sábado, 19 de março de 2016

Carros com freios automáticos de emergência devem ser padrão até 2022




Se os carros totalmente autônomos ainda podem demorar a chegar, pelo menos os freios de emergência autônomos já têm um prazo para se tornarem um padrão. A ideia é que o carro consiga parar a tempo de evitar uma colisão em caso de necessidade, mesmo que o motorista esteja desatento.
Nos Estados Unidos, já há 20 fabricantes de carros e caminhões que assumiram o compromisso de implantar o recurso como padrão até 2022. Atualmente, já há alguns veículos que oferecem esta função, mas são poucos modelos e normalmente ela é opcional.
O sistema usa uma combinação de radares, câmeras e lasers para calcular a distância de um objeto, junto com a velocidade em que o veículo está andando. Se for notada a chance de uma colisão, os freios são acionados automaticamente, evitando o choque ou, no mínimo, diminuindo o impacto.
Os sensores usados nesta tecnologia são os mesmos que as empresas que desenvolvem veículos totalmente autônomos, como é o caso do Google, estão usando. A diferença é que o carro ainda é conduzido por um motorista, e a ação autônoma acontece apenas em casos urgentes.

Cientistas recuperam memória em ratos com Alzheimer

Ratos

Os doentes de Alzheimer podem não ter perdido suas memórias, mas apenas ter dificuldade em acessá-las, o que abre a porta a possíveis tratamentos para recupera-las. É o que revela um estudo publicado na revista científica Nature.
O estudo, realizado em ratos pelo cientista japonês Susumu Tonegawa, Nobel daMedicina em 1987, mostrou que ao estimular áreas específicas do cérebro com luz azul os cientistas conseguiam que os ratos recuperassem memórias que antes eram inacessíveis.
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Os resultados, publicados na quarta-feira (16), dão a primeira prova de que a doença de Alzheimer não destrói as memórias, apenas as torna inacessíveis.
"Como os humanos e os ratos tendem a ter um princípio comum em termos de memória, as nossas conclusões sugerem que os pacientes com doença de Alzheimer podem, pelo menos nos primeiros tempos, manter as memórias no cérebro, o que significa que existe uma possibilidade de cura", disse Tonegawa.
Há anos, cientistas questionam se a amnésia provocada por traumatismo craniano, stress ou doenças como Alzheimer resulta de danos em células cerebrais específicas, o que tornaria impossível recuperar as memórias, ou se o problema é o acesso a essas memórias.
Experimento
Para tentar comprovar a segunda hipótese, Tonegawa e colegas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA, usaram ratos que tinham sido geneticamente modificados para exibir sintomas semelhantes aos dos doentes de Alzheimer, uma doença degenerativa do cérebro que afeta milhões de adultos em todo o mundo.
Os animais foram colocados em uma caixa que tinha uma corrente elétrica baixa no chão, provocando uma sensação desagradável, mas não perigosa, de choque elétrico nos pés.
Um rato não afetado que seja colocado novamente na mesma caixa 24 horas depois fica paralisado de medo, antecipando a mesma sensação desagradável, mas os ratos com Alzheimer não mostraram qualquer reação, sugerindo que não têm memória da experiência.
Quando os cientistas estimularam zonas específicas do cérebro dos animais – as "células de engramas" associadas à memória – usando uma luz azul, os ratos aparentemente relembraram-se do choque.
Além disso, ao examinar a estrutura física dos cérebros dos ratos, os investigadores constataram que os doentes tinham menos sinapses (ligações entre neurônios). Através da estimulação luminosa repetida, os cientistas conseguiram aumentar o número de sinapses até níveis comparáveis aos dos ratos saudáveis.
Em certo ponto, deixou de ser necessário estimulá-los artificialmente para provocar a reação de medo diante da caixa.
"As memórias dos ratos foram recuperadas através de um meio natural", disse Tonegawa. Isto significa "que os sintomas da doença de Alzheimer desapareceram", acrescentou o neurocientista.
Resultado
"É uma boa notícia para os pacientes", disse o Nobel da Medicina que, no entanto, se mostrou prudente:
"No futuro, a doença poderá ser tratada, se estiver em um estágio precoce, e desde que se desenvolva uma nova tecnologia que cumpra os requisitos éticos e de segurança".
Os investigadores estimam que a técnica só funcione durante alguns meses nos ratos, ou durante dois ou três anos nos humanos, até a doença avançar de tal maneira que elimine os ganhos.
A Organização Mundial de Saúde estima em 47,5 milhões o número de pessoas no mundo afetadas por demências, 60% a 70% das quais pela doença de Alzheimer, que por enquanto não tem cura.

Via Exame

Em breve, você poderá usar o metrô sem pegar fila na catraca

dFlow da Digicon

As filas gigantescas causadas pelas catracas do metrô podem estar com seus dias contados. A empresa brasileira Digicon criou uma tecnologia de controle de acesso que permite que os pedestres entrem e saiam livremente de estabelecimentos públicos e privados.
Em vez de ficarem fechadas e se abrirem com o uso de uma credencial, como um bilhete, as catracas ficam sempre abertas e se fecham caso alguém use uma credencial inválida ou sem crédito. Quem tentar passar sem pagar também será rapidamente bloqueado.
Chamado de dFlow, o conceito levou dois anos para ser desenvolvido e recebeu um investimento de dois milhões de reais. A tecnologia usa de sensores de profundidade 3D para bloquear ou liberar a passagem das pessoas.
De acordo com a Digicon, o equipamento tem a capacidade de rastrear mais de 50 usuários por minuto – os dispositivos tradicionais podem comportar fluxos de 20 usuários por minuto.
Para que o acesso feche apenas quando o usuário não é autorizado, a empresa precisou utilizar um sensor com um número quase infinito de feixes virtuais que abrangem toda a região de passagem -- que vai de 50 centímetros a 90 centímetros. Desse modo, a tecnologia segue o usuário de modo contínuo e gera informações de posição e tempo, controlando a velocidade do fechamento de portas.
“O hardware de controle é muito rápido e os algoritmos, muito precisos”, explica Peter Elbling, CEO da Digicon, em um comunicado. Segundo ele, a novidade se mostrou capaz de barrar os usuários “caronas”, aqueles que tentam passar pela catraca sem pagar com outra pessoa.
A identificação dos usuários pode ser feita a partir de cores. Por exemplo, uma credencial verde pode identificar a pessoa como um funcionário e a vermelha como um visitante. São mais de 16 milhões de cores que podem ajudar no controle do acesso. 
Além disso, o dFlow é capaz de se integrar com outros recursos de identificação mais tradicionais, como o código de barras e cartões de proximidade Mifare (o mesmo usado nos metrôs de São Paulo), e outros mais novos, como a biometria de reconhecimento facial.
Segundo a empresa, a inovação poderá ser implantada em locais de grande fluxo de pessoas, como estádios, escolas, aeroportos e estações de transporte público. Elbling disse que a novidade surgiu quando a equipe de engenharia questionou o fato de os acessos estarem sempre fechados.
“Isso não fazia muito sentido, afinal a maioria de usuários tem credenciais válidas de entrada e não deveriam ser bloqueados”, explica. Outro benefício do conceito de livre passagem é o fato de que os investimentos em bloqueios de acesso podem ser reduzidos, garantindo uma performance mais confortável e segura para o cliente.
"Quando associamos isto a vantagens operacionais como redução de uso de energia, de manutenção de leitores e controladores, entendemos que o dFlow é uma solução mais econômica", explica o CEO em entrevista para a EXAME.com.
Segundo a Digicon, o dFlow será apresentado no Brasil ainda neste mês e tem lançamento marcado para o exterior em abril. 

Via Exame

Hacker de 17 anos ganha a vida verificando cartões roubados

Cartão MasterCard em terminal de compras

Um hacker de 17 anos ganha a vida verificando credenciais decartões de crédito roubados. É isso que mostra um estudo recente da empresa de segurança digital Trend Micro. 
O jovem, que tem o apelido de "Fama", oferece o serviço chamado CheckerCC em fóruns da Deep Web, parte da internet que não aparece em resultados de pesquisas realizadas em sites como Google ou Bing. 
A companhia informa que Fama mora em São Paulo e cobra 100 reais por mês para oferecer o serviço ilegal na internet. 
De acordo com o estudo, uma pessoa pode se tornar uma criminosa digital ao fim de um curso de três meses, voltado para hackers, que custa 300 reais e ensina a roubar credenciais de cartões bancários. 
A Trend Micro diz também que o hacker promove roubo de dados por meio da tática conhecida como phishing. Ele tem uma página falsa no ar para tentar captar dados de membros de um programa de passageiros de uma companhia aérea. O jovem tem mais nove domínios falsos como esse. 
A empresa informou que Fama continua na ativa até a publicação desta reportagem. Entretanto, ele não parece se preocupar com sua presença na internet, já que utiliza seu nome real em seu perfil no Skype – porém, ele não foi revelado pela Trend Micro. 
Pequenas transações são realizadas pelo hacker para checar as credenciais de um cartão. Por isso, a companhia de segurança digital avisa que é bom ficar de olho nesse tipo de pagamento fraudulento. 

Via Exame

Facebook, Google e Whatsapp aumentarão codificação de dados

Aplicativo pode ser acessado na versão mais recente do Facebook para iPhone


Londres - Alguns dos principais gigantes tecnológicos do mundo, Facebook,Google Whatsapp, planejam aumentar os sistemas de codificação de dados dos usuários em seus serviços, revelou nesta segunda-feira o jornal britânico "Guardian".
Os especialistas das empresas líderes do Vale do Silício trabalham em suas próprias tecnologias de privacidade, enquanto a Apple está em uma batalha legal com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
O FBI quer que a Apple projete um software que permita a desativação da segurança do iPhone de um suspeito de terrorismo, e a empresa se nega a fazê-lo por considerar que prejudicaria as liberdades civis.
Segundo o jornal, os projetos dessas companhias indicam que o setor está disposto a apoiar publicamente a Apple com ações concretas contra as exigências do governo americano.
A Apple apresentou em fevereiro um recurso de nulidade ao pedido de um tribunal para que ajudasse o FBI a desbloquear um telefone utilizado por um dos autores do tiroteio de dezembro de 2015 na cidade californiana de San Bernardino, que deixou 14 mortos e 22 feridos.
A empresa considera que a ordem tem amplas repercussões e causaria "um prejuízo significativo às liberdades civis, à sociedade e à segurança nacional".
Segundo o "Guardian", em questão de semanas o Whatsapp planeja expandir seus sistemas de codificação de modo que também suas mensagens de voz estejam encriptadas, assim como suas mensagens de grupos, enquanto o Facebook tem pensado em reforçar a segurança em seu sistema de mensagem.
Outras empresas tecnológicas que cogitam adotar medidas semelhantes são o Snapchat e o Google.
Até o momento, os engenheiros dessas empresas, assim como do Twitter, exploraram os produtos de mensagens codificadas, apesar de não os terem lançado ao mercado por considerar que são difíceis de usar ou por terem priorizado outros projetos que consideram mais acessíveis ao consumidor.
No entanto, segundo o "Guardian", essas companhias esperam agora aumentar a codificação, pois os altos diretores desses gigantes tecnológicos consideram as ferramentas de privacidade como uma vantagem nos negócios.

Via Exame

Hyperloop poderá ser mais barato e veloz do que metrô

Trem bala da Hyperloop Transportation Technologies


Você se lembra do hyperloop, um sistema que transporta pessoas dentro de cápsulas em velocidade acima de 1000 km/h por longas distâncias? Várias empresas, incluindo a SpaceX de Elon Musk, querem colocar o projeto em prática. Uma delas, a startup Hyperloop Transportation Technologies, parece estar alguns passos à frente de lançar a tecnologia.
Em uma palestra no festival South by Southwest (SXSW), Dirk Ahlborn, CEO da Hyperloop Transportation Technologies, disse que o hyperloop irá funcionar em pequenas distâncias e as viagens serão mais baratas do que as de metrô.
“De Los Angeles até São Francisco irá custar 30 dólares a passagem, então nós conseguiremos recuperar os custos iniciais depois de oito anos. Dentro da cidade, nós somos mais baratos do que o metro”, relata o site Business Insider.
Ahlborn também informou que uma viagem entre as duas cidades norte-americanas poderá levar apenas 36 minutos com o hyperloop. Geralmente, um passeio de Los Angeles a São Francisco leva cinco horas de ônibus.
Recentemente, a empresa fechou um acordo com o governo da Eslováquia para conectar a capital Bratislava a outros centros europeus com a nova tecnologia. A Hyperloop Technologies também irá fazer um teste com o hyperloop em uma pista de oito quilômetros em Quay Valley, na Califórnia. A companhia espera abrir a estação para o público em 2018. 

Via Exame

Companhia aérea usa combustível feito de lixo nos EUA

Latas para reciclagem de lixo (coleta seletiva)

biocombustível começou a ser usado no voo UA708, que vai de Los Angeles a São Francisco e dura pouco mais de uma hora.
Ele é fornecido à United por duas empresas (AltAirFuels e Fulcrum Bioenergy), que criaram processos para transformar lixo orgânico em combustível.
A AltAirFuels usa gordura e óleo como matérias-primas, mas a Fulcrum é mais flexível: seu combustível é feito de lixo comum, que iria ser jogado em aterros sanitários.  
 
Os Airbus A319 da United começarão a ser alimentados com 70% de querosene de aviação e 30% de biocombustível.
Para a empresa, a vantagem é a economia, pois o combustível feito de lixo custa menos.
Também há uma vantagem ambiental, pois o processo resolve o problema do que fazer com uma parte do lixo, reduzindo a pressão sobre os aterros já superlotados (os EUA produzem 250 milhões de toneladas de lixo por ano), e também porque a queima do biocombustível gera menos CO2.
A United diz que pretende usar 360 milhões de litros de biocombustível por ano, alimentando todos os seus aviões que reabastecem em Los Angeles.
Via Exame

Novo Wi-Fi gasta 10 mil vezes menos bateria do celular

Placa de WiFi gratuito

Desligar o sinal de captação de Wi-Fi é o melhor jeito de economizar a bateria do seu celular.
E nem adianta procurar o novo lançamento da marca mais cara no mercado para ver se o tempo de duração dele aumenta.
Não vai resolver nada. O problema está no transmissor de sinal ligado na parede da sua casa.
Qualquer modelo de roteador usa dois dispositivos para emitir sinal: analógico e digital.
A parte digital evoluiu ao longo dos anos, ficou mais rápida e eficiente.
Só que a parte analógica praticamente parou no tempo. E é ela quem exige do seu celular maior consumo de energia na hora de captar o Wi-Fi.
Por isso, cientistas da Universidade de Washington desenvolveram uma nova tecnologia para aprimorar a transmissão do sinal dos roteadores.
Batizado de Wi-Fi passivo, o aparelho funciona como um intermediário.
Ele recebe as ondas do roteador, seleciona algumas delas e reflete um sinal totalmente digital.
Segundo os pesquisadores, o wi-fi passivo pode reduzir em até 10 mil vezes o consumo de energia.
O único problema é que, por enquanto, reduz também a velocidade da internet - máxima de 11 mbps.
Via Exame

Mosquito transgênico impede Aedes aegypti de transmitir zika




Um mosquito transgênico aguarda o aval da Anvisa para ser uma arma no combate aos vírus zika, dengue e chikungunya no Brasil. O Aedes aegypti modificado foi criado pela Oxitec, uma empresa britânica que foi comprada pela Intrexon por 160 milhões de dólares em agosto do ano passado – quando já havia uma epidemia de zika no Brasil. 
Em um teste realizado na cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo, o mosquito da Intrexon, também conhecido como Aedes "do bem", ajudou a reduzir a população do Aedes aegypti. Segundo a empresa e a prefeitura, a população de mosquitos em uma área tratada foi 82% menor quando comparada com um local que teve o mesmo tratamento. 
O que acontece é que esse inseto modificado, com uma microinjeção de DNAcom dois genes ainda no estágio de ovo, estimula a produção de uma proteína a níveis anormais. Com isso, seus descendentes vivem de 2 a 4 dias e não conseguem chegar à fase adulta, que é quando se tornam transmissores de doenças. 
Os mosquitos transgênicos se reproduzem em Campinas atualmente e a Oxitec tem planos de criar uma nova fábrica em Piracicaba. Com esses espaços em funcionamento, a empresa acredita que pode ajudar a reduzir a quantidade de Aedes aegypti em cidades como São Paulo.  
Em entrevista a EXAME.com. RJ Kirk, CEO e presidente do Conselho da Intrexon (dona da Oxitec), afirmou que pretende investir tanto quanto necessário para reduzir o surto de zika, dengue e chikungunya no Brasil. No entanto, ele precisa da aprovação da Anvisa – o que acredita que acontecerá em breve. 
Kirk diz que não é simples estimar quantos mosquitos modificados precisam ser liberados no Brasil para que haja uma redução significativa do contágio das doenças causadas pelo Aedes. 
"A fórmula é complexa e foi desenvolvida ao longo de anos de pesquisa. Precisamos estimar a densidade da população humana de uma região versus a sua população de mosquitos e, então, temos que avaliar as condições gerais do local. Fora isso, tem a questão do tempo. Digamos que o governo não queira gastar muito de uma vez e opte por um plano de atuação de dez anos. Com a meta de atingir cobertura da área de 50% em 5 anos, começaríamos a tratar primeiramente as capitais. Se podemos ajudar uma cidade como São Paulo? Com certeza", declarou Kirk.  
O CEO conta que não previu que o surto de zika aconteceria tão cedo e em tão larga escala (a OMS declarou emergência internacional por causa do vírus em fevereiro), o ano em que a Intrexon comprou a Oxitec. Mas afirma que a dengue já era um problema grave no Brasil e que o zika, assim como os casos de microcefalia potencialmente relacionados ao vírus (o que Kirk diz ser algo "terrível"), apenas colocou o problema de saúde pública causado pelo Aedes em destaque.  
O motivo da compra da Oxitec seria o seu avanço científico nesse campo de pesquisa. "Estudamos modificação genética de insetos por anos e, como parte desse trabalho, notamos que a Oxitec tem uma vantagem de 12 anos sobre qualquer outro concorrente. Essa tecnologia veio da Universidade de Oxford [de onde nasceu a Oxitec]. Eles criaram o processo mais barato, seguro e neutro para o meio ambiente", declarou Kirk. 
Enquanto a Anvisa avalia a atuação da Intrexon no Brasil, os casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti chegaram a mais de 2 milhões no ano passado e podem ser mais de 1,3 milhão neste ano, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde.
Via Exame

sexta-feira, 18 de março de 2016

Aplicativo copia CDs para playlist do Spotify




Com as plataformas e streaming de música, os CDs praticamente se tornaram coisa do passado. Mas os amantes de músicas que não conseguem encontrar todas as composições nos serviços podem scanear seus CDs preferidos.

O aplicativo CD Scanner for Spotify permite copiar todas as músicas de um CD para a playlist do Spotify com apenas uma foto. 

Disponível por US$ 2,99 somente no iOS, a ferramenta digitaliza o código de barras do produto, procura e separa as músicas listadas. Caso o aplicativo não consiga encontrar qualquer coisa ele irá retornar com uma mensagem de erro dizendo que o álbum não pode ser encontrado no Spotify.

Via The Next Web Olhar Digital.

Novo PS4? Sony pode lançar nova versão do console com gráficos em 4K




Recentemente, a Microsoft revelou planos para fazer o Xbox One mais poderoso, embora os detalhes ainda sejam raríssimos (é um novo console? São periféricos?). A Sony parece não estar muito atrás: surgiu o rumor de que a empresa também está planejando um PS4 melhorado, com maior poder de processamento.
A informação partiu do Kotaku, que contatou alguns desenvolvedores que teriam revelado o plano do “PS4,5”, que seria capaz de rodar jogos na resolução 4K. Assim como o Xbox, não se sabe como isso seria feito. Será que os atuais donos de um PS4 poderão fazer o upgrade em seus consoles? Será que terão que comprar um videogame novo? São informações que ainda não são conhecidas.
As conversas com os desenvolvedores, no entanto, relatam que a nova versão terá uma nova placa de vídeo que permitiria a execução dos jogos em 4K, acrescentando poder de processamento ao console. Isso faria muita diferença principalmente nos jogos do PlayStation VR, os óculos de realidade virtual da empresa, que dependem de alta resolução e detalhes gráficos com uma alta taxa de quadros para criar uma experiência boa.
Não se sabe o nome. O Kotaku diz que desenvolvedores chamaram o novo modelo de PS4,5, mas não há como confirmar se é apenas um codinome ou uma brincadeira. Outra pessoa chegou a chamar o novo console de PS4K, em referência à capacidade gráfica.
Ao contrário da Microsoft, a Sony não confirma este plano. Quando questionada, a empresa dá a resposta padrão de que não pode comentar sobre rumores ou especulações.

Via Kotaku e Olhar Digital.

Spotify pode pagar até US$ 30 milhões em direitos autorais



O serviço de streaming de música Spotify fechou um acordo sobre royalties não pagos aos editores de música dos Estados Unidos. A quantia pode chegar a US$ 30 milhões.

No acordo com o National Music Publishers’ Association, a empresa terá de desembolsar entre US$ 16 milhões e US$ 25 milhões em direitos autorais, além de US$ 5 milhões de um “fundo bônus”.

Em troca, as produtoras podem optar em não avançar com os processos de violação de direitos autorais. No ano passado, uma ação coletiva foi movida contra a empresa pedindo US$ 150 milhões pela distribuição de conteúdo protegido. 

Além disso, o Spotify pode atrair de volta para o seu serviço artistas como Adele e Taylor Swift que tiveram conflitos com a empresa em relação aos termos de royalties impostos. 

Via Fortune Olhar Digital.

Anonymous pode ter vazado informações pessoais de Trump na internet




Depois de anunciar “guerra total” contra o bilionário Donald Trump, agora o grupo hacker Anonymous iniciou seus ataques virtuais e pode ter vazado informações pessoais do pré-candidato do partido Republicano à presidência dos Estados Unidos.
Entre os dados vazados no site Pastebin – página utilizada por hackers e repleta de informações privadas e e-mails de executivos da Sony –, constam o endereço pessoal, certidão de nascimento, telefone e número de seguridade social do empresário norte-americano.
Ainda não há confirmação se as informações disponibilizadas ilegalmente na internet são ou não verdadeiras, mas um porta-voz ligado à Trump afirmou ao portal Re/code que o governo e as autoridades policiais estão procurando pelas pessoas que vazaram os dados.

Via The Next Web e Olhar Digital 

Fuja do grampo: conheça 7 aplicativos de comunicação criptografada




Na última quarta-feira, uma ligação telefônica entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rouseff, gravada graças a um grampo, foi amplamente divulgada pelos meios de comunicação. O vazamento da conversa pessoal da presidente agitou o cenário político e motivou até mesmo uma alfinetada do ex-analista da CIA Edward Snowden, que ironizou o caso pelo Twitter.
O vazamento do áudio da ligação aconteceu em meio a um debate agitado sobre a criptografia no mundo. Nos Estados Unidos, a Apple enfrenta o FBI, que pretende obrigá-la a burlar a segurança de seus próprios iPhones. Por aqui, (e talvez nos EUA também), a justiça briga com o WhatsApp - e até mesmo já prendeu um executivo do Facebook - em busca de dados que a empresa alega não possuir.
Essa situação deixa claro o quanto a internet muda nossa perspectiva sobre a privacidade de comunicações. A criptografia oferece a oportunidade de criar canais invioláveis de troca de dados. E, numa época em que as informações fluem em quantidade e velocidade maiores do que nunca, é importante aproveitar esta oportunidade.
Por isso, selecionamos abaixo aplicativos que podem ser usados para garantir o sigilo de suas mensagens, ligações e dados. Estes são os canais mais indicados para que você evite grampos telefônicos (se essa for uma preocupação para você, é claro). Veja a seguir sete aplicativos para proteger suas mensagens e arquivos trocados:

Signal (AndroidiOS)
Reprodução
O Signal é a combinação de dois aplicativos da empresa Open Whisper Systems: o TextSecure e o RedPhone. De uso semelhante ao WhatsApp, ele permite enviar mensagens e fazer ligações para outros usuários da sua lista de contatos, sem nenhuma cobrança. A principal diferença é que tudo que trafega pelo aplicativo, incluindo dados de áudio, é criptografado por meio de protocolos de criptografia open-source revisados por outros usuários, e até o código-fonte do aplicativo está disponível no GitHub. O fato de queo próprio Edward Snowden o utiliza todo dia também deve ajudar a comprovar sua segurança.

Telegram (AndroidiOSWindows Phone)
Reprodução
Quando o WhatsApp foi bloqueado no Brasil, mais de cinco milhões de brasileiros migraram para o Telegram, o que, em termos de segurança, é bastante positivo. Ele oferece diversos recursos de criptografia para que usuários possam reter a privacidade de suas informações, e também possui a opção de “chats secretos”, que se autodestroem após um determinado período de tempo e são apagados também dos servidores do aplicativo. Ele pode até ser considerado melhor que o WhatsApp, ainda que o aplicativo do Facebook tenha muito mais usuários. Mas no quesito segurança, sua vantagem é clara.

ProtonMail (AndroidiOS)

Após juntar mais de US$ 550 mil em uma campanha de doações, o Protonmail, aplicativo criado por cientistas do CERN, foi lançado para desktop, Android e iOS. Trata-se de um serviço de e-mails completamente anônimo, criptografado e gratuito. Os dados enviados entre usuários do serviço só são visíveis para o remetente e o destinatário. Nem mesmo os gerenciadores do serviço conseguem acessá-las. Além disso, por ter seus servidores hospedados na Suíça, o Protonmail é protegido pela legislação de privacidade daquele país - uma das mais fortes do mundo.

WhatsApp (AndroidiOSWindows Phone)
Reprodução
O bloqueio do WhatsApp no Brasil e a prisão do executivo do Facebook por conta da falha do WhatsApp em revelar as informações que a justiça exige também acabaram servindo de publicidade para a criptografia do aplicativo. Afinal, se eles não liberam esses dados nem sob ordem judicial, elas devem estar ou muito seguras ou simplesmente indisponíveis. Embora outras soluções ofereçam ainda mais segurança, o aplicativo popular oferece criptografia para suas mensagens instantâneas - e deve, em breve,fortalecer ainda mais sua segurança.


Para trocar mensagens de maneira segura entre computadores, uma boa opção é o Pidgin. Embora ele só funcione em computadores, ele é praticamente o único aplicativo de mensagens que você precisará ter. Isso porque ele consegue integrar todos os seus canais de conversa: ele suporta diversos canais, como Google Talk, MSN Messenger, IRC e ICQ nativamente, e pode ser compatível com ainda mais canais (incluindo WhatsApp, Facebook e Telegram) por meio de plugins. Ele é gratuito e de código aberto, e possui uma função “off the record” que permite utilizar qualquer um desses canais de forma encriptada.

Linphone (AndroidiOSWindows Phone e desktop)
Reprodução
Outro aplicativo grátis e open-source criptografado, o Linphone, para smartphones e computadores, é voltado para telefonia. Ele permite que ligações sejam feitas no padrão Protocolo de Iniciação de Sessão (SIP na sigla em inglês), que é aberto, diferente do padrão do Skype, por exemplo, que é fechado. Ele permite também que os usuários criem uma conta SIP, que não é atrelada ao aplicativo, e pode ser usado por outro app de telefonia que tenha suporte à tecnologia.

Boxcryptor (AndroidiOSWindows Phone e desktop)

O Boxcryptor não é um aplicativo de comunicação, mas também é importante para a segurança. Ele permite criptografar arquivos armazenados em contas na nuvem, de serviços como o Dropbox, iCloud ou Google Drive. Assim, mesmo que os servidores da empresa sejam comprometidos por um atacante externo ou detidos pela justiça de algum país, os seus arquivos armazenados nesses servidores ainda estarão seguros. Isso permite, por exemplo, que você compartilhe arquivos sensíveis com outras pessoas criando uma conta compartilhada em um desses serviços e usando a criptografia do Boxcryptor.

Cientistas conseguem regenerar coração usando células de pele



Uma equipe de pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, conseguiu criar células cardíacas a partir de células-tronco desenvolvidas a partir de células da pele de pacientes. A técnica permite que tecido cardíaco seja criado com as próprias células dos pacientes, eliminando a necessidade de alguns transplantes.

Os pesquisadores publicaram seus resultados em um periódico online chamado Circulation Research. Além de evitar transplantes, o tecido cardíaco criado dessa maneira também apresenta risco muito menor de rejeição pelo paciente (já que é feito a partir de suas próprias células).

Curando corações partidos

Para sua pesquisa, a equipe utilizou 73 corações doados que foram considerados inadequados para transplantes. Eles utilizaram uma solução detergente para reduzir esses corações a suas matrizes extracelulares - estruturas de proteína por cima das quais o tecido se desenvolve.

Em seguida, eles reverteram células de pele a células-tronco, e fizeram-nas se desenvolverem em células musculares cardíacas. Uma vezes desenvolvidas, essas células foram incorporadas às matrizes extracelulares dos corações utilizados e, em questão de dias, haviam se transformado em tecido muscular capaz de se contrair. 

Finalmente, o coração foi colocado em um biorreator com uma solução nutriente e estressores que simulam as condições de funcionamento de um coração humano. 14 dias depois, a equipe encontrou regiões densas de ecido cardíaco em estágios iniciais de desenvolvimento que eram capazes de se contrair sob estímulos elétricos.

Apesar dos avanços, segundo o Cnet, ainda estamos longe de criar um coração inteiro em laboratório. "Regenerar um coração inteiro é um objetivo de longo prazo que ainda está a alguns anos de distância", disse Jacques Guyette, um dos autores do artigo.

Petição contra mudança no Instagram coleta mais de 150 mil assinaturas



Usuários do Instagram criaram uma petição no site Change.org para pedir à rede social que não mude a forma como mostra posts nos feeds de seus usuários. Até o momento de redação desta nota, a petição já teve mais de 158 mil assinaturas.

Os usuários pedem que o Instagram continue a mostrar as postagens dos usuários em ordem cronológica. Essa solicitação é uma resposta a uma mensagem compartilhada pelo Instagram em seu blog oficial, na qual a empresa afirma que mudará o feed dos usuários para dar prioridade aos "momentos com os quais acreditamos que você se importará mais".

A petição reclama da maneira como a alteração foi anunciada, sem que os usuários tivessem a possibilidade de opinar pela mudança. Segundo os criadores da monilização, "um feed baseado em algoritmos impactará negativamente os donos de pequenos negócios e artistas que utilizam essa plataforma para comunicar seus produtos e serviços".

A mudança tornaria a rede social mais parecida com o Facebook, que escolhe o que mostrar a seus usuários com base em algoritmos que determinam (teoricamente) o que eles acharão mais relevante. Da forma como funciona atualmente, o feed o Instagram é semelhante ao do Twitter, que exibe todas as postagens de todas as contas que o usuário segue.

O Twitter recentemente disponibilizou uma opção semelhante, embora não a tenha tornado obrigatória para todos os seus usuários como o Instagram deu a entender que faria. Essa alteração também facilita a inserção de anúncios no meio do feed dos usuários, já que o faz ficar menos "fora de lugar".

Via Olhar Digital

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