quarta-feira, 10 de maio de 2017

CNH ganha QR-Code para evitar fraudes e falsificações


O velho modelo, sem código de barras bidimensional e dados criptografados, será substituído gradualmente, à medida que os motoristas renovarem o documento


As carteiras nacionais de habilitação (CNHs) brasileiras estão sendo emitidas com um novo item de segurança para dificultar fraudes e falsificações, o QR Code (do inglês, Código de Resposta Rápida).

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), cerca de 300 mil carteiras já foram emitidas em todo o país desde 1º de maio. O velho modelo, sem código de barras bidimensional e dados criptografados, será substituído gradualmente, à medida que os motoristas forem renovando suas habilitações, que têm validade de cinco anos. A nova carteira não exige a substituição das CNHs cujo prazo de validade não tenha expirado.
De acordo com o diretor do Denatran, Elmer Vicenzi, a nova tecnologia permite que a foto do documento apresentado pelo cidadão seja comparada à imagem armazenada no banco de dados do Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach). A checagem pode ser feita offline, permitindo que policiais rodoviários e outros agentes de segurança usem a tecnologia mesmo quando estiverem em rodovias e estradas distantes dos centros urbanos.
“O código permite a agentes de segurança pública e a qualquer outra pessoa conferir a imagem da carteira de motorista”, explicou Vicenzi, destacando que a nova carteira beneficiará também as atividades econômicas nos quais a CNH é requisitada para comprovar a identidade do portador, como bancos, estabelecimentos comerciais, entre outros.
“As informações que estão disponíveis no QR Code são as mesmas informações biográficas disponíveis na CNH, um dos principais documentos de identificação do cidadão. O QR Code é o primeiro elemento de segurança para a conferência das fotografias, já que a modalidade de falsificação mais comum é manter os dados biográficos [pessoais] do titular, mudando apenas a foto. Agora, qualquer pessoa interessada pode conferir a autenticidade do documento, o que traz segurança jurídica e agilidade aos negócios.”
O Denatran não prevê nenhum custo adicional aos motoristas, mas, como a emissão da CNH é regulamentada pelos estados, caberá às unidades da federação regulamentar a taxa a ser cobrada. Desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), o aplicativo (Lince) usado na leitura do código digital está disponível para o sistema Android e iOS e pode ser baixado no celular.
A diretora-presidenta da empresa pública de tecnologia, Maria da Glória Guimarães, reforçou a amplitude do uso da CNH, “um dos documentos mais seguros do país”. “Temos muitas utilizações para esse documento e é um marco partirmos para um modelo digital, que permitirá sua autenticidade.”
        Via Veja

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Anac libera o uso de drones no Brasil


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou em votação nesta terça-feira, 2, a norma que permite o uso de drones no Brasil. Conforme apurado pelo Olhar Digital, a votação que regulamentou a medida aconteceu no início desta tarde.
Extenso, o regulamento será disponibilizado na íntegra para o público a partir de amanhã no site da Anac. De acordo com o que foi noticiado pelo G1, a Agência vai passar a exigir a habilitação para pilotos das aeronaves não tripuladas que pesem mais do que 25 quilos.

Essa licença, que só poderá ser concedida para pessoas com mais de 18 anos, também será exigida quando drones com menos de 25 quilos voarem a acima de 400 pés (algo em torno de 120 metros). Quem voar abaixo dos 400 pés com drones entre 250 gramas e 125 quilos só precisará realizar um cadastro no site da Anac. Para as aeronaves com menos de 250 gramas não é necessário realizar qualquer procedimento.
Quem não se adequar às normas poderá sofrer processos administrativos, civis e penais.
Com a aprovação, a Anac espera que a medida possibilite que os drones possam ser usados em trabalhos rurais, para segurança pública e, claro, para serviços de entrega.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Material pode permitir que telas quebradas de celulares se regenerem; veja como


Quebrar a tela do celular é, em muitos casos, o atestado de óbito do smartphone. O reparo é caro e muitas vezes vale mais a pena pagar um pouco mais para ter um aparelho novo. Mas e se o painel fosse capaz de se regenerar por conta própria? É o desafio que cientistas do departamento de química da Universidade da Califórnia em Riverside tentaram encarar.
Inspirados no personagem Wolverine e suas capacidades regenerativas, os pesquisadores desenvolveram um material transparente, esticável, que pode ser ativado eletricamente e, mais importante de tudo, pode se recuperar de danos. Eles imaginam o uso de tal material para avançar o desenvolvimento de baterias, robôs e dispositivos eletrônicos em geral.
A ideia do material que se recupera sozinho de danos não é exatamente nova. Em 2013, foi lançado o LG G Flex, que conseguia se regenerar de riscos e danos na sua traseira. O problema é que o material usado não era condutor de eletricidade, o que impedia o seu uso nas telas resistivas usadas nos celulares de hoje em dia.
Você pode ver no vídeo abaixo um pouco sobre o processo de regeneração. O material foi cortado com uma tesoura, e, após ser deixado descansar por 24 horas em temperatura ambiente, o corte se desfez, embora a marca ainda fosse visível, provavelmente de forma permanente. Imaginando o uso da tecnologia em um celular, talvez a “cicatriz” fosse um incômodo para o usuário, mas seria melhor do que ver a tela trincada de verdade.


Chao Wang, autor do artigo sobre o novo material, contou ao Business Insider que o interesse em materiais regenerativos nasceu justamente do seu apreço pelo personagem Wolverine, dos quadrinhos dos X-Men, publicados pela Marvel, que possui fator de cura e pode se recuperar até mesmo dos ferimentos mais graves, tornando-se praticamente imortal.
O cientista também espera ver a sua tecnologia saindo dos laboratórios e adotada pelo mercado em pouco tempo. Sua expectativa é que seja possível encontrá-la em produção em massa dentro de três anos. 

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Como a Receita está de olho no seu patrimônio pelas redes sociais




O contribuinte declara que é dono de uma empresa que fatura 100 milhões de reais, mas posta fotos no Facebook participando de churrascos em uma comunidade. Outro nega ser o dono de uma empresa, mas aparece dando palestra para os funcionários em um vídeo no YouTube. Já outro nega ter qualquer vínculo com um “laranja”, mas a ligação aparece em redes sociais, seja por meio de uma amizade ou fotos.

São esses tipos de informações que a Receita Federal busca na internet para verificar se as informações contidas na declaração do Imposto de Renda dos contribuintes são verdadeiras. “Agregamos pesquisas feitas pela internet e nas redes sociais a todas as informações que os auditores já têm, como documentos registrados em cartórios e extratos bancários”, explica Flávio Vilela, diretor de fiscalização da Receita.
E cada vez mais essa coleta de dados é aprimorada. Por exemplo, esse será o primeiro ano que o Fisco irá utilizar inteligência artificial para checar dados informados pelos contribuintes na internet. O uso da ferramenta permitirá à Receita coletar uma quantidade maior de informações de forma automatizada, em complemento ao trabalho de auditores especializados nesse tipo de busca. “Vamos atingir pessoas que não conseguíamos atingir antes”, conclui o diretor. A inteligência artificial já era usada para evitar sonegação de impostos nas operações de importação e exportação. Veja: Bem-vindo à Era Cognitiva. Descubra como a inteligência artificial está modificando e aprimorando processos Patrocinado 
Engana-se quem pensa que essas pesquisas na internet feitas pela área de fiscalização do Fisco se restringem a contribuintes com patrimônio de mais de 1 milhão de reais, que exigem uma investigação mais complexa. “Também utilizamos esses recursos para buscar a origem de pequenos valores”, conta Vilela.
Por conta do aprimoramento contínuo da fiscalização, nos últimos três anos a Receita Federal estima ter recuperado mais de 1 bilhão de reais em impostos, sonegados por cerca de 2 mil contribuintes.

Como é feita a pesquisa

Com base em documentos e extratos, a busca feita pela Receita pesquisa menções, vínculos e até fotos postadas nas redes sociais. O sistema geralmente utiliza palavras chaves para investigar bens de maior valor, como iates e aviões.
Já fotos de viagens ao litoral podem ser um sinal de que o contribuinte tenha patrimônio declarado naquela cidade, como imóveis. Ao constatar isso, a Receita faz uma pesquisa de bens relacionados ao contribuinte nos cartórios locais.
Mais do que agregar informações, essa varredura pode servir como prova para a cobrança de impostos. Foi o caso do empresário que apareceu dando palestra para a equipe de sua empresa no Facebook como diretor, mas negava a função. “Anexamos o vídeo como prova no processo para pagamento do imposto”, conta Vilela.

Foco são “laranjas”

O alvo mais comum de pesquisas do Fisco pela internet é o que Vilela chama de “esvaziamento patrimonial”. “O dinheiro que não é declarado geralmente não está no nome do contribuinte. Ele pode colocá-lo no nome de uma empregada doméstica ou de parentes próximos. Desde que não seja uma doação aos filhos, devidamente informada à Receita, isso é sonegação”.
O diretor conta que muitas vezes a Receita tem elementos para elaborar um auto de infração (procedimento administrativo que é aberto quando se constata infrações, como falta de pagamento de impostos), como um grande volume movimentações financeiras. No entanto, o contribuinte não tem patrimônio em seu nome para que a sonegação seja comprovada. “Nesse caso, vamos atrás de informações para saber quem é o verdadeiro dono”.
São os vínculos nas redes sociais, cruzados com informações sobre movimentações financeiras, que podem mostrar se o dinheiro está sendo transferido, e para onde.
Ainda que o contribuinte que é alvo da operação se preocupe em proteger os dados, menções a ele feitas por amigos na rede podem deixar rastros das infrações, conta Vilela. “Já conseguimos provar que um contribuinte era dono de uma empresa porque o motorista postou no Facebook que ele era o seu patrão”.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Super Nintendo pode ser relançado ainda em 2017



Você se lembra do Super Nintendo, o console responsável por clássicos como "Super Mario World", "Donkey Kong", "Mario Kart", "The Legend of Zelda: A Link to The Past", "Super Metroid" e "Chrono Trigger"? De acordo com uma matéria do site Eurogamer, a Nintendo pretende relançar o console ainda em 2017, numa versão "mini".
Esse relançamento seria semelhante ao que a empresa fez em 2016 com o NES: o console ganhou uma nova edição no final do ano que passou a maior parte do tempo fora de estoque, tamanha a procura que ela gerou. Ainda assim, a Nintendo deixou de produzir a novidade menos de seis meses depois de lançá-la, alegando que nunca pretendeu que o console se tornasse um produto permanente.

O Eurogamer especula que o relançamento do Super Nintendo seja um dos motivos desse cancelamento. Segundo o site, a empresa seria incapaz de continuar produzindo o "NES mini" por que o "SNES mini" (suposto nome do relançamento do Super Nintendo) já estaria escalado para produção no lugar dele. O desenvolvimento do novo Super Nintendo já estaria acontecendo, de acordo com o site.
Com esse relançamento, o objetivo da empresa seria oferecer um produto retrô para o período de Natal de 2017. Ele teria a mesma simplicidade de configuração do NES mini (e do Super Nintendo original). Assim como o NES mini, ele deve vir com alguns jogos, controles com fio e se conectar facilmente a TVs modernas via saídas HDMI.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Atenção: não é seguro usar o Windows 7 em computadores novos



A partir de agora, usar o Windows 7 ou 8.1 em um computador novo não é uma boa ideia. A Microsoft começou a aplicar uma decisão anunciada em 2016, de que não forneceria mais atualizações de segurança para esses sistemas operacionais em processadores de nova geração.
A medida afeta principalmente usuários de processadores Intel de 7ª geração (Kaby Lake) e dos chips Ryzen da AMD. Já os modelos da 6ª geração da Intel (Skylake) devem variar de caso para caso; com modelos PCs de 16 fabricantes que ainda receberão suporte. Outros sistemas também devem ter as atualizações cortadas.
A decisão deve afetar principalmente quem tem o hábito de montar PCs, com a liberdade de escolha de componentes. Quem compra computadores prontos e ainda usa o Windows 7 ou Windows 8.1 muito provavelmente não está na nova geração de processadores, uma vez que a maioria das fabricantes já vendem os modelos novos com o Windows 10.
De acordo com a Microsoft, o fim do suporte dos Windows antigos aos processadores mais novos se dá pelo fato de que os novos chips trazem recursos e hardware que fazem com que a compatibilidade com sistemas operacionais antigos seja difícil ou indesejável, sem, no entanto, entrar em detalhes sobre quais são essas incompatibilidades.
O problema nesses casos é sempre o mesmo. Sem pacotes de atualização, as falhas de segurança do sistema operacional não serão corrigidas, potencialmente expondo o usuário a riscos de roubos de informações que podem levar a prejuízos graves. Portanto, deixa de ser recomendável o uso do Windows 7 e 8.1 em máquinas novas; as opções são atualizar para o Windows 10, aceitar os riscos e seguir adiante com a versão antiga ou migrar para outro sistema operacional.
De qualquer forma, trata-se de uma ruptura do modelo de negócios da Microsoft. Tradicionalmente, a empresa manteve o suporte total a versões antigas do Windows por 10 anos, sem levar em consideração o hardware do computador. Mais estranho ainda é o fato de que o Windows 7 ainda está na fase de suporte estendido, e o 8.1 ainda tem suporte total da empresa... exceto em novos processadores.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Apple começa a vender drones de selfie em App Store



A Apple e a empresa chinesa Zero Zero Robotics anunciaram ontem uma parceria para venda de um novo produto. Por meio dela, as lojas da fabricante do iPhone passarão a vender com exclusividade o drone Hover Camera Passport, um aparelho voador levinho que pode ser controlado por um aplicativo de celular.
Mostrado pela primeira vez há cerca de um ano, o Hover Camera Passport pesa apenas cerca de 238 gramas e tem o tamanho aproximado de uma fita VHS, mas vem equipado com uma câmera de 13 MP capaz de gravar vídeos em resolução 4K. A ideia é que ele seja usado pelo usuário para tirar selfies mais sofisticadas, ou para gravar vídeos que não seriam possíveis de outra maneira.

O aparelho conta com estabilização eletrônica de imagem, e por isso os vídeos que ele grava não ficam "tremidos" mesmo que ele sofra com o vento. O drone consegue se manter conectado ao smartphone a uma distância de até 20 metros, e cada bateria oferece até 10 minutos de voo. Ele também possui uma função de reconhecimento facial que permite que ele "siga" uma determinada pessoa, mantendo-a em foco. O vídeo abaixo mostra-o em funcionamento.

Robô fotógrafo
Em seguida, o usuário poderá conectar o drone a um iPhone ou computador para transferir as imagens, editá-las da maneira que quiser e compartilhar em redes sociais. As lojas da Apple ainda terão os drones disponíveis para demonstração para que os usuários possam ver como ele funciona antes de comprá-lo.
Nas lojas da empresa, um kit com o drone, duas baterias, um carregador, um adaptador e uma sacola será vendido por US$ 500 (cerca de R$ 1.560). Dessa maneira, o kit acaba sendo US$ 100 mais barato do que se os produtos fossem comprados na loja da empresa chinesa. No entanto, a Zero Zero Passport deve sair ganhando com o acordo, já que trata-se de uma parceria de exclusividade, o que significa que os drones não poderão ser vendidos em nenhuma outra loja.
Segundo a empresa, o Hover Camera Passport já está disponível no site da Apple e nas lojas da empresa nos EUA, China, Hong Kong, Reino Unido e Canadá. Por tratar-se de uma parceria entre as duas empresas, é provável que ele venha a ser vendido também nas lojas da Apple aqui no Brasil - ainda mais se a empresa de fato abrir novas lojas aqui.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Google, Facebook, Uber e Netflix têm vagas abertas no Brasil


Quer trabalhar em uma grande empresa de tecnologia sem sair do Brasil? Uma boa parte delas está com processo seletivo aberto para contratação em diversas áreas, com oportunidades para comunicação, marketing, RH, vendas e, claro, tecnologia.
Entre as gigantes que estão contratando no Brasil estão Facebook, Google, Netflix, Uber e até mesmo o brasileiro Nubank. Veja as vagas abaixo e como se candidatar:
Facebook
A rede social tem 30 vagas para sua sede no Brasil, que fica em São Paulo. Os profissionais procurados estão espalhados por várias áreas, que incluem recrutamento, marketing, comunicação e tecnologia da informação. Os requisitos, claro, variam de acordo com a vaga.
Você pode conferir todas as oportunidades neste link.
Google
O Google tem apenas três vagas em seu escritório em São Paulo, o que inclui o posto de gerente de vendas do ecossistema Google For Education no Brasil, estrategista de vendas do Google Marketing Solutions e especialista em benefícios para a América Latina.
Você pode conferir os requisitos das vagas neste link.
Netflix
A empresa de streaming também procura três profissionais no Brasil, incluindo vagas para coordenador de operações legais de seu departamento jurídico, especialista sênior em tributos para o financeiro e um engenheiro de confiabilidade para sua rede de distribuição de conteúdo (CDN), que deve trabalhar com operadoras para viabilizar o melhor desempenho possível do serviço.
As vagas estão disponíveis neste link.
Uber
Não, não estamos falando de virar motorista da Uber. A empresa de transporte tem cem vagas abertas em várias áreas, incluindo suporte, marketing, jurídico, financeiro, recrutamento, entre outras posições.
Vale a pena dar uma olhada na lista completa e seus requisitos neste link.
Nubank
A empresa brasileira, que se tornou um xodó pelo seu cartão de crédito sem anuidade e totalmente gerenciado pelo celular, também está contratando, incluindo posições de gerente de produto sênior, engenheiro de software, engenheiro de software mobile e engenheiro de sistemas.
As vagas estão neste link.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Projeto de lei quer proibir operadoras brasileiras de cortarem banda larga


Um projeto de lei proposto na última quarta-feira, 5, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado quer proibir que as operadoras interrompam a banda larga de clientes no Brasil.
O relator da sugestão foi o senador José Medeiros, do PSD do Mato Grosso. Durante a defesa do projeto, o político lembrou que as entidades de defesa do consumidor têm cobrado das operadoras informações que justifiquem a adoção do modelo de franquias.

“A possibilidade de interrupção inesperada do serviço, a queda na velocidade quando atingido o limite da franquia, a dificuldade de avaliar o real consumo de dados podem configurar violação ao Código de Defesa do Consumidor. Conforme alertado pelos órgãos de defesa do consumidor, as prestadoras não apresentam embasamento fático devidamente comprovado que justifique tal alteração ou que demonstre que ela estimularia alguma melhoria na qualidade do serviço prestado", argumenta o relator em sua justificativa.
A sugestão foi apresentada pelo mineiro Alessandro de Almeida e é uma reação à notícia divulgada no ano passado de que operadoras de internet e a agência nacional de telecomunicações, a Anatel, discutiam a limitação no uso de dados em planos de internet banda larga fixa. O texto proíbe expressamente o corte ou a diminuição da velocidade por consumo de dados.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Empresa pretende construir arranha-céus que fica pendurado de um asteroide


Um prédio com centenas de andares que fica flutuando sobre a superfície da Terra. Parece ideia de ficção científica, mas é um projeto real: trata-se da Analemma Tower, um arranha-céus enorme conceitualizado pelo escritório de arquitetura Clouds Architecture Office.
A torre, que seria "a estrutura mais alta do mundo" se fosse construída, exigiria que um asteroide fosse capturado do espaço para servir como "apoio". O sistema ateroide+torre ficaria em órbita geossíncrona sobre a Terra, descrevendo uma trajetória semelhante a um número 8 entre Nova York (nos EUA) e Quito (no Peru), como pode ser visto na imagem abaixo:
Reprodução
"Manipular asteroides não é mais [um conceito] relegado à ficção científica", alega a empresa, citando recentes acordos da Europa sobre mineração de rochas espaciais e um plano da NASA para recuperar um asteroide. A partir da rocha, a empresa estenderia cabos que sustentariam o topo da estrutura.
O período de deslocamento da torre seria de 24 horas, para que ela passasse no mesmo lugar a cada dia na mesma hora. A empresa já chegou até mesmo a definir onde a construção da megaestrutura seria feita: Dubai. "[A cidade] tem provado ser uma especialista na construção de edifícios altos a um custo de 20% da construção em Nova York", diz.
Uma vez finalizada, a estrutura seria transferia a sua órbita final. Até mesmo o ritmo de trabalho dos pedreiros que ergueriam (ou desceriam?) o prédio já foi pensado, como pode ser visto abaixo:
Reprodução
A estrutura ainda teria algum grau de autossuficiência - o que seria importante, já que não seria tão fácil assim levar provisões até lá. Ela teria painéis solares em sua parte superior, acima das nuvens, para coletar energia solar, e usaria um circuito semiaberto para gerenciar suas provisões de água.
Além disso, ela também seria capaz de captar água a partir da umidade do ar, e usaria elevadores eletromagnéticos para contornar as restrições impostas por elevadores a cabo. Mais imagens do projeto podem ser vistas abaixo:
Reprodução
Reprodução
Como as condições de vida mudariam radicalmente entre os andares do edifício, a empresa também considerou que as janelas precisariam ser diferentes dependendo da altura. Isso por causa das diferenças de pressão e temperatura (muito menores nos andares mais altos).
"Por exemplo, embora possa haver o benefício de 45 minutos a mais de luz do sol a uma elevação de 32 mil metros [nos andares superiores], o quase-vácuo e a temperatura de -40ºC impediria que as pessoas saíssem sem roupas de proteção", diz.
Reprodução
O edifício também teria, em alguns andares, plataformas para troca de bens e pessoas. Seria por meio delas que os ocupantes do prédio entrariam, usando algum sistema de transporte aéreo. Para sair, por outro lado, a empresa tem um plano mais empolgante: paraquedas. Os ocupantes que precisassem voltar para casa com urgência poderiam simplesmente pular das janelas de alguns andares e descer até a Terra, como ilustrado pela imagem lá de cima.
Vale notar, no entanto, que o projeto por ora é só isso: um projeto. Não é, porém, algo sem fundamento: numa declaração enviada à NBC News, a empresa ressalta que "se a recente explosão em torres residenciais provou que o preço por metro quadrado aumenta com a altura, então a Analemma Tower baterá recordes de preços, justificando seu custo elevado.
Além disso, a Clouds Architecture Office recentemente fez uma parceria com a NASA para construir uma habitação para humanos em Marte, o que sugere que a empresa já tem algum nível de conhecimento sobre projetos de escala espacial.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Saiba como ganhar dinheiro fazendo legendas para a Netflix


A Netflix desenvolveu uma plataforma para avaliação e contratação de tradutores pelo mundo. Chamada HERMES, a ferramenta apresenta um questionário dividido em cinco partes com opções de múltipla escolha que devem ser respondidas num determinado espaço de tempo.
A ideia é testar a eficiência dos candidatos quanto ao entendimento do inglês, à tradução de frases idiomáticas, identificação de erros técnicos e linguísticos, e sua proficiência em legendagem. Com base nos trabalhos que essas pessoas realizarem, a empresa será capaz até de identificar em quais gêneros cada um se sai melhor.
A empresa diz que resolveu criar essa plataforma devido à bagunça que é a área de tradução. "Não existe um registro comum através de uma organização profissional que capture o número total de tradutores profissionais de mídia ao redor do mundo", comenta a Netflix, em nota.
"Por exemplo, a quantidade de legendadores profissionais em holandês é estimada em cerca de 100 a 150 indivíduos no mundo. Sabemos isso por causa de pesquisa de mercado conduzida pela Netflix durante nosso lançamento na Holanda, vários anos atrás, mas isso é um 'chutestimativa' bem anedótico e os números reais permanecem desconhecidos para a indústria."
Claro que a intenção não é simplesmente organizar o mercado. A Netflix precisa de mão de obra para tradução. Cinco anos atrás, o serviço de streaming suportava apenas inglês, português e espanhol; hoje, são mais de 20 idiomas, incluindo coreano, chinês, árabe e polonês.
Interessados em participar do processo seletivo da companhia podem se inscrever por este link. Faz só duas semanas desde que o HERMES foi lançado, mas "milhares" de candidatos já concluíram o teste, segundo a Netflix. Cada um deles ganha uma nota e vai para seu banco de dados.

sábado, 1 de abril de 2017

Saiba qual operadora tem a internet móvel mais cara e mais barata do Brasil


O site comparador de pacotes de telefonia Melhor Plano divulgou nesta semana um levantamento que compara o preço médio das franquias de internet móvel oferecidas pelas principais operadoras do país. O levantamento calcula qual empresa oferece o gigabyte mais caro e qual tem o gigabyte mais barato.
Segundo o estudo, os preços podem variar muito dependendo do pacote contratado. Quem usa um plano com limite de até 2 GB, por exemplo, paga, em média, R$ 38,55 por gigabyte. Já quem opta por uma franquia maior (e, consequentemente mais cara), de 4 GB a 6 GB, está pagando, na verdade, uma média de R$ 25,84 por gigabyte.
Ou seja, quanto maior o limite de dados contratado, menor é o preço por gigabyte - ainda que o pacote total custe mais caro. Um bom exemplo é a operadora Nextel, que tem os planos de até 2 GB mais caros do país, mas, por outro lado, oferece os planos de mais de 6 GB mais baratos, levando em conta só o preço por giga.
Um plano de até 2 GB na Nextel custa mais de R$ 60 por giga contratado, em média. Já nos planos de 6 GB a 10 GB, o valor pago por cada gigabyte cai para menos de R$ 20. Ou seja: quanto maior o limite, menor o valor do giga. A tendência se repete entre outras operadoras, com exceção da Vivo.
No caso da Vivo, acontece o contrário: quanto maior o limite de dados, mais caro o gigabyte. Em planos de até 2 GB, a internet móvel da Vivo custa, em média, cerca de R$ 30 por giga. Já nos planos de 4 GB a 6 GB, o preço do giga sobe para R$ 34. Ultrapassando os 6 GB, o valor salta para mais de R$ 40.
Reprodução 
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O levantamento do site Melhor Plano também mostra que o preço pode mudar muito de acordo com a região do cliente. Os DDDs mais caros do Brasil, segundo o estudo, ficam no Paraná, onde o gigabyte custa, em média, R$ 44,60. Já o DDD mais barato é o do Ceará: média de R$ 27,03 por gigabyte.
A média nacional mostra que os planos que mais compensam em custo-benefício não são os de menor limite e nem os de maior limite. Colocando na balança todos os pacotes de todas as operadoras, o levantamento mostra que os planos de 6 GB a 10 GB são os mais vantajosos: média de R$ 22,48 por gigabyte.

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