terça-feira, 12 de abril de 2016

Caminhões autônomos participam de testes na Europa




Seis fabricantes, entre elas a Volvo e a Daimler, provaram através de testes a viabilidade de caminhões autônomos conseguirem fazer uma viagem ao redor do continente inteiro. 

Os testes fizeram parte de uma competição promovida pelo governo holandês, chamada de ‘European Truck Platooning Challenge’, que também se refere ao método de uma frota de caminhões autônomos acompanharem outros em uma estrada. De acordo com o observado, o método usou menos combustível e emitiu menos dióxido de carbono.

Os veículos começam as provas de diferentes partes da Europa e terminaram no Porto de Rotterdam, na Holanda. A comprovação do trabalho dos caminhões pode ser um ponto positivo para empresas passarem a utilizá-los para transportar carga pelo continente.


Via Engadget,olhar digital 

Google vai permitir que usuários usem Android apenas por comandos de voz

Atualmente, o Android aceita comandos de voz apenas por meio de assistentes virtuais e apps específicos, como o Google Now, útil para pesquisas na web. Em breve, porém, usuários poderão navegar por todo o sistema operacional do Google e fazer qualquer coisa sem precisar usar as mãos.
Ainda em estágio de testes, o Voice Access é um sistema de acessibilidade desenvolvido pelo Google que permitirá ao usuário trocar de tela, abrir apps, enviar mensagens e fazer ligações, entre outras funções, apenas por meio de comandos de voz, como "Abra o Chrome" e "Vá até a tela inicial". 
O Google garante que o app permitirá que comandos de voz substituam toda a interface touchscreen do celular, mas não revelou quando o Voice Access será liberado em definitivo. A empresa disse também que o objetivo é ajudar pessoas com algum tipo de deficiência física, temporária ou permanente, a usar melhor seus smartphones.

8 dicas para conviver com o limite de dados da internet banda larga



Se você é cliente da Vivo, provavelmente já está ciente da implantação do limite de consumo de dados da internet banda larga. A tendência é que outras operadoras adotem a mesma prática. Para evitar gastar toda a franquia mensal em apenas alguns dias, oOlhar Digital separou algumas dicas de como economizar dados.

Mudança radical
Quem quiser escapar da novidade, a melhor opção é trocar a instalação da internet de forma radical. Os planos com fibra óptica não serão afetados pelos limites (exceto na Vivo). Por conta disso, veja se você será afetado pelo limite de dados da internet fixa.
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Entre as vantagens da fibra óptica, destacam-se a estabilidade da conexão e a velocidade de transferência de dados. A principal desvantagem é que muitas vezes o preço para esse tipo de plano é maior.
Outra opção que poderia ser interessante para fugir do limite de dados seria apostar na internet à rádio, mas a tecnologia não é utilizada em grande escala no Brasil e, por isso, os preços são altos para consumidores comuns. Em dias de chuva, a conexão também pode deixar a desejar.
Streaming com moderação
Claro que essa dica não é nada divertida, principalmente para os cinéfilos de plantão que não vivem longe do Netflix. No entanto, o uso desse tipo de serviço é o principal vilão do limite de dados, conforme mostrado em um experimento que mediu o consumo médio dos internautas.
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Vale lembrar também que a Vivo já avisou que quem usa YouTube e Netflix terá que pagar mais pela internet. Ou seja, agora você terá outro motivo para evitar assistir todas as temporadas de Friends e Grey’s Anatomy em apenas alguns dias. Mas, calma, também não precisa abrir mão de sua TV para relaxar em uma canoa. 
Ladrões de dados
Se você utiliza internet Wi-Fi é melhor alterar suas configurações de segurança para impedir que seus vizinhos roubem sua conexão. Se isso estiver acontecendo, você será prejudicado e dificilmente conseguirá provar para sua operadora de internet que não realizou o download de 15 jogos pela Steam.
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Para evitar, a primeira coisa a fazer é descobrir se alguém está conectado em sua rede e depois trocar a senha.
Desconecte-se
Se você não está utilizando a internet, é melhor desconectar-se. E se não estiver nem usando o computador, desligue-o.
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Além de economizar dados de internet que são consumidos em tarefas que rodam em segundo plano, a medida também ajuda a economizar energia elétrica.
Agregados
Cada vez mais aparelhos contam com acesso à internet sem fio. Smartphones, tablets, videogames Smart TVs e até eletrodomésticos já se conectam à rede. Assim como os computadores, eles também comem uma boa parcela de dados.
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No caso dos dispositivos móveis e de videogames, as atualizações de aplicativos e jogos ajudam a acabar rapidamente com a franquia de dados contratada. Desconecte-os quando possível.
YouTube do passado
Se você não quer abrir mão do streaming, uma opção viável é regular a qualidade dos vídeos que são exibidos no portal.
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Quem pretende economizar ou não faz tanta questão de assistir às mídias em Full HD, pode optar pela reprodução em 480p, por exemplo. Na barra de ferramentas de cada vídeo há a opção para a configuração da qualidade.
Atualizações programadas
Os sistemas operacionais e os aplicativos evoluem a cada dia com melhorias. No entanto, nem todos os programas necessitam urgentemente de atualizações. Programe-se para atualizá-los apenas quando for conveniente.
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Além disso, os jogadores de videogame não precisam abrir mão da jogatina online, basta reprogramar o download de atualizações de jogos pouco utilizados do console.
Programas de controle
Alguns programas ajudam a medir o consumo de dados da banda larga. Geralmente a instalação é simples e as informações são mostradas de forma prática.

