivos para a baixa adesão está na necessidade de um certificado digital, como o e-CPF, que é pago e pode custar R$ 100. Também não contam a favor da CNH digital o fato de que é necessário ter a versão mais recente do documento de papel, que conta com QR Code; isso faz com que muitos tenham que solicitar uma segunda via da carteira de motorista para dar início ao procedimento de digitalização. O fato de ter que se dirigir presencialmente ao Detran para fazer a validação também afasta muita gente.
O aplicativo em si também não tem agradado o público, tanto no Android quanto no iOS, onde os apps receberam avaliação 2,7 de 5 e 2,3 de 5 respectivamente. Há vários relatos de dificuldade de instalação e de uso da plataforma, o que não ajuda a converter o público que instala o aplicativo no celular em usuários de fato da CNH Digital. Até o momento, já foram mais de 2 milhões de downloads, próximo de 10 vezes o número de pessoas que de fato possuem o documento virtual.
O Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), órgão estatal que desenvolve o aplicativo, informou ao Estadão que já está em desenvolvimento uma versão 2.0 do aplicativo, com previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano. A nova versão também contemplará a documentação do veículo.

Os celulares que mais dão defeito para seus usuários


Os aparelhos da Samsung são os que mais apresentam defeito entre os celulares com Android, mas o Redmi 4 da chinesa Xiaomi é o dispositivo que mais dá dor de cabeça para seus usuários. É isso o que indica um relatório feito pela empresa de segurança de dados Blancco que analisou modelos de smartphone que mais deram defeito no fim do ano passado.
Em relação a fabricantes, a Samsung foi de longe a empresa que mais teve celulares defeituosos: a taxa de falha definida pelo estudo foi de 34% nos modelos de fabricante coreana. A segunda colocada entre as marcas foi a Xiaomi, com 13% de taxa de falhas.

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Quando o assunto é modelo específico, o Redmi 4 da Xiaomi apresentou 9% de taxa de falhas. O segundo colocado foi o Moto G5S Plus, seguido pelo K8 Note da Lenovo. Cinco aparelhos da Samsung aparecem no top 10, sendo que o Galaxy S7 é o com posição mais destacada.
Confira abaixo a lista das dez fabricantes e dos dez modelos que mais dão defeitos, segundo a Blancco:
iOS
No caso de iPhones, o modelo com maior taxa de defeito segundo o ranking da Blancco é o iPhone 6, com 26%. O iPhone 6S aparece na sequência consideravelmente abaixo, com 14%, seguido pelo iPhone 6S Plus com 9%.
A Blancco especula que a idade avançada do iPhone 6 (lançado em 2014) pode ser a causa de tantos problemas causados a seus usuários - modelos mais recentes, como o iPhone8 Plus, por exemplo, aparecem na lista com apenas 2% de taxa de defeito.
Confira a lista completa de iPhones abaixo:


Novo navegador pode dar dinheiro para seus usuários; saiba como


Promessas de ganhar dinheiro navegando na internet normalmente fazem parte de golpes. A não ser no caso de um novo programa de recompensa a caça de bugs criado pela Mozilla. Com ele, usuários do Firefox podem ser pagos por bugs detectados automaticamente durante o uso do browser.
A Mozilla criou uma versão especial do navegador Firefox feita para vasculhar potenciais falhas de segurança. Nela, quando o navegador detecta um erro, envia as informações para a Mozilla. A fundação então analisa a vulnerabilidade e, se considerar que ela é de fato uma ameaça e que pode ser corrigida por seus engenheiros, recompensa o usuário do navegador em dinheiro.

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O projeto se chama ASan Nightly, e mora dentro de uma build do Firefox lançada por enquanto apenas no Linux. Uma ferramenta inserida no browser consegue identificar quando o usuário abre uma página que usa um código ou script que pode ativar um bug do navegador. Assim, ele não precisa fazer nada além de simplesmente visitar sites e serviços que costuma visitar normalmente, ao mesmo tempo que ajuda os desenvolvedores a melhorar a segurança do navegador.
A Mozilla diz que vai incluir todos os usuários do Firefox ASan Nightly dentro do programa Bugzilla, que já paga recompensa em dinheiro para quem encontra falhas. A fundação vai considerar apenas erros com implicações de segurança e que ainda não tenham sido reportadas por outros caçadores de bugs. Os valores pagos começam em US$ 500 para falhas consideradas moderadas, ou US$ 3 mil para as consideradas críticas.
Além de só estar disponível no Linux por enquanto, o navegador exige um computador bastante potente para rodar: é preciso ter a partir de 16 GB de RAM. A Mozilla planeja lançar versões para Windows e macOS no futuro. Interessados em fazer parte do programa podem baixar o browser pelo site oficial da Mozilla.

