sexta-feira, 2 de setembro de 2016

MIT cria sistema que dobra alcance e triplica velocidade de redes WiFi


Uma equipe do laboratório de ciência da computação e inteligência artifical (CSAIL na sigla em inglês) do MITdesenvolveu uma tecnologia que promete melhorar muito a qualidade de conexões sem fio. Chamada de MegaMIMO 2.0, ela promete velocidades até três vezes maiores e o dobro do alcance para redes WiFi com muitos aparelhos e pontos de acesso.

Para melhorar as condições das redes, a tecnologia sincroniza as fases de transmissão das redes. Com isso, múltiplos pontos de acesso podem transmitir sinal ao mesmo tempo sem que haja interferência. O vídeo abaixo ilustra como a novidade funciona:

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Quando dois pontos de acesso WiFi transmitem na mesma frequência ao mesmo tempo, aos ondas transmitidas pelos dois se anulam, provocando interferência. É fácil imaginar, portanto, que em áreas com muitos pontos de acesso, esse se torna um obstáculo considerável às conexões.
Normalmente, a solução a esse problema é coordenar os pontos de acesso para que eles não transmitam ao mesmo tempo. Isso, porém, prejudica a qualidade da conexão. Por isso que a novidade desenvolvida pelo MIT consegue oferecer tantas melhoras à conectividade.
Programáveis
Além disso, o instituto de tecnologia também está desenvolvendo roteadores programáveis para otimizar o funcionamento de redes de grande carga. Os roteadores normalmente têm seus sistemas de controle programados em seu próprio hardware, o que faz com que eles gerenciem as conexões mais rapidamente.
Por outro lado, isso também faz com que seja necessário substituir todo o roteador quando uma atualização do sistema fica disponível. Além de facilitar a vida dos usuários de roteadores, isso também permitiria, segundo o Engadget, que eles pudessem se "revezar" entre vários esquemas de gerenciamento de tráfego para lidar melhor com uma maior diversidade de situações de uso. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Novo golpe no WhatsApp engana usuário com recurso de videochamada


O recurso de videochamada ainda não chegou ao WhatsApp e nem há previsão de isso acontecer tão logo. Mesmo assim, diversas pessoas têm sido enganadas por hackers que enviam um link falso contendo um vírus que infecta os smartphones, dá aos criminosos acesso aos dados pessoais contidos no telefone e ainda os inscreve em serviços pagos.

O golpe afeta dispositivos Android, iOS e até BlackBerry e necessita que o usuário realize o download de uma falsa atualização do WhatsApp que supostamente implementaria o recurso de videochamada ao aplicativo.
Após a execução do arquivo, a vítima é informada que precisa compartilhar a mensagem que recebeu com mais cinco amigos e em outros cinco grupos do WhatsApp. Dessa forma, os hackers garantem que ataque viralize sem qualquer esforço.
Depois disso, o navegador do smartphone é direcionado para uma página de publicidade que funciona de forma dinâmica, modificando-se a cada acesso. O aparelho, então, realiza o download de outro aplicativo sem que o usuário perceba e o executa. Essa aplicação dá aos hackers o acesso aos endereços dos contatos da agenda e também realiza o cadastro do próprio número em serviços de mensagens pagos.  
Esse não é o primeiro e nem o último golpe que ronda o serviço de mensagens. A ESET, empresa que identificou a ameaça, recomenda que os usuários tenham extremo cuidado na hora de clicar em links recebidos por mensagens no app e também não acreditem em mensagens que indicam o recebimento de cupons de desconto, atualizações deaplicativos e pacotes de emojis.

Saiba como acessar o 'dossiê' que o Facebook tem sobre você


Você já parou para pensar no quanto o Facebook realmente sabe sobre você? Isto é, além da cidade onde você vive, do local onde você trabalha, dos seus amigos e familiares - informações que você mesmo fornece ao preencher seu perfil na rede social.

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Como o Facebook sabe o que você quer ver no feed de notícias? Como ele usa informações que você nem sabe que fornece para te mostrar anúncios direcionados? Quantos detalhes a empresa sabe sobre você além de todos esses dados, como preferências pessoais e até fatores específicos da sua personalidade?
A rede social monitora cada movimento seu no feed de notícias. Cada curtida, reação, comentário, clique em posts, perfis ou páginas, até quanto tempo você passa olhando para um determinado conteúdo ou as pessoas pelas quais você pesquisa. Tudo isso é observado pelo Facebook, que usa essas informações para montar um "dossiê" a seu respeito.
E o que ele faz com seus dados? Deixa à disposição de anunciantes que estejam interessados em pagar para que um de seus posts atinjam mais pessoas. Pense no seguinte exemplo: a página de uma livraria quer ficar mais popular no Facebook. Para isso, ela paga uma certa quantia para que a rede social leve seus posts para mais pessoas, mesmo aquelas que não curtem a página.
Como o Facebook sabe para quem mandar esses posts patrocinados? A partir dos dossiês que ele mantém sobre os usuários. A propaganda é direcionada então para as pessoas que o Facebook sabe se interessam por livros, após tê-las observado nas mais diversas ações e situações. Mesmo que uma dessas pessoas jamais tenha curtido a página de qualquer outra livraria.
Se engana, porém, quem pensa que essas informações são secretas. O Facebook permite que o usuário edite com certa liberdade os detalhes que coleta sobre a sua personalidade. Para ter acesso ao "dossiê", basta ir até facebook.com/ads/preferences e conferir suas Preferências de Anúncios.
No menu de "Interesses", você verá que o Facebook conhece (ou acha que conhece) todos os assuntos que despertam a sua atenção. Não são apenas páginas que você segue, mas também temas abstratos, como "Constituição brasileira de 1988", "cultura popular" e "Política do Brasil" se você for uma pessoa engajada nesse tipo de conteúdo.
Para modificar esse "dossiê", tudo o que você precisa fazer é clicar em um desses interesses para ver quais tipos de anúncios lhe serão direcionados através dele. Você pode clicar no ícone da letra X para excluí-lo, se preferir. Não há como, porém, adicionar manualmente novos interesses.
Clique aqui para acessar a página.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