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Algumas dicas de softwares gratuitos para este fim são: NetWorx, Glasswire e o NetLimiter

Vivo diz que quem usa YouTube e Netflix terá que pagar mais pela internet




Christian Gebara, executivo da Telefônica/Vivo responsável pela recente fusão com a operadora GVT, falou em entrevista ao Tecnoblog a respeito da polêmica adoção do limite de dados em internet fixa que a empresa começou a adotar este ano. Segundo ele, quem faz uso de plataformas de streaming, como YouTube e Netflix, terá de pagar planos mais caros.

Perguntado sobre como esse limite no uso afeta os usuários, Gebara disse que apenas "uma porcentagem muito baixa" dos usuários será prejudicada, enquanto aqueles que fazem uso leve - nas palavras do executivo, "e-mails e navegação" - serão beneficiados. "Quem faz uso de streaming de vídeos, por exemplo, naturalmente terá que pagar mais", afirmou.
Entretanto, este cálculo mostra que os limites oferecidos atualmente pela Vivo e outras operadoras, como NET e Oi, não são suficientes para os hábitos de muitos dos consumidores. Para a Vivo, porém, essas estimativas estão erradas e são "exageradas", dizendo que foi feita uma análise em sua própria rede de usuários.
Ainda de acordo com Gebara, "a ideia é que o consumo seja como uma conta de luz, onde o cliente pagará apenas o que precisar". O executivo também diz que a adoção de limite de dados em internet fixa, sob pena de corte de conexão, é uma tendência mundial e"um caminho sem volta". Ele não respondeu a acusação de que esse modelo de cobrança fere o Marco Civil da Internet.

Chrome e Firefox bloqueiam acesso ao KickassTorrents



Há algumas horas usuários de Chrome e Firefox começaram a enfrentar dificuldades para acessar o KickassTorrents porque o site - um dos maiores de torrent do mundo - foi bloqueado pelos navegadores por supostamente levar os internautas a ambientes perigosos.
O bloqueio atinge a URL Kat.cr. No Chrome, usuários que tentam acessa-la encontram uma tela vermelha avisando que hackers podem estar por trás do site. No Firefox ocorre algo semelhante e um banner diz que a página foi denunciada por fraude.
TorrentFreak conversou com o pessoal do KickassTorrent, que informou estar verificando o problema. No ano passado o site foi sinalizado diversas vezes por ter sido ligado a um anunciante malicioso e, embora a situação tenha sido resolvida em questão de horas, levou dois dias para que ocorresse o desbloqueio.

Usuários protestam contra o limite de dados na internet fixa




A franquia de dados na internet fixa, anunciada pelas principais operadoras de telecomunicações do Brasil e em vigor em alguns planos desde o início do ano, tem preocupado muita gente. A medida, classificada como ilegal pela Proteste, gerou o protesto de diversos consumidores que pedem à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que impeça a mudança.

Uma petição online no site Avaaz contra o limite de navegação, criada em 22 de março, soma mais de 330 mil assinaturas. "Nós entendemos que a Anatel não pode se omitir e aceitar essa mudança, porque o consumidor é quem vai sair perdendo. Uma mudança como essa precisa passar por uma ampla discussão antes de ser aprovada. Isso é um retrocesso", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

Reprodução

Outros usuários decidiram protestar usando o Facebook, com a criação do "Movimento Internet Sem Limites". A página, criada no último sábado, 9, já conta com 176 mil curtidas.

A Anatel, responsável por fiscalizar as empresas do setor, não vê problemas na cobrança por franquia na internet fixa.  "Não existe um único consumidor, então para quem está abaixo da média, consome menos, o limite é melhor", afirma Carlos Baigorri, superintendente de Competição da Anatel.
A agência explica que os limites são calculados com base em um consumo médio. "Muitas vezes se faz o preço pela média do perfil de consumo. Isso significa que há aqueles que consomem acima da média e os que consomem abaixo da média. Ou seja, quem consome menos paga por quem consome mais", declara o superintendente.

TIM COOK LIGA PARA BRASILEIRO PARA SE DESCULPAR SOBRE A MÁ ASSISTÊNCIA TÉCNICA PRESTADA



Não é nada comum grandes executivos de empresas entrarem diretamente em contato com seus consumidores. Steve Jobs fazia isso discretamente, vez por outra, respondendo e-mails. E parece que Tim Cook procura seguir a mesma linha.
Esta semana, um brasileiro recebeu uma ligação diretamente do CEO da Apple. E nos contou como foi.
O Juliano é um usuário comum, como qualquer um de nós, e recentemente comprou um Apple Watch usado de um amigo. Até aí, tudo bem.
Depois de uns 2 meses de uso, ele ficou em dúvida como funcionava o backup dos dados do aparelho. Como o Watch ainda estava na garantia, resolveu ligar para o atendimento da Apple, em busca de uma resposta. Porém, durante a ligação, a conversa tomou outro rumo: após averiguar o número de série, o atendente começou a fazer algumas perguntas em relação ao estado do relógio, pois teoricamente ele fazia parte de um lote com defeito de fabricação. A parte traseira de alumínio já estava toda descascada no logotipo da Maçã e em outros lugares, o que não é nada normal para um dispositivo Apple com menos de um ano de uso. Então o atendente perguntou se ele não queria enviar o aparelho para análise e possível troca, e foi o que Juliano fez.
Apple Watch com problemas
O processo todo de envio, análise e devolução demorou 20 dias e foi então que os problemas começaram.

Trapalhadas da assistência

Para a surpresa do brasileiro, o relógio que voltou foi exatamente o mesmo, sem nenhuma alteração e ainda faltando uma peça: a tampa do conector de diagnóstico do relógio, situado na parte interna do encaixe da pulseira.
Apple Watch com problemas
Na explicação, foram enfáticos: problema apenas estético, sem direito à troca. Uma informação bem diferente daquela passada por telefone e que originou tudo isso.
Mas o que mais incomodou Juliano não foi o fato deles terem se negado a realizar a troca, mas de terem devolvido o relógio em um estado pior do que ele enviou, faltando uma peça. Ao ligar novamente para reclamar disso, passaram ele para o setor avançado, que exigiu o envio de fotos do caso. Ao final, concluíram: “Não há problema em usar o aparelho sem a tampa“.
Indignado, o brasileiro resolveu usar o novo canal de suporte no Twitter para protestar contra o que classificou de “absurdo”. Além disso, enviou um email diretamente a Tim Cook, relatando o caso.
Fui sucinto no e-mail. Disse que estava tendo problemas, que ninguém queria me ajudar, informei o número do caso e disse que eu não queria fazer parte do 1% de usuários insatisfeitos do Watch. Enviei o e-mail na terça, 5 de abril.

