quarta-feira, 28 de junho de 2017

Adolescente investe em bitcoin e vira milionário aos 18 anos


Erik Finman, como muitos adolescentes, não gosta de estudar. A diferença é que ele fez uma aposta com os seus pais de que se, aos 18 anos, ele fosse milionário, não precisaria ir para a faculdade.
Graças aos seus investimentos em bitcoin e à atual valorização da moeda virtual, ele atingiu o seu objetivo e não precisará conseguir um diploma. Atualmente, ele possui 403 bitcoins, que estão valendo em torno de US$ 2.700 cada, o que resulta em um total de US$ 1,08 milhão. Além disso, ele também tem investimentos menores em outras moedas virtuais, como litecoin e ethereum.

O rapaz norte-americano começou a investir em bitcoin em 2011, quando tinha 12 anos. Seu irmão tinha comentado sobre as moedas virtuais e ele aproveitou os US$ 1.000 que tinha ganho de presente da avó, conseguindo ganhar US$ 100 mil.

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Aos 15 anos, ele ficou frustrado com os professores do ensino médio e pediu para seus pais para deixar a escola tradicional. ”Um professor me disse para abandonar a escola e trabalhar no McDonald's porque era tudo o que eu iria conseguir da minha vida”, afirmou em entrevista para a CNBC.
Com os US$ 100 mil dos investimentos, ele se mudou para o Vale do Silício e criou uma empresa de educação online para que alunos frustrados como ele pudessem assistir a vídeo aulas com outros professores. Em 2015, ele vendeu a empresa por 300 bitcoins, que na época valiam em torno de US$ 200, e voltou a investir na moeda digital.
Desde então, Finman tem gerenciado as finanças da família, além de seus próprios investimentos e participou de alguns projetos. Atualmente, ele está trabalhando com a NASA para lançar um foguete.
Apesar de analistas de mercado afirmarem que a bitcoin já atingiu seu valor máximo, Finman acredita que dias melhores ainda estão por vir. "Pessoalmente, acho que a bitcoin vai valer um milhão de dólares por moeda", disse.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Empresa instala cabo de rede de R$ 1,6 bilhão que liga Brasil a EUA



A empresa de telecomunicações Seaborn Networks finalizou nesta semana a implantação do Seabras-1, um cabo de rede de 10,8 mil quilômetros que conecta diretamente o Brasil aos Estados Unidos. O cabo, que teve um custo total de US$ 500 milhões (cerca de R$ 1,63 bilhão), será capaz de suportar tráfegos de dados de até 72 Tbps.
O Seabras-1 funcionará como uma conexão entre as cidades de São Paulo e Nova York. Segundo a empresa, ele será o primeiro a ligar diretamente esses dois centros comerciais. Ao mesmo tempo, segundo informa o Telesíntese, ele terá ramais que conectam também o Rio de Janeiro e Fortaleza, além das cidades de Ashburn, Miami e Saint Croix (nos EUA), Halifax (no Canadá) e Toninas (Argentina), conforme o esquema abaixo:

Reprodução
São 125 repetidores de sinal ao longo dos mais de 10 mil quilômetros do cabo, e ele consegue atingir sua velocidade de 72 terabits por segundo graças a seis pares de fibra óptica que o compõem. Para chegar até São Paulo, ele desemboca em Praia Grande e, de lá, se conectará a um backbone (um cabo de rede central) que o ligará aos principais data centers da região metropolitana. Abaixo, é possível ver imagens da chegada do cabo a Praia Grande:
Reprodução
Com a finalização da instalação, a estimativa é que o cabo comece a funcionar no segundo semestre deste ano. O dinheiro do projeto foi arrecadado entre um fundo de equidade dos EUA, o Partners Group, e empréstimos junto aos bancos Natixis, Santander, Commerzbank e Intesa Sanpaolo.

domingo, 18 de junho de 2017

Governo dos EUA vai checar as redes sociais de quem quiser tirar visto


É melhor você tomar cuidado com o que publica no Facebook ou em qualquer outra rede social, principalmente se pretende viajar para os Estados Unidos. Uma nova medida adotada pelo governo de Donald Trump obriga que qualquer pessoa tenha que preencher um questionário com dados sobre as redes sociais utilizadas nos últimos cinco anos.
A nova etapa de checagem foi aprovada no último dia 23 pelo Escritório de Gestão e Orçamento. Polêmica, a norma foi bastante criticada por profissionais e acadêmicos ligados ao setor educacional.

Apesar de só ter entrado em vigor agora, a medida já estava sendo discutida pelo menos desde 2015, ainda no governo de Barack Obama. Em dezembro do ano passado, após a eleição de Trump, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos aprovou a proposta, que deixa os processos de emissão de vistos mais criteriosos.
Além das informações sobre as redes sociais, as autoridades consultares também vão pedir aos interessados em obter o documento que garante acesso ao país norte-americano dados como todos os números de passaportes anteriores, endereços de e-mail e números de telefone.
Além disso, os solicitantes também podem ser obrigados a responder perguntas relacionadas com informações pessoais sobre endereços, locais de trabalho e viagens realizadas nos últimos 15 anos.
De posse dessas informações, a expectativa do governo Trump é de que as autoridades possam determinar de forma mais rigorosa quem pode ou não entrar nos Estados Unidos. “Essas informações são necessárias para confirmar a identidade ou conduzir uma verificação de segurança nacional mais rigorosa", explica uma autoridade do Departamento de Estado, conforme reportado pela agência Reuters.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Justiça confirma prisão perpétua ao maior traficante da Deep Web