"O brasileiro se expõe demais na internet", diz diretor da Kaspersky


O brasileiro é despreocupado com a segurança digital dos seus dados e se expõe de forma exagerada na internet, segundo o diretor-geral da Kaspersky, Claudio Martinelli. "A gente posta muito no Facebook e compartilha muita informação que pode ser usada contra nós", diz durante a conferência de segurança da empresa para a América Latina que acontece em Los Cabos, no México.

Para quem confia no lema 'só os meus amigos vão ver o que estou postando', Martinelli faz o alerta: "você não sabe se são todos os seus amigos ou se o perfil de alguém foi invadido e está sendo usado, e você não sabe o que e com quem estes amigos vão compartilhar a respeito do que você informou", observa.
Por isso o executivo recomenda cuidado com a utilização de redes Wi-Fi públicas em restaurantes, hotéis e aeroportos. "Nada garante que você está realmente naquela rede", diz ele sobre a possibilidade de que um ponto de acesso simule a rede local para interceptar as comunicações trafegadas para roubar senhas, dados, contatos e credenciais dos usuários. Tudo o que não for criptografado pode cair nesta armadilha.
O mesmo vale para os pais que gostam de compartilhar imagens de seus filhos na internet. Para Martinelli, é preciso ficar atento e evitar a publicação de posts com crianças que possam divulgar informações pessoais, endereços e até o uniforme da escola, pois estes dados podem servir como pontos de ataque a criminosos ou usuários mal intencionados.
Reprodução
Bom senso em primeiro lugar
Para o executivo, nem mesmo o uso de soluções avançadas de segurança digital pode substituir o bom senso na internet. É, sobretudo, uma questão relacionada ao comportamento dos usuários e a consciência dos prejuízos que estes deslizem online podem causar. "Eu posso identificar que o site é falso e te avisar, mas se você quiser digitar eu não tenho o que fazer".
Segundo pesquisa da empresa FSecure, 70% dos brasileiros dizem temer ataques digitais e ter mudado seus hábitos para evitar ameaças, enquanto 71% se mostram preocupados com a vigilância dos seus dados. Para o executivo da Kaspersky, porém, a "preocupação com a privacidade vem em ondas, quando as pessoas tomam ciência de roubo ou de alguma celebridade que teve suas fotos roubadas".
*O jornalista viajou a convite da Kaspersky

Acer revela notebook mais fino do mundo


Durante a IFA 2016 em Berlin, a Acer revelou o notebook Swift 7. Medindo 9,98 milímetros, ele é o notebook mais fino do mundo e o primeiro a ter menos de um centímetro de espessura. O lançamento destrona os antigos recordistas como o MacBook e o HP Spectre.

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Além de medir menos de um centímetro, o Swift 7 pesa 1,1 quilo e tem uma tela Full HD IPS de 13,3 polegadas. Por dentro, ele traz um processador Core i5 Kaby Lake da sétima e mais recente geração da Intel, 8GB de RAM e 256GB de armazenamento em SSD.
Reprodução
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Segundo a empresa, a linha mais recente e econômica de processadores da Intel deve permitir que sua bateria dure até 9 horas. Em termos de entradas e saídas, o notebook traz duas portas USB 3.1 e uma saída para fones de ouvido.
Irmão híbrido
Junto com o Swift 7, a Acer anunciou também o Spin 7, uma versão um pouco diferente do notebook. A distinção mais notável é o fato de que a tela dele pode ser virada para trás, transformando-o em um tablet, e é também um pouco mais ampla, com 14 polegadas.
Reprodução
Por dentro, há também uma pequena diferença: o Spin 7 traz um processador Core i7, também da sétima e mais recente geração da Intel. No entanto, essas mudanças também acrescentam um milímetro à espessura do dispositivo, levando-o acima da marca de um centímetro.
Segundo a Acer, o Swift 7 será lançado na China em setembro e nos Estados Unidos e Europa em outubro. Nos EUA, ele será vendido por preços a partir de US$ 999 (cerca de R$ 3.230). Ainda não há informações sobre o lançamento do notebook no Brasil.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Uber testa viagens com preço fixo de R$ 6 em São Paulo



A Uber anunciou que a partir de amanhã irá começar a oferecer viagens de UberPool com preço fixo em determinados locais e áreas de São Paulo. Usuários que façam viagens de UberPool de 2ª a 6ª feira, das 7h às 11h ou das 17h às 21h, começando e terminando na área delimitada por este mapa pagarão apenas R$ 6.


De acordo com a empresa, essa promