terça-feira, 19 de abril de 2016

Conta da Netflix vai subir: veja o que a empresa fará com o dinheiro



A Netflix reafirmou que os usuários antigos do serviço terão o preço da assinatura reajustado, alcançando o patamar dos usuários mais recentes. A empresa também detalhou que o aumento valerá para todos, mas não acontecerá no mesmo momento. Os reajustes começam em maio deste ano, mas será aplicado gradualmente, sendo que os usuários mais antigos se beneficiarão do preço mais baixo por mais tempo.
A empresa tem uma justificativa para o aumento, que acontece no mundo inteiro, que vai além da natural necessidade de reajuste de preços. A Netflix quer mais capital para investir em conteúdo próprio, para tornar sua plataforma mais vantajosa sem depender da produção de filmes e seriados de terceiros.
A Netflix já tem várias séries próprias, algumas com sucesso absoluto de crítica. Agora, a empresa está se voltando um pouco mais para filmes. Cerca de 5% do orçamento de produção de conteúdo será alocado para filmes, e a proporção pode aumentar se a empresa perceber que este material empolga os seus consumidores mais do que licenciamento por território e o aluguel on-demand.
Já há alguns filmes promissores no forno. Um deles se chama “War Machine”, uma comédia estrelando o ator Brad Pitt, que será lançado no segundo semestre. Além disso, no ano que vem os usuários terão acesso a “Bright”, uma obra de “ação épica” estrelando Will Smith.
A empresa também vai experimentar com outros formatos. A Netflix já está preparando um programa de entrevistas com a comediante Chelsea Handler. O material será gravado diante de uma plateia ao vivo e liberado no serviço três vezes por semana.
Outras novidades incluem séries não-americanas, como é o caso de “Narcos” e a brasileira “3%”. As crianças também serão contempladas com nove novas temporadas de conteúdo original no próximo trimestre.

Google monitora mais de 400 milhões de dispositivos Android por dia


O Google divulgou nesta terça-feira, 19, seu tradicional relatório de segurança anual. Através dele, a empresa revelou que monitora mais de 6 bilhões de aplicativos instalados em mais de 400 milhões de dispositivos Android, incluindo smartphones e tablets.
De acordo com o Google, porém, nenhum dado pessoal dos usuários é coletado. O monitoramente em questão diz respeito a possíveis vírus, falhas de segurança ou brechas potencialmente exploradas por aplicativos maliciosos.
Para vasculhar os dispositivos dos usuários, o Google usa apenas as informações mantidas pela Google Play Store em cada aparelho. Ainda segundo a empresa, apenas 0,5% dos celulares e tablets Android do mundo foram infectados por algum malware em 2015.

Golpe no WhatsApp oferece chamada em vídeo para usuários



Um novo golpe no WhatsApp está dando muita dor de cabeça em alguns usuários do serviço de chat. Em mensagens enviadas pelo aplicativo e em anúncios publicados em sites e redes sociais, os cibercriminosos oferecem o download de um suposto novo recurso do aplicativo que iria possibilitar a realização de chamadas em vídeo.
O recurso, na verdade, é uma fraude que faz com que o interessado se inscreva em diferentes serviços pagos, geralmente para o recebimento de mensagens SMS. A “instalação” só é concluída quando os usuários encaminham a novidade para outros contatos. Dessa forma, a disseminação do esquema acontece pelas próprias vítimas.
Ao encaminhar a mensagem, a vítima é informada de que o sistema operacional do celular em questão está desatualizado e que a "nova função" só está presente nas versões mais atuais. O golpe, então, sugere a atualização e solicita o preenchimento do número de telefone do usuário. Assim, o cadastro nos serviços pagos é realizado.
De acordo com a ESET, empresa que informou sobre o golpe e que trabalha na detecção de ameaças, esse tipo de fraude se tornou frequente nos últimos anos e o principal alvo é o usuário desavisado. “É importante que existe uma conscientização sobre os cuidados de acessar links suspeitos para evitar cair em golpes como esses”, explica o presidente da ESET Brasil, Camillo Di Jorge.

Apple reduz preço do Macbook e do iMac no Brasil



A Apple resolveu abaixar o preço de seus produtos no Brasil. Em especial de modelos do MacBook e do iMac. Segundo o siteMacMagazine, a empresa adotou quedas entre 4,5% até 11,8% no valor dos produtos que agora saem a partir de R$ 4.399.
Essa é a segunda vez em menos de um mês que a Apple resolve alterar as condições de pagamento de seus produtos. A empresa já havia encerrado recentemente com o parcelamento de produtos em 18 e 24 vezes.
Confira as alterações e o valor da variação:
Reprodução

Netflix diz que 'está aberta' à possibilidade de oferecer conteúdo offline


Neil Hunt, diretor de produtos da Netflix, disse que os consumidores do serviço de streaming "não têm interesse" por uma opção de download do conteúdo. No entanto, a possibilidade de oferecer filmes ou séries offline não foi totalmente descartada pela empresa.
Em um evento realizado nesta terça-feira, 19, nos Estados Unidos, o presidente da Netflix, Reed Hastings, comentou o assunto. "Nós temos nos focado tanto no 'clicar e assistir', na beleza e simplicidade do streaming", afirmou o CEO. "Mas nós deveríamos manter a mente aberta quanto a [oferecer conteúdo offline]."
Segundo Hastings, o principal motivo para essa postura é o crescimento da empresa pelo mundo. Nem todos os países onde a Netflix atua ou pretende atuar possuem infraestrutura suficiente para que os usuários consumam conteúdo por streaming em alta resolução e sem travamentos de qualquer lugar. Nesses casos, a disponibilidade de certos títulos ou trechos para download seria bem-vinda.
"Conforme nós nos expandimos ao redor do mundo, para lugares onde vemos uma oferta desigual de redes, isso [conteúdo offline] é algo a respeito do qual devemos manter a mente aberta", reafirmou o CEO.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Presidente da Anatel diz que não existe serviço com oferta ilimitada



Durante coletiva de imprensa da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), realizada nesta segunda-feira, 18, o presidente da organização, João Rezende, afirmou que não existe nenhum serviço que tenha oferta ilimitada aos consumidores.
"É importante dizer que na energia elétrica existe consumo limitado, na água existe consumo limitado e isso vale também para a Internet", ressaltou Rezende ao conversar com jornalistas sobre as regras publicadas no Diário Oficial da União sobre o corte da franquia de banda larga fixa.
A grande questão é se a internet pode ser comparada à serviços que dependem de recursos naturais como, no caso citado, energia elétrica e água. uma vez que o acesso à banda larga depende, principalmente, de estrutura. 
Para o presidente, as operadoras de telefonia falharam ao comunicarem suas ofertas aos usuários. Tanto que a nova medida determina que as empresas criem ferramentas que permitam aos consumidores controle sobre o quanto trafegam de dados.
As companhias terão 90 dias para se adaptar às regras; enquanto isso, a Anatel recomenda que não sejam adotadas práticas de redução de velocidade, suspensão de serviço ou de cobrança de tráfego excedente após o esgotamento da franquia.

Mulher morre eletrocutada ao usar celular que estava carregando





Uma mulher da Malásia morreu ao ser eletrocutada enquanto falava ao celular. O dispositivo estava ligado à tomada, carregando. De acordo com seu esposo, Suhana Mohamad, de 30 anos, estava em sua casa e morreu na hora.
Especialistas da indústria sugerem que o acidente pode ter sido causado por um carregador não certificado ou por uma bateria falsificada, que aumenta o perigo de explosão devido ao excesso de carga.
Esse não é o primeiro caso de acidentes ligados ao uso de dispositivos enquanto eles carregam. No ano passado, uma mulher em Hong Kong afirmou que utilizar o celular enquanto ele carregava deixou seus dedos dormindo. Em 2013, um homem entrou em coma e uma mulher morreu eletrocutada em Pequim ao usarem iPhones enquanto eles carregavam, em dispositivos não certificados.

Criminosos usam apps desatualizados para sequestrar dispositivos




Criminosos estão utilizando brechas descobertas em aplicativos desatualizados para infectar dispositivos. De acordo com pesquisadores da Cisco, mais de 3 milhões de servidores correm risco de infecção por ramsomware.

As quadrilhas estão se aproveitando de vulnerabilidades em softwares de gestão para instalar backdoors e sequestrar dispositivos.

Atualmenta, 2,1 mil servidores foram comprometidos, o que torna possível que os criminosos comandem as máquinas a qualquer momento. De acordo com a empresa de segurança, os servidores estão ligados a endereços IP pertencentes a escolas, governos, empresas de aviação e outro tipo de companhias.

A empresa afirma que está trabalhando para notificar os usuários sobre o risco de segurança e notificar quem foi comprometido. Nesses casos, a primeira recomendação é remover o acesso externo ao servidor. "Isso vai evitar que os criminosos acessem o servidor remotamente. Seria ideal também recriar a imagem do sistema e instalar versões atualizadas do software", afirma a Cisco.

Via ArsTechnica,Olhar Digital

Pirate Bay é tirado do ar mais uma vez


Mais uma vez o Pirate Bay está fora do ar. Vários endereços deste que é um dos maiores portais de torrents do mundo estão inacessíveis há mais de 24 horas.
No domingo, 17, ao notar que havia algo errado, o pessoal do TorrentFreak acionou os responsáveis pelo Pirate Bay. De acordo com eles, há um problema técnico com os servidores, por isso os domínios redirecionam os usuários a uma página da CloudFlare.
No mês passado um problema idêntico deixou o site fora do ar, também por mais de um dia. A diferença é que naquela ocasião foi a equipe do Pirate Bay que o tirou do ar, então todas as versões do site ficaram inacessíveis.
Desta vez, além do domínio principal - thepiratebay.se - vários proxies caíram, mas uma parte deles ainda está ativa, assim como a versão do site no Tor. Não é muito comum que o TPB fique desativado por tanto tempo. Da última vez em que isso aconteceu foi em 2014, devido a ações judiciais que o derrubaram por semanas.

Entenda as novas regras da banda larga que as operadoras devem cumprir



A Anatel determinou que as operadoras de telefonia não devem adotar práticas de redução de velocidade de internet, suspensão de serviço ou de cobrança de tráfego excedente após o esgotamento da franquia de banda larga fixa até que cumpram algumas regras.
A Superintendência de Relações com os Consumidores da agência publicou, nesta segunda-feira, 28, no Diário Oficial da União, que as empresas terão 90 dias para se adaptar, independente de as medidas de corte, suspenção ou cobrança, estarem determinadas em contrato.

Leia também:
Antes de limitar a banda larga fixa, as companhias deverão cumprir as seguintes condições:
  1. Comprovar, perante a Agência, a colocação ao dispor dos consumidores, de forma efetiva e adequada, de ferramentas que permitam, de modo funcional e adequado ao nível de vulnerabilidade técnica e econômica dos usuários: o acompanhamento do consumo do serviço; a identificação do perfil de consumo; a obtenção do histórico detalhado de sua utilização; a notificação quanto à proximidade do esgotamento da franquia; e a possibilidade de se comparar preços;
  2. Informar ao consumidor, por meio de documento de cobrança e outro meio eletrônico de comunicação, sobre a existência e a disponibilidade das ferramentas; 
  3. Explicitar, em sua oferta e nos meios de propaganda e de publicidade, a existência e o volume de eventual franquia nos mesmos termos e com mesmo destaque dado aos demais elementos essenciais da oferta, como a velocidade de conexão e o preço;
  4. Emitir instruções a seus empregados e agentes credenciados envolvidos no atendimento em lojas físicas e demais canais de atendimento para que os consumidores sejam previamente informados sobre esses termos e condições antes de contratar ou aditar contratos de prestação de serviço de banda larga fixa, ainda que contratados conjuntamente com outros serviços.
Foi fixada multa diária de R$ 150 mil até o limite de R$ 10 milhões por descumprimento dessa determinação.
A cautelar abrange as empresas Algar Telecom S.A, Brasil Telecomunicações S.A, Cabo Serviços de Telecomunicações Ltda, Claro S.A., Global Village Telecom Ltda, OI Móvel S.A., Sky Serviços de Banda Larga Ltda, Telefônica Brasil S.A, Telemar Norte Leste S.A, TIM Celular S.A., Sercomtel S.A Telecomunicações e OI S.A.
"Além de assegurar os direitos de informação ao consumidor, a cautelar da Anatel foi motivada pelo fato de que hoje, mesmo quando os contratos e planos de serviços preveem algum tipo de restrição após o consumo da franquia, a prática de mercado mais comum é que o consumidor continue navegando normalmente", anunciou a agência.
Em outras palavras, apesar das queixas de usuários e de organizações de defesa do consumidor, a Anatel permitiu que as operadoras limitem a internet desde que elas disponibilizem uma série de ferramentas que permitam acompanhar o quanto está sendo consumido ao longo do mês, traçar um perfil de consumo e alertar quando a franquia está próxima de chegar ao seu fim.
Os consumidores poderão ter sua internet reduzida, suspensa ou deverão pagar pelo excedente, em meados de julho, que é quando acaba o prazo de 90 dias.

sábado, 16 de abril de 2016

Saiba porque não deve matar as apps em memória



Talvez façam parte do grupo, ou conhecem quem faça: as pessoas que obsessivamente se preocupam em matar todas as apps que o seu smartphone mostra estarem na memória; pensando que assim melhoram a autonomia e o desempenho. Infelizmente... a realidade é precisamente o oposto.

Os sistemas operativos são sistemas bastante complexos, cuja complexidade se multiplica ainda mais quando se começam a executar apps adicionais. Como em tudo, haverá apps mais gastadoras de recursos, outras menos; apps que estão bem programadas, apps que estão mal programadas; etc. Mas, assumindo apps idênticas, o processo de as remover da memória não tem qualquer benefício - podendo acabar por ser prejudicial.

Tal como acontece num computador desktop; não existe qualquer benefício em ter gigabytes de RAM onde a maior parte dessa memória está "livre". Num smartphone, uma app que ainda esteja em memória, em estado suspenso, não tem qualquer impacto negativo na autonomia ou no processamento, significando apenas que pode ser activada a qualquer momento sem que tenha que ser novamente lida da memória flash.

Haverá casos excepcionais, onde possa haver necessidade de "matar" uma app mal comportada, mas na grande maioria dos casos será melhor confiarem que o sistema é capaz de fazer a gestão mais acertada da memória que tem disponível (não havendo bugs) incluindo usá-la ao máximo para aquilo que achar importante.


Vivo, Claro e Oi são notificadas a explicar restrições à internet



As prestadoras de serviços de internet Vivo, Claro e Oi foram notificadas nesta sexta-feira pelo Procon do Rio de Janeiro. A entidade quer que as empresas expliquem os processos de limitação da banda larga fixa no Brasil. A questão surgiu após os diversosprotestos de consumidores e entidades contra a medida anunciada pela Vivo de bloquear o acesso à internet após o consumo da franquia de dados.
O órgão busca estabelecer que os contratos firmados antes da alteração sejam mantidos com internet ilimitada. Já para os contratos acordados após a mudança, o Procon estabelece que as prestadoras devam garantir acesso total às informações de preços, volume de dados e velocidades dos pacotes.
Agora, as três empresas têm um prazo de 15 dias úteis para explicar ao órgão como o novo modelo de internet irá funcionar e quais serão as consequências para os consumidores que já tinham contratos em vigor.
Leia também:
Diferentemente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec, que entrou com uma ação judicial contra o bloqueio da internet fixa para novos e velhos contratos, o Procon foca seus esforços na manutenção dos contratos firmados antes dos anúncios. O órgão também quer saber se as empresas irão disponibilizar pacotes adicionais para os usuários que atingirem seus limites antes do final do período de faturamento.
Em resposta, Oi e Vivo afirmaram que ainda não foram notificadas oficialmente. A segunda, inclusive, disse que dará o encaminhamento necessário à questão quando isso de fato ocorrer. Já a Claro respondeu ao O Globo que quem cuida da questão da internet banda larga é a empresa Net, que ainda não se manifestou sobre o assunto. 

Chave para tratamentos, estrutura do zika vírus é descoberta



Washington - O descobrimento da estrutura do zika vírus, publicada nesta quinta-feira pela revista "Science" em um novo estudo, representa um passo fundamental para desenvolver futuros tratamentos e vacinas.
Por trás deste avanço estão os cientistas Richard Kuhn e Michael Rossmann, da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, que determinaram a estrutura do vírus da dengue em 2002 e a do vírus do Nilo Ocidental em 2003.
A pesquisa identifica regiões da estrutura do zika que são diferentes de outros vírus do mesmo gênero (flavivírus), como a dengue, o do Nilo Ocidental e a febre amarela.
As regiões da estrutura que são específicas do zika podem ser a chave para explicar as diferenças sobre como o vírus é transmitido e como a doença se manifesta.
"A estrutura do vírus oferece um mapa que mostra as regiões onde seria possível atacar o vírus com tratamento terapêutico, o que pode ser usado para criar uma vacina efetiva ou que pode melhorar a capacidade de diagnosticar o zika e de distinguir a infecção de outros vírus do mesmo gênero", explicou Kuhn.
Ainda não existe tratamento ou vacina para o zika e é necessário melhorar seu diagnóstico, uma tarefa complicada porque na maioria das ocasiões não há sintomas ou, se há, são leves e similares aos de outros vírus do mesmo gênero.
"Determinar a estrutura melhora enormemente nossa compreensão do zika, um vírus sobre o qual se sabe muito pouco, e ilumina as áreas mais promissoras para continuar a investigar e combater a infecção", sustentou Kuhn.
A estrutura do zika é, em geral, muito similar às de outros flavivírus, com o ácido ribonucleico (RNA) como único material genético e envolvido por uma membrana de gordura.
Essa forte similaridade com outros vírus do mesmo gênero, como a dengue e a febre amarela, não surpreendeu os cientistas e representa um motivo de esperança no sentido de poder aproveitar os avanços já existentes no desenvolvimento de vacinas, embora as "sutis diferenças" possam ser fundamentais.
"A maioria dos vírus não invade o sistema nervoso ou o feto em desenvolvimento pela barreira hematoencefálica (as células entre os vasos sanguíneos e o sistema nervoso central) e pela barreira da placenta, mas a associação com um desenvolvimento inadequado do cérebro no feto sugere que o zika invade", apontou Devika Sirohi, uma das pesquisadoras.
"Não está claro como o zika tem acesso a essas células e as infecta, mas talvez essas áreas de diferença estrutural possam estar envolvidas. Essas áreas únicas talvez sejam cruciais e requerem mais pesquisa", acrescentou.
A equipe de cientistas da Purdue determinou a estrutura do zika com criomicroscopia eletrônica, uma técnica muito utilizada em biologia estrutural e na qual a amostra é estudada a temperaturas muito baixas.
A resolução alcançada só costumava possível com a cristalografia de raios X, a técnica padrão desde 1950 para determinar a estrutura dos vírus, mas que requer uma grande quantidade do vírus nem sempre disponível.
"Essa técnica pode ser muito complicada, principalmente para vírus como o zika, com uma membrana de gordura e que não se organizam exatamente em um cristal. Além disso, demora muito. Agora fazemos o mesmo com microscopia de elétrons e vemos o vírus em um estado mais original. Algo impensável há alguns anos", afirmou Rossmann.
Para realizar a pesquisa, a equipe da Purdue estudou o zika vírus isolado de um paciente infectado durante a epidemia na Polinésia Francesa.
O surto atual do zika na América, um vírus novo no continente, está cercado de perguntas que a ciência tenta responder em meio ao que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera uma emergência de saúde global.
A rápida expansão e as doenças associadas ao zika obrigaram os organismos e agências de saúde a reconhecerem o quanto ainda se desconhece sobre um vírus que foi descoberto em 1947 na floresta Zika de Uganda. 
Via: EXAME

Saiba quais operadoras não aderiram ao limite de dados no seu estado



Vivo, Oi e NET, três das principais operadoras de telecomunicações do Brasil, agora disponibilizam acesso à internet por meio de franquias, impondo um limite ao volume de download que cada consumidor pode usar. Na prática, nem todas realmente bloqueiam o acesso quando a franquia chega ao fim, mas preveem o bloqueio em seus contratos.
Mesmo diante deste cenário quase "aterrorizante", há algumas empresas no mercado dispostas a oferecer acesso ilimitado à internet em diversos estados brasileiros. Um usuário do GitHub criou um repositório, aberto à edição para qualquer pessoa, com todas as operadoras que não aderiram ao limite de dados na rede fixa.
Veja a lista abaixo, mas leve em consideração que muitas dessas operadoras podem não atender todas as cidades de seus respectivos estados. Entre em contato com as empresas para saber mais sobre planos, ofertas e área de cobertura. Se você souber de alguma provedora que não está na lista, clique aqui para editar o repositório.
Bahia
Ceará
Distrito Federal
Goiás
Maranhão
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Pará
Paraíba
Paraná
Pernambuco
Piauí
Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo
Sergipe

USP INAUGURA LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA EM PARCERIA COM A SAMSUNG




A Escola Politécnica (Poli) da USP inaugurou, em parceria com a Samsung, um laboratório especializado no desenvolvimento de projetos de tecnologia. O espaço, que tem 300m², fica localizado no departamento de engenharia de produção da faculdade e faz parte do programa internacional de incentivo ao empreendedorismo Ocean, organizado pela empresa de tecnologia coreana.

O laboratório será usado como centro de treinamento e capacitação para o desenvolvimento de projetos relacionados a aplicativos, realidade virtual, games e internet das coisas. A iniciativa tem o objetivo de fomentar o empreendedorismo dentro da universidade e aproximar os alunos da Poli do mercado produtivo.
"Com o laboratório da USP queremos aproximar o mundo corporativo da universidade. Quanto mais próximo estivermos desse ambiente de startups e aplicativos, melhor será para a Samsung", diz Mario Laffite, vice-presidente de marketing da Samsung na América Latina. A Samsung já tinha inaugurado em abril de 2014 um laboratório do programa Ocean em São Paulo, que ficava no bairro de Pinheiros. Segundo a assessoria, o novo espaço inaugurado na USP irá substituir o antigo laboratório.
Além da nova unidade em São Paulo, a Samsung também conta com um laboratório similar em Manaus, na Universidade Estadual do Amazonas (UEA). Nos últimos dois anos, a antiga unidade de Pinheiros e o laboratório da UEA ofereceram, juntas, mais de mil treinamentos e cursos gratuitos para 25 mil estudantes universitários.
Segundo o diretor da Escola Politécnica, José Roberto Castilho, o laboratório irá fortalecer o tripé de atuação da faculdade, centrado em "ensino, pesquisa e extensão". O espaço servirá para aulas de graduação e pós-graduação, fornecerá equipamentos para pesquisas e também oferecerá cursos de tecnologia abertos à comunidade.
Empreendedores e estudantes interessados em participar das atividades dos laboratórios de São Paulo e Manaus podem conferir a agenda completa de atividades no site do programaou no aplicativo Ocean, disponível apenas para Android.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Facebook prepara terreno para lançar Internet.org no Brasil após controvérsias




A maior rede social do mundo tem um ambicioso plano de expansão global chamado Internet.org, que quer expandir o acesso à internet – e ao Facebook – em países pobres e áreas remotas. Ela foi forçada a pisar nos freios após um revés na Índia, mas fará o que for preciso para que isso não aconteça de novo em mercados-chave como o Brasil, onde conta com o apoio de usuários e empreendedores, segundo o executivo responsável pela iniciativa, Ime Archibong.
Free Basics é a divisão do Internet.org que prevê a universalização do alcance do Facebook e outros serviços considerados “essenciais” (por meio de conexão restrita à rede).
Em países onde já opera o Free Basics, o Facebook permite por meio dele o acesso a sites governamentais, à Wikipédia e outros, como o 1doc3, na Colômbia, que permite aos usuários fazerem perguntas relacionadas a condições médicas a profissionais de saúde de maneira anônima.
A premissa é que a maior parte da população (85%, segundo Mark Zuckerberg) vive em lugares onde há cobertura com tecnologia 2G ou mais avançada de internet móvel. Assim, o problema do acesso não é estrutural ou geográfico, argumenta a companhia, e sim econômico.