O telefonema

Dois dias depois, na quinta (7), o iPhone de Juliano tocou. Era uma ligação internacional, que ele rapidamente concluiu ser provavelmente do suporte da Apple tentando resolver o caso.
Ao atender, a voz do outro lado perguntou em inglês se era o Juliano, e ao responder que sim, ela se identificou:
Aqui é o Tim Cook, da Apple. Eu li o seu email e quero lhe pedir desculpas. Vamos solucionar seu caso e você não fará parte do 1%. Tudo bem?
Meio chocado, Juliano apenas conseguiu gaguejar algumas palavras e logo Tim passou para outro atendente, que falava português com forte sotaque.
Juliano nos contou como foi:
“O rapaz disse que ligava do escritório do CEO da Apple, Tim Cook, que ele havia lido meu e-mail e estava preocupado pois queria que eu ficasse satisfeito com o produto. Me informou que vão recolher meu aparelho para análise (pois os engenheiros acham que houve um problema na anodização do alumínio e por isso o botão da pulseira parece oxidado) e irão me enviar um Watch na “caixa branca”. Depois de perguntar, ele me explicou que enviarão um novo aparelho, lacrado na caixa, e que eu posso escolher a cor, além de sugerir uma das novas pulseiras de Nylon. Acabei escolhendo um Watch cinza espacial e a pulseira de nylon preta”.
Final feliz, para um problema que poderia ter sido evitado logo no início. O suporte técnico acabou criando um problema que, para o cliente, nem existia, e com suas trapalhadas quase transformou um usuário satisfeito em insatisfeito. Nos Estados Unidos, o suporte não costuma cometer este tipo de erro, e o que esperamos é o mesmo nível de qualidade aqui no Brasil, para que os clientes sejam sempre bem atendidos, sem a necessidade de Tim Cook intervir.

Criador da web pede que brasileiros rejeitem propostas de censura e vigilância



Em uma carta aberta enviada ao Legislativo brasileiro nesta semana, Tim Berners-Lee, inventor da World Wide Web, faz um apelo para que os legisladores rejeitem as propostas incluídas no relatório da  CPI dos crimes cibernéticos, instaurada no ano passado para investigar suspeitos de desvio de dinheiro de bancos e crimes e violações dos direitos humanos na internet, como o vazamento de fotos íntimas, e de pornografia infantil.

"Propostas que ameacem a neutralidade da rede ao fornecer novos poderes para bloquear aplicativos ou retirar conteúdo do ar são profundamente preocupantes, pois representam um duro golpe contra a liberdade de expressão online", afirma.

O relatório inclui 6 projetos de lei capazes de diminuir a liberdade dos brasileiros na rede, pedindo, inclusive, a remoção de conteúdos que critiquem políticos.

"Permitir a identificação de pessoas associadas a endereços IP sem um mandado judicial pode constituir uma ameaça à privacidade online – criando um efeito inibidor da liberdade de expressão, e com repercuções negativas para os negócios e a democracia", cita Berners-Lee, em referência a uma das propostas.

O diretor da World Wide Web Foundation pede ainda que os brasileiros procurem outras formas de combater crimes cibernéticos, sem que a liberdade dos usuários seja ferida. "Eu peço aos brasileiros que rejeitem as propostas atuais deste relatório, considerem maneiras alternativas de combater crimes cibernéticos e que se comprometam novamente com os princípios do Marco Civil que protegem a Internet como ela deve ser – um espaço aberto, colaborativo do qual todos possam se beneficiar", finaliza.

A votação do relatório deve acontecer nesta terça-feira, 12, na Câmara dos Deputados.
A carta completa pode ser lida aqui.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Saiba se você será afetado pelo limite de dados na internet fixa


A Vivo anunciou em fevereiro que passaria a oferecer todos os seus planos de internet fixa com um limite de dados, seguindo o que operadoras como Oi e NET já têm feito há meses, e do mesmo modo como é cobrado na internet móvel. No entanto, fica no ar a dúvida quanto a quem será realmente afetado e a partir de quando.
Por enquanto, as novas regras afetam apenas usuários de conexões ADSL, deixando "ilesos" os consumidores de internet por meio de fibra ótica. Na NET, o usuário que atingir o limite não tem a internet cortada, mas a velocidade contratada é reduzida. Os planos da empresa funcionam com as seguintes franquias:
  • Velocidade de 2 Mbps: 30 GB por mês
  • Velocidade de 15 Mbps: 80 GB por mês
  • Velocidade de 30 Mbps: 100 GB por mês
  • Velocidade de 60 Mbps: 150 GB por mês
  • Velocidade de 120 Mbps: 200 GB por mês

Já na Vivo, a cobrança franqueada começou a valer desde o último dia 5 de fevereiro. Contratos estabelecidos antes dessa data, porém, serão mantidos ilimitados até o dia 31 de dezembro de 2016. A partir daí, os valores serão ajustados segundo essa métrica:
  • Banda Larga Popular de 200 kbps: 10 GB por mês
  • Banda Larga Popular de 1 e 2 Mbps: 10 GB por mês
  • Vivo Internet de 4 Mbps: 50 GB por mês
  • Vivo Internet de 8 e 10 Mbps: 100 GB por mês
  • Vivo Internet de 15 Mbps: 120 GB por mês
  • Vivo Internet de 25 Mbps: 130 GB por mês
Já os planos da Oi, que são um pouco mais generosos com quem possui planos de internet mais lenta, também são mais restritivos quando chega aos valores mais altos:
  • Até 600 kbps: 20GB por mês
  • Até 1 Mbps: 40 GB por mês
  • Até 2 Mbps: 50 GB por mês
  • Até 5 Mbps: 60 GB por mês
  • Até 10 Mbps: 80 GB por mês
  • Até 15 Mbps: 100 GB por mês
A Tim, que também oferece serviço de internet por conexão ADSL, não possui planos sob franquia. Em nota à imprensa, a empresa afirmou que também não pretende mudar seu modo de cobrança por enquanto. As operadoras, porém, sugerem que os consumidores entrem em contato com os respectivos serviços de atendimento para conferir mais detalhes sobre possíveis mudanças em seus contratos.

Executivo da Jet Pack sofre acidente quase fatal em teste da mochila à jato




Nick Macomber, vice-presidente da Jet Pack Internacional, sofreu um acidente um tanto irônico. O executivo caiu durante um teste da mochila à jato da própria empresa, que quase o levou à morte. 

Ele estava tentando modificações em um modelo que usa peróxido de hidrogênio como combustível, quando perdeu o controle da Jet Pack e caiu de uma altura entre três e seis metros. 

Apesar do acidente grave, o executivo, que não estava usando capacete, já foi liberado do hospital com a mandíbula quebrada, 27 pontos e uma ferida na região da cabeça. A FAA (Federal Aviation Administration, órgão responsável pela aviação nos Estados Unidos) irá investigar o caso, pois as evidências levam a crer que o acidente foi causado por falha mecânica. 

Apelidado de “Homem Jet Pack”, Macomber é conhecido por realizar voos demonstrativos do produto e chegou a acender a Tocha Olímpica de 2012, em Londres, com ajuda do equipamento.

Por enquanto, a mochila à jato pode atingir 30 metros e tem um tempo de voo em torno de 30 segundos.

Via New York Daily News,Olhar Digital

sábado, 9 de abril de 2016

Como evitar o limite de dados na internet fixa?


Preocupação para milhões de brasileiros, franquias de dados na internet fixa já começaram a ser adotadas pelas principais operadoras de telecomunicações do país. Desde o início do ano, alguns planos da Vivo já impõem ao usuário um limite de navegação, seguindo tendência iniciada pela NET e pela Oi. Ao exceder esse limite, o cliente acaba com a velocidade reduzida ou cortada.
A "punição" depende de cada plano e contrato e não é a mesma para as três operadoras. No caso da Vivo, por exemplo, o limite só começará a valer para clientes antigos a partir de dezembro, ou para quem adquiriu o seu serviço de internet após fevereiro. De qualquer forma, testes como esse indicam que as franquias impostas pelas empresas não são suficientes para os hábitos de consumo de muitos usuários.
Mas o que pode ser feito a respeito disso? Há alguma maneira de barrar a adoção desse modelo de cobrança? Um dos caminhos seria pela Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, que fiscaliza as empresas do setor em todo o Brasil e tem a responsabilidade de punir possíveis crimes contra o consumidor.
Para a agência, porém, não há nada de errado com a cobrança por franquia na internet fixa. Em entrevista ao site Convergência Digital, Carlos Baigorri, superintendente de Competição da Anatel, disse que a adoção de um limite pode até ser algo benéfico. "Não existe um único consumidor, então para quem está abaixo da média, consome menos, o limite é melhor", disse.
A explicação da Anatel é de que esses limites - o mais alto da Vivo chega a 130GB por mês - são calculados com base em um consumo médio. "Conforme a seleção adversa, muitas vezes se faz o preço pela média do perfil de consumo. Isso significa que há aqueles que consomem acima da média e os que consomem abaixo da média. Ou seja, quem consome menos paga por quem consome mais", disse Baigorri ao site TeleSíntese.
Este cálculo mostra, porém, que a base de cálculo usada não reflete os hábitos de muitos usuários. Alguém que costuma navegar durante 4 horas por dia, assiste a 1 hora de vídeos no YouTube, um episódio de série na Netflix e faz o download de até 40GB em filmes, músicas, jogos e outros arquivos mensalmente, pode chegar a consumir 157GB em 30 dias. É mais do que o plano mais caro oferecido pela Vivo.
Reprodução
Pela Justiça
Se a Anatel não vê problemas com esse modelo de cobrança, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) vê. A organização tem um processo em tramitação na Justiça que pretende barrar a adoção das franquia de dados na internet, tanto em conexões fixas quanto móveis. A ação civil pública se baseia na Lei 12.965/14, mais conhecida como o Marco Civil da Internet.
O texto, que determina os direitos e deveres do consumidor e das operadoras em relação ao acesso à internet no Brasil, não impede, explicitamente, que as empresas usem esse tipo de cobrança. O que a lei garante é que um usuário só pode ter sua navegação interrompida por conta de falta de pagamento, e apenas após a devida notificação.
Outros trechos do Marco Civil também podem ser usados para sustentar a tese de que o limite de dados é contra a lei. O artigo 9º, por exemplo, diz que o usuário deve receber "serviços em condições comerciais não discriminatórias", e as operadoras só podem estabelecer "discriminação ou degradação do tráfego" mediante "requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada dos serviços e aplicações".
O processo movido pela Proteste se encontra, neste momento, aguardando a apreciação da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. A ação está parada lá desde dezembro de 2015, embora tenha sido iniciada em maio do ano passado. Inicialmente, a associação pediu a abertura de uma liminar contra as operadoras no Supremo Tribunal Federal, mas à pedido da Oi, o processo foi encaminhado para a instância mais baixa no TJ-RJ.
Por enquanto, porém, não há previsão para que a ação seja devidamente apreciada pela Justiça. Segundo Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste, o trâmite sequer chegou à pauta do tribunal fluminense e não se sabe quando isso vai acontecer. “Já está demorando bastante”, ela diz, lembrando que a organização aguarda uma resposta há quase um ano.
A 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) do Ministério Público do Distrito Federal também deu início a um processo que investigará essas ofertas da Vivo, Oi e NET. De acordo com o promotor Paulo Roberto Binicheski, a cobrança com limite de dados é desvantajosa para o consumidor.
"A proposta de alteração do sistema de cobrança reflete planos comerciais abusivos, com o propósito disfarçado de encarecer os custos de utilização da internet pelo usuário médio", disse Binicheski em nota divulgada à imprensa. O Ministério Público exige que Anatel e operadoras encaminhem ao promotor os documentos referentes aos novos modelos de cobrança, incluindo cópias de contratos, comerciais exibidos na TV e um parecer técnico sobre a necessidade de instalação desses limites.
Procurada, a assessoria de imprensa do MP-DF não respondeu ao pedido da reportagem por novas informações. A ação da Proteste, por sua vez, tem valor de liminar, e, por isso, teria efeito imediato assim que aprovada. Sendo assim, resta ao consumidor esperar que um desses processos seja solucionado em tempo e que seus interesses não sejam prejudicados.

Ministério da Educação anuncia 'MECflix', com aulas em vídeo




O Ministério da Educação lançou o portal Hora do ENEM  dentro do site da TV Escola, para incentivar os estudantes a se prepararem para a prova que pode definir o ingresso nas universidades no próximo ano. Entre as novidades se destaca um recurso chamado “MECflix”.
Sim, é uma referência direta ao serviço de streaming Netflix, e como você já pode imaginar, ele tem a ver com vídeo. A área do portal é dedicada a videoaulas sobre os mais diversos temas do ensino médio.
Segundo o MEC, os usuários poderão salvar as aulas que considerarem mais interessantes, personalizar a exibição das videoaulas, avaliar o conteúdo e compartilhar suas playlists.
Segundo o site, o MECflix estará disponível apenas a partir de 30 de abril. 

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Conheça o VC Browser, navegador brasileiro mais rápido que o Chrome



Embora seja um dos navegadores mais utilizados do mundo, o Google Chrome não é unanimidade entre os usuários. Uma das principais críticas feitas ao browser diz respeito a seu alto consumo de memória RAM, seja no PC ou no celular, o que acaba por ocasionar momentos de lentidão e travamentos, dependendo do dispositivo e suas configurações.
Pensando nisso, o desenvolvedor brasileiro Rafael Costa, responsável pelo Mobobox - app que identifica qual a operadora de cada um dos números salvos na agenda do celular - criou o VC Browser. Trata-se de um navegador mobile criado com a engine de código aberto Chromium (que abastece o Google Chrome) e está disponível para download grátis na Play Store.
O VC Browser promete velocidade e segurança em sua página na loja virtual, e, de acordo com testes realizados pelo Olhar Digital, o app roda, de fato, mais rapidamente do que o Chrome. Para fazer essa avaliação, usamos um Moto G 2014, que tem 1GB de RAM e processador quad-core de 1.2 GHz, conectado a uma rede Wi-Fi de cerca de 50 Mbps.
A página inicial do VC Browser abre instantaneamente quando o app é iniciado, enquanto o Chrome leva de 1 a 2 segundos para mostrar qualquer coisa além da barra de pesquisa. Acessar a homepage do Olhar Digital também levou menos tempo no navegador brasileiro: 5 segundos para que todo o conteúdo fosse devidamente carregado, enquanto o browser do Google levou quase 10 segundos.
Reprodução
Em todas as outras páginas visitadas no teste, o VC Browser mostrou-se duas vezes mais rápido do que o Chrome. Nota-se que as imagens e anúncios são o principal problema do app do Google, que demora muito mais para carregá-las do que o rival brasileiro. Este, aliás, vem com um bloqueador de propagandas embutido, embora os sites navegados tenham mostrado diversas peças publicitárias durante os nossos testes, mesmo com o recurso ativado.
Outro diferencial é que o VC Browser não possui suporte a extensões, o que também diminui, consideravelmente, o consumo de memória RAM e processamento. Por outro lado, o aplicativo vem com algumas outras funções extras, como um "modo noite" que reduz a luminosidade da tela e troca os planos brancos de websites por planos da cor cinza escuro.
Há também um "suposto" modo "Sem imagem" - "suposto" porque nenhuma imagem foi bloqueada durante nossas experiências com o browser. O usuário ainda pode navegar como se estivesse no desktop, circular por páginas da web anonimamente (isto é, sem registrar dados no histórico) e conta ainda com um modo de tela cheia.
Além de tudo isso, o desenvolvedor garante que o app economiza 80% do plano de dados em comparação com a concorrência, e vem em um pacote de instalação de apenas 1.6MB. Clique aqui para baixar e experimentar o VC Browser no Android (não há ainda versão para PC ou iOS).

Não se iluda: saiba por que a Netflix nunca terá tudo que você quer assistir



Quando surgiu, a Netflix era um serviço de aluguel de DVDs. Os discos eram solicitados pela internet e entregues na sua casa por correio. A empresa ainda mantém este serviço nos Estados Unidos, mas ele não é, nem de longe, a parte mais importante da companhia. O streaming é o que move as receitas bilionárias da empresa.
O fenômeno é razoavelmente recente no Brasil, completando cinco anos de existência por aqui em setembro de 2016. Os apoiadores costumam afirmar que a mensalidade é uma barganha comparada aos serviços de TV por assinatura, e o conteúdo é satisfatório; os críticos preferem enxergar que a maioria dos filmes no catálogo está defasado, e as séries demoram a ser atualizadas.
O fato é que nenhuma das visões está totalmente incorreta. O serviço oferecido pela Netflix é uma barganha, e o conteúdo em geral é defasado. E é por isso  que precisamos parar de acreditar na utopia de um serviço de streaming com todo o conteúdo possível, no entanto, porque unir os dois pontos é, no momento, inviável.
Veja bem: compare os R$ 20 cobrados mensalmente pela Netflix com o preço que você pagaria para alugar (seja DVD, seja digital) para assistir a tudo que você de fato assiste no serviço. A comparação provavelmente pesa a favor da Netflix, né? Agora pense pelo outro lado, o da empresa que recebe o dinheiro pelo conteúdo que você assiste. Ela provavelmente está recebendo bem menos dinheiro por visualização do que com um aluguel ou um DVD comprado. Estes 20 reais precisam oferecer lucro para o serviço de streaming (que não é barato para sustentar) e dividido entre os produtores de conteúdo que você assiste, então provavelmente as empresas estão recebendo alguns centavos ou pouquíssimos reais por visualização.
Claro que há outros fatores envolvidos, já que a Netflix também é uma vitrine para filmes e seriados que já não seriam mais rentáveis para aluguel ou venda, permitindo fazer algum dinheiro com um material que de outra forma não renderia mais nada. No entanto, dá para perceber por que pouquíssimas empresas têm o interesse em colocar seus filmes e séries recém-lançadas no catálogo?
Recentemente, a Netflix também preparou uma pegadinha de 1º de abril, até um pouco cruel, indicando que “GoT” havia chegado ao catálogo, em uma referência clara a “Game of Thrones”, um pedido antigo dos assinantes. No entanto, era apenas uma brincadeira com “Gláuber, o Tijolo”. Mas por que o verdadeiro “GoT” não pode e não vai chegar à Netflix?
A HBO, a empresa responsável pelos direitos do seriado, já percebeu a inviabilidade do modelo de distribuir conteúdo na Netflix e teve uma ideia brilhante: “Vamos criar nosso próprio serviço de streaming!”, devem ter pensado os executivos. E é realmente uma proposta sagaz, vendo o pouco dinheiro que faria com seu conteúdo caro em uma plataforma de terceiros.
O problema é que não vai demorar muito para que outras empresas produtoras de filmes e seriados tenham a mesma ideia. “Por que fazer merreca com serviços de terceiros se podemos ter nosso próprio serviço de assinatura?”, provavelmente pensarão executivos raciocinando de forma similar aos da HBO.
Então, não deve demorar muito para chegarmos a uma situação insustentável para o consumidor. Vários serviços similares oferecendo seus conteúdos exclusivos para atrair a clientela, forçando-os a pagar por vários serviços ao mesmo tempo, ou então fazendo-os optar por um só, que não tem tudo que o cliente gostaria de assistir.
A Netflix já percebeu o problema que terá em mãos em pouco tempo, quando os produtores começarem a trancar seus conteúdos em suas próprias plataformas. É por isso que a empresa vem, constantemente, perdendo itens do catálogo e repondo com material próprio. O objetivo é depender cada vez menos do material de terceiros, porque cada vez menos eles estarão dispostos a colocar seu conteúdo em plataformas que não estão sob seu controle.

Um único serviço, com todo o conteúdo que gostaríamos de assistir, certamente custaria muito mais caro do que os 20 reais mensais.

Justiça garante funcionamento do WhatsApp no Brasil


Em dezembro de 2015, o Brasil "parou" com uma decisão judicial que prometia manter o aplicativo de mensagens WhatsApp fora do ar por 48 horas. A ordem foi revertida no dia seguinte, por meio de uma liminar, que acaba de ser reforçada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
A decisão, publicada nesta quarta-feira, 6, diz que a ordem de bloquear o WhatsApp em todo o país foi "excessiva", já que passou dos limites da empresa, "atingindo, de forma generalizada e irrestrita, toda a sociedade". Apesar disso, o TJ-SP discordou do argumento da companhia, que disse que a suspensão feriu o Marco Civil da Internet.




"O funcionamento da empresa deve sujeitar-se à soberania nacional do Brasil e pautar-se de acordo com as normas legais que regem a ordem econômica, as relações de consumo, a ordem tributária e as demais normas locais", disseram os desembargadores em nota enviada à imprensa. O processo que envolve o aplicativo segue sob segredo de Justiça.
É importante ressaltar que a decisão desta quarta não protege o WhatsApp de novas ações parecidas. O TJ-SP apenas manteve a liminar aberta em dezembro do ano passado, mas um novo processo, com uma nova ordem judicial, pode, em tese, vir a derrubar o aplicativo novamente.

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