domingo, 24 de junho de 2018

Golpe no WhatsApp sobre saque do PIS atinge mais de 116 mil pessoas em 24 horas


O Governo Federal liberou nesta semana o saque do Fundo PIS-Pasep. No entanto, a população brasileira precisa ficar atenta com golpes que estão se espalhando pelo WhatsApp e redes sociais. Pesquisadores da dfndr lab, laboratório da PSafe, identificaram um golpe no WhatsApp que já alcançou 116 mil pessoas nas últimas 24 horas.

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Os hackers estão enviando dois links para os usuários sobre o saque do benefício. Ao clicar em um dos links, o usuário acessa uma página na qual há um texto dizendo que a Caixa Econômica está liberando “PIS salarial pra quem trabalhou entre 2005 e 2018 no valor de R$ 1.223,20”. Logo abaixo, a vítima é incentivada a responder às seguintes perguntas: “Você trabalhou com carteira assinada entre 2005 e 2018?”; “Você está registrado atualmente?”; e “Possui cartão cidadão para realizar o saque do benefício?”.
Reprodução
Independentemente das respostas, o usuário é direcionado para uma página na qual é incentivado a compartilhar com 30 amigos ou grupos do WhatsApp. O texto afirma que após o compartilhamento o usuário será redirecionado para finalizar o processo e realizar o saque.
Os pesquisadores ainda afirmam que os cibercriminosos estão usando um sistema de notificações enviadas para uma base de usuários criada a partir de vários golpes anteriores. Baseado no número de acessos, o dfndr lab estima que essa base conte com, pelo menos, 100 mil vítimas que deram permissão para o envio de links diretos.
Para não cair nesse tipo de ameaça, a recomendação é de que os internautas não abram links ou arquivos enviados suspeitos e sempre confiram as informações no site oficial da organização ou empresa citada na mensagem.

Operadoras voltam a pressionar Anatel para limitar franquia na internet fixa


As operadoras de telefonia voltaram a pressionar a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que caia a proibição da franquia limitada de dados na internet fixa.
Apesar das grandes empresas de telecomunicações planejarem a limitação do plano de dados em banda larga fixa, uma decisão da Anatel não permite que elas definam uma franquia para os clientes.
Oi, Vivo e NET se juntaram a Abrint, órgão que representa pequenas empresas de telecom, e ao Sindisat, sindicado de provedores via satélite, para pressionarem a Anatel para rever a proibição da franquia limitada. As companhias querem que o tema seja recolocado em discussão, e que, depois, a restrição à prática seja derrubada.

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Ao UOL Tecnologia, Basílio Perez, presidente da Abrint, defendeu que as empresas devem ter permissão para limitar o plano de dados, mas com pacotes que oferecem a partir de 500 GB por mês - o que, segundo o executivo, é o suficiente para 2h30 diárias de Netflix.
O limite defendido por Perez é bem diferente do proposto pela Vivo em 2016, quando a operadora tentou implementar a prática mas acabou sendo impedida pela Anatel. A operadora planejava oferecer pacotes mensais entre 10 GB e 130 GB, e, após o consumo dos dados, a conexão poderia ser bloqueada ou teria a velocidade reduzida.
A Anatel nega que esteja sendo pressionada pelas empresas, e diz que, mesmo que fosse o caso, não há intenção de alterar a determinação que proíbe o estabelecimento de uma franquia limitada de dados na internet fixa.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Novo golpe no WhatsApp usa camisa da seleção brasileira de futebol como isca



A Copa do Mundo da Fifa, que começa no dia 14 de junho, já virou isca para golpes que circulam pelo WhatsApp. O mais recente, descoberto pela empresa de segurança eletrônica Kaspersky, tem feito vítimas prometendo uma camisa da seleção brasileira de futebol.
Segundo a Kaspersky, o golpe começa quando o usuário recebe uma mensagem dizendo que a marca de vestuário esportivo Nike está distribuindo gratuitamente camisas da seleção brasileira por tempo limitado, ou que você é ganhador de uma dessas camisas, quando o golpe vem pelo navegador.