Brasil

No Brasil, o Free Basics ainda não tem data de lançamento. O CGI (Comitê Gestor da Internet), órgão não-governamental que é uma espécie de moderador da rede no país, demonstrou cautela e afirmou que pediu maiores esclarecimentos à direção do Facebook sobre o que a companhia fará no país com o Free Basics.
Archibong, que é diretor de parcerias no Facebook, afirma que empresários no Brasil declararam interesse em participar do Internet.org. “No ecossistema de startups, passamos algum tempo no Brasil, na Campus Party, em diversas ocasiões. Ver o apetite dos desenvolvedores pela plataformas do Facebook, do Messenger, e o próprio Free Basics, foi bem entusiasmante.”
“Acho que existe uma energia, e certamente um alinhamento entre as missões [do Facebook e] das startups, que querem conectar o Brasil todo”, disse ele ao Gizmodo Brasil após uma palestra na conferência F8, em San Francisco.
free basics
Mas qual o critério de escolha dos parceiros? “É uma plataforma, então qualquer desenvolvedor no Brasil ou no resto do mundo pode ir ao nosso site e enviar sua candidatura. Uma das coisas que anunciamos na terça-feira (12) é um simulador do Free Basics, então os donos de serviços podem prever como o seu serviço poderá ficar na plataforma.”
“É uma plataforma aberta para todos que quiserem fazer parte, então não há muito um trabalho de crivo [do Facebook]. Afinal, desenvolvedores locais entendem muito melhor do que eu sobre o Brasil e seus problemas.”
Archibong diz que o Free Basics – que chega a 37 países um público estimado em 25 milhões, segundo ele — é só uma parte do “esforço cujo foco é claramente conectar todo o mundo [e que está sendo implementado] a todo vapor. Estamos fazendo muitas outras coisas, como o Aquila”, drone para levar conexão a lugares remotos.

Controvérsia

O Free Basics foi parcialmente banido na Índia depois da reação de ativistas pró-liberdade na rede. Isso porque permitir que só alguns sites e produtos on-line fere o princípio da neutralidade de rede – a isonomia no tratamento tanto de usuários quanto dos provedores de serviços.
Segundo Archibong, que é diretor de parcerias no Facebook, o banimento na Índia não foi exatamente uma surpresa. “Sabíamos que um debate estava acontecendo. Eu diria que estávamos envolvidos nesse debate. Uma das coisas que aprendemos foi que o nome do aplicativo Internet.org poderia causar ambiguidade, então mudamos isso.”
Uma das discussões envolve justamente o nome Internet.org, já que o acesso provido pelo Free Basics é restrito a uma estreita gama de serviços. Demi Getschko, diretor do CGI, afirmou em entrevista no ano passado que o nome da iniciativa deveria ser mudada para “Facebook.org”.
“Coisas como essa podem continuar aparecendo ao longo do caminho, e continuaremos a ter a mente aberta para ouvir esse feedback dado por usuários, por governos”, diz. Archibong não comenta “aspectos jurídicos” do Internet.org, no entanto.
Durante o evento F8, a companhia sediada em Menlo Park, também na Califórnia, apresentou outras tecnologias para ampliar a capacidade de conexão tanto em centros urbanos (a companhia está implementando potentes antenas de curto alcance no centro de San Jose) quanto fora deles –entre os quais o drone Aquila.
Foto: Ime Archibong, diretor de parcerias do Facebook, fala durante keynote no F8, a conferência de desenvolvedores da empresa. Crédito: AP Photo/Eric Risberg
Via Gizmodo

Fique por dentro dos próximos conteúdos!O seu endereço de email não será publicado.

Nome

E-mail *

Mensagem *

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...