Um tribunal de apelações negou o pedido de Ross Ulbricht para rever sua pena, e agora o homem apontado como criador e administrador do que um dia foi considerado o maior site de transações ilegais da Deep Web terá de passar o resto da vida na cadeia.
A pesada sentença foi dada em maio de 2015, três meses após a Justiça dos Estados Unidos tê-lo considerado culpado por uma série de crimes ligados ao Silk Road, um espaço em que se podia comprar drogas, identidades falsas e ferramentas hackers, entre outros produtos e serviços ilegais.
Ulbricht ocupava seu posto usando o pseudônimo "Dread Pirate Roberts" e, segundo reporta o TechCrunch, tentava convencer a Justiça de que a coleta do seu número de IP, peça chave no caso, foi feita sem mandado, o que violaria seus direitos constitucionais.
O tribunal de apelação responsável por analisar o pedido entendeu que não houve ilegalidades processuais, mantendo a sentença aplicada originalmente.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Pesquisadores vão usar células-tronco para tentar ressuscitar pessoas



Células-tronco são o milagre da medicina moderna e há pesquisadores explorando seu potencial para tudo quanto é problema, incluindo diabetes e esclerose lateral amiotrófica (ALS), a doença que inspirou o desafio do balde de gelo em 2013. Uma empresa, porém, quer extrapolar os limites do que vem sendo estudado para descobrir se essas células são capazes de reviver pessoas que já se foram.
A ideia partiu da Bioquark, que fica na Filadélfia. Segundo reporta o STAT, a empresa planeja lançar um estudo até o final deste ano sobre a possibilidade.
A ideia deles é injetar células-tronco na medula espinhal de gente que tenha tido a morte cerebral declarada. Isso, em conjunto com a injeção de uma mistura de proteínas, estimulações elétricas do sistema nervoso e terapia a laser no cérebro, supostamente faria com que o morto deixasse de ser morto.
Os pesquisadores esperam que o tratamento force o crescimento de novos neurônios e a sua conexão uns com os outros, fazendo o cérebro voltar a funcionar.
A Bioquark ainda sequer chegou a testar o método em animais. A empresa vinha conduzindo estudos em Rudrapur, na Índia, desde abril de 2016, mas, em novembro daquele ano, foi interrompida pelo governo, que disse não ter concedido qualquer autorização à empresa. Agora, o CEO Ira Pastor diz que eles estão de mudança para um país na América Latina.
Os vários poréns
O STAT conversou com uma série de especialistas, inclusive aqueles responsáveis por experimentos nos quais a Bioquark se apoia para o seu estudo, e nenhum deles acredita que a empresa terá sucesso. No ano passado, quando se soube das intenções, dois médicos publicaram um artigo criticando fortemente a equipe de Pastor, que acusaram de dar uma "esperança cruel e falsa de recuperação" a familiares.
Além da desconfiança, há também problemas éticos e conceituais a se levar em conta. Um deles diz respeito à declaração de morte: um estudo sobre 38 trabalhos publicados ao longo de 13 anos descobriu que, se as diretrizes da Academia Americana de Neurologia sobre morte cerebral fossem seguidas à risca, nenhum paciente jamais teria sido tratado para recuperar as funções do cérebro no país.
Há que se considerar ainda que existem drogas e venenos que imitam morte cerebral; se a Bioquark fizesse testes em pessoas assim, poderia matá-las de verdade. Além disso, como uma pessoa tecnicamente morta poderia concordar com sua participação num experimento como esse?

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Bug no Windows permite que qualquer site trave seu computador


No que soa como uma homenagem sem graça a versões noventistas do Windows, foi descoberto recentemente que edições mais modernas do sistema operacional carregam um bug que, no passado, gerou muita dor de cabeça a quem tinha computador com o software da Microsoft.
A falha que afetava Windows 95 e 98 fazia com que a máquina parasse de funcionar caso houvesse tentativa, interna ou externa, de acessar um arquivo de nome específico.
Como lembra o Ars Technica, a questão era que o Windows separava alguns nomes para uso especial, e o que dava problema — "con" — servia para que o sistema lidasse com consoles físicos como teclado e monitor. Se o usuário tentasse chegar a um "c:\con\con", ou um site quisesse logar um arquivo pelo caminho "file:///c:/con/con", o computador seria trancado e só voltaria a funcionar depois de um reboot.
O mesmo tipo de problema existe nos Windows 7 e 8.1, só que com o arquivo de nome "$MFT". Conforme explica o Ars, trata-se de um dos arquivos especiais de metadados usado pelo sistema de arquivos NTFS; ele está escondido e é inacessível para a maior parte dos softwares. Só que, se o usuário tentar usá-lo como diretório — num caminho para outro arquivo, fazendo algo como "c:\$MFT\123" —, o computador é lacrado.
Nem todos os navegadores têm caminho livre até o $MFT, mas o Internet Explorer é uma das exceções. Assim, um desenvolvedor pode criar uma página que tenha instruções para que uma de suas imagens seja carregada usando o $MFT como diretório, o que faria com que a máquina do visitante desse pau pouco tempo após o acesso. Em alguns casos, o bug causa uma "tela azul da morte"; em outros, o efeito é tão forte que é preciso dar reboot.
A Microsoft ainda não se pronunciou a respeito da questão. O bug afeta também o Windows Vista, mas, como ele perdeu suporte, fica a expectativa por uma resolução para as outras duas versões do sistema — afinal, o 7 é usado por 48,5% dos computadores do mundo e o 8.1, por quase 7%.

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