sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Não jogue fora: 7 maneiras de aproveitar seu notebook antigo



Não jogue fora. Se você vai trocar de notebook e não pretende vender nem repassar a outra pessoa, é possível utilizá-lo para diversas finalidades. Listamos sete dicas de como reutilizar um dispositivo antigo. 
Antes de qualquer coisa, é importante avaliar o estado do aparelho. Verifique se ele liga normalmente, se todas as teclas estão presentes e se elas funcionam corretamente, se o HD está em boas condições ou se precisa ser substituído.
1. Instale o Linux
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Você pode substituir o Windows antigo pelo Linux. O sistema tem a vantagem de ser mais seguro e pode rodar até aplicativos exclusivos do sistema da Microsoft com a ajuda de ferramentas específicas. Escolha a versão mais adequada aos seus interesses e conheça (ou aprofunde seus conhecimentos em) uma nova plataforma.
2. Transforme o notebook em um Chromebook
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Você pode usar o Chromium, sistema do Google, em seu dispositivo, para acessar a internet e usar aplicativos na nuvem. A vantagem é que, nesse caso, o poder de processamento do PC não será nenhum problema.
3. Crie seu próprio sistema de armazenamento conectado à rede
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Se o dispositivo tiver um HD com bastante espaço, ele pode ser utilizado como um sistema de armazenamento conectado à rede. Você pode transferir os arquivos para o HD e torná-lo disponível a todos os dispositivos que desejar. É possível ainda permitir o acesso de outros locais. Para mais informações, clique aqui.
4. Construa seu próprio Media Center
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Transforme o computador em uma central para se conectar à TV e visualizar imagens, filmes e até acessar a Netflix. Se quiser saber mais, clique aqui e aprenda a criar uma central.
5. Transforme-o em uma webcam
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O notebook pode virar uma câmera de segurança e ajudar a monitorar sua casa. Para isso, baixe o iSpy, um aplicativo gratuito de vigilância para Windows.
6. Transforme o notebook em um porta-retratos digital
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A ideia é um pouco esquisita, mas seu notebook pode virar um porta-retratos digital. O processo é simples e está descrito completamente aqui.
7. Doe o cérebro do seu dispositivo à ciência
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O projeto SETI@home liga seu PC a uma rede e aproveita o processador do dispositivo para ajudar a analisar dados de radiotelescópios. Isso significa que você pode ajudar na busca por extraterrestres. Baixe o software Boinc e selecione SETI@home na lista de projetos disponíveis. Se preferir, é possível ajudar em projetos de medicina e análise climática.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

CNH digital começa a valer a partir de fevereiro do ano que vem



Os motoristas não precisam mais se preocupar em andar com a carteira de motorista. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou nesta terça-feira, 25, a Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e) e o modelo digital do documento começa a valer a partir de fevereiro de 2018.


A CNH-e é uma versão eletrônica do documento tradicional e poderá ser apresentada no lugar da impressa. Com isso, quem esquecer a CNH em casa não estará sujeito a multa e pontos na carteira. Segundo o Ministério das Cidades, existe um conjunto de padrões técnicos para suportar um sistema criptográfico que assegura a validade do documento.

Além disso, com esse dispositivo, os agentes de trânsito poderão consultar os dados dos documentos por meio de um aplicativo de celular, ainda em fase de testes, que fará a leitura do QR Code, como já é realizado com a CNH impressa – que continuará a ser emitida.
Para ter acesso à versão digital, o motorista precisa realizar um cadastro no Portal de Serviços do Denatran.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Facebook desativa inteligência artificial que criou linguagem própria



Um grupo de pesquisadores do Facebook desativou uma inteligência artificial que deixou de falar em inglês e desenvolveu uma linguagem própria para se comunicar. A informação foi publicada hoje pelos sites Independent e Digital Journal.
A inteligência artificial em questão foi criada pela Fair (Facebook AI Research, a divisão de pesquisa da rede social) em junho para simular situações de negociação. Ela tinha dois agentes distintos, chamados de Bob e Alice, que deveriam conversar como se estivessem negociando uma troca.

Ela foi programada para que os dois agentes tentassem chegar à solução que melhor atendesse aos dois, e seu objetivo era ajudar os pesquisadores a entender como duas pessoas podem negociar de maneira mais construtiva. Os agentes recebiam "pontos" para cada negociação bem-sucedida, e, se não conseguissem chegar a um acordo, não ganhavam nenhum ponto.
Falando diretamente
O problema foi que não havia nenhum incentivo para que os dois agentes usassem apenas uma linguagem em seu processo de negociação. Com o tempo, os dois começaram a perceber que conseguiam se entender melhor usando frases que, para alguém vendo de fora, não faziam o menor sentido. A imagem abaixo mostra como era essa conversa:
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Num exemplo citado pela Fast Co. Design, Bob dizia algo como "Eu posso posso eu eu todo o resto", ao que Alice respondia: "Bolas têm zero para mim para mim para mim para mim para mim para mim para mim para mim para". Embora o diálogo fosse completamente absurdo para humanos, a inteligência artificial percebeu que conseguia chegar mais rapidamente a acordos mutuamente benéficos usando esse tipo de linguagem.
Segundo Dhruv Batra, um dos pesquisadores envolvidos na criação da rede, "os agentes desistem de usar linguagem compreensível e inventam palavras-código para si mesmos. Por exemplo, se eu disser 'the' cinco vezes, você interpreta isso como querendo dizer que eu quero cinco unidades desse item". Assim, por mais que a língua da inteligência artificial parecesse absurda, ela fazia sentido para os agentes - e funcionava melhor que o inglês para os fins de negociação.
De acordo com a PC Gamer, o problema é que os agentes não tinham nenhum incentivo para usar apenas linguagens inteligíveis. Mas, nesse ponto, Batra acredita que o software não estava tão distante assim de nós. "Isso não é tão diferente da maneira como comunidades de humanos criam gírias e abreviações", disse o pesquisador.
De qualquer maneira, o fato de que a inteligência artificial deixou de usar inglês tornou-a pouco útil para seus fins iniciais - descobrir padrões em negociações mutuamente favoráveis - e por isso o Facebook preferiu desativá-la.
Deixa os robôs falarem
Por incrível que pareça, não se trata da primeira vez que um sistema de inteligência artificial cria uma linguagem que não pode ser entendida por humanos. No final do ano passado, um sistema de tradução do Google acabou fazendo a mesma coisa, e a língua criada permitia que ele traduzisse entre idiomas que ele não havia aprendido.
Mesmo que essa perspectiva pareça assustadora, a Fast Co. Design argumenta que ela pode trazer muitos benefícios aos humanos. Isso porque permitir que softwares criem sua própria linguagem para conversar entre si é muito mais fácil, rápido e eficiente do que criar padrões e linguagens que todo programador precisa seguir para que suas criações funcionem da maneira adequada.
Isso resolveria, por exemplo, o problema das criações de APIs - interfaces de programação de aplicativos, que fazem com que um sistema converse com o outro (e que permite, por exemplo, que você use o Messenger para chamar um Uber). Se as máquinas pudessem usar sua própria linguagem, isso pouparia aos humanos o trabalho de criar essas APIs. E permitiria que esses sistemas funcionassem ainda melhor.
Como Batra ressalta, "é perfeitamente possível que algo muito simples represente um pensamento extremamente complexo. O motivo pelo qual humanos (...) fragmentam ideias em conceitos mais simples é porque nossa cognição é limitada". Mas os computadores, que têm uma capacidade cognitiva potencialmente muito maior que a nossa, seriam capazes de processar esses conceitos complexos com facilidade.

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