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Ao clicar no link que acompanha a mensagem, o usuário é direcionado a uma página falsa sobre a tal promoção. Após responder a algumas perguntas, a vítima é levada a compartilhar o link com mais amigos, de forma a completar sua participação na falsa promoção e também a espalhar o golpe.
Quem receber o golpe pelo iPhone é, então, levado a instalar aplicativos que participam de esquemas conhecidos como "pay-per-install”, em que o criminoso ganha por cada instalação. Já as vítimas que estão no Android são enganadas e levadas a instalar apps maliciosos por fora do Google Play.
Em alguns casos, o golpe usa até uma falsa mensagem de que o seu celular foi infectado por vírus, para te forçar a instalar um programa que é, na verdade, o próprio vírus. O programa do tipo adware dispara propagandas invasivas e muitas vezes até pornográficas na tela do smartphone.
Segundo os peritos da Kaspersky, os criminosos por trás do golpe são do Leste Europeu e estão envolvidos em outros golpes disseminados pela internet. A recomendação é: sempre desconfie de promoções que ofereçam muito em troca de nada, e alerte seus contatos caso receba uma mensagem do tipo.

Entenda por que o FBI pediu para todos desligarem e religarem seus roteadores


Nesta semana, o FBI alertou o mundo sobre um malware de origem supostamente russa que tem infectado roteadores por todo o globo. A empresa de serviços de rede Cisco alerta que mais de 500 mil podem ter sido afetados, mas o número pode ser muito maior, segundo a agência de segurança americana. A solução é simples: reiniciar seu roteador.
Muitas das pessoas que receberam alerta, seja diretamente pelo FBI, seja pela mídia, ficaram confusas. “É só reiniciar ou precisa fazer o reset de fábrica?”, perguntaram vários leitores do Olhar Digital. Sim, não há segredo: estamos falando do bom e velho tirar da tomada por alguns segundos e religá-lo novamente.

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Pode parecer uma solução simplória demais, mas ela tem uma explicação na forma como o malware funciona. Batizado de VPNFilter, ele tem três etapas de infecção. A primeira consiste em conectar o roteador a uma URL que leva às duas fases seguintes do ataque, nas quais há a ação maliciosa, que pode roubar informações pessoais e até mesmo quebrar o roteador com um comando de “autodestruição”.
Acontece que, como explica o site Ars Technica, ao reiniciar o roteador, o malware é revertido para a fase 1, entrando em contato com uma URL para retomar o ataque. O endereço, no entanto, já foi confiscado pelo FBI, de modo que não há mais como a ameaça se reinstalar no roteador, o que faz com que a vítima fique segura.
A orientação para que usuários reiniciem seus roteadores também serve como uma forma de o FBI saber quem está infectado. Como o roteador está programado para se conectar a um endereço que agora pertence à agência, será fácil identificar IPs infectados. O FBI diz que planeja contatar vítimas para que possam tomar as devidas providências.

Até o momento, não há uma forma simples de saber se você está ou não infectado, nem se sabe exatamente como esses roteadores têm sido atingidos. A incerteza levou o FBI a emitir o alerta de uma forma mais ampla, para todos os aparelhos, mas existe uma lista de modelos de roteadores que parecem mais suscetíveis ao malware. Mais especificamente, 14 roteadores:
  • Linksys E1200
  • Linksys E2500
  • Linksys WRVS4400N
  • Roteadores Cloud Core da Mikrotik rodando o RouterOS: Versões 1016, 1036 e 1072
  • Netgear DGN2200
  • Netgear R6400
  • Netgear R7000
  • Netgear R8000
  • Netgear WNR1000
  • Netgear WNR2000
  • QNAP TS251
  • QNAP TS439 Pro
  • Outros dispositivos QNAP NAS rodando software QTS
  • TP-Link R600VPN
Apesar de a solução do FBI ser boa o suficiente, ela não é a melhor, já que uma parte do código do malware persiste para sempre contatando um determinado endereço inativo. A solução mais recomendada é fazer o reset de fábrica, que deve eliminar o vírus de uma forma definitiva. Também é sempre recomendável procurar uma atualização de firmware no site da fabricante do seu roteador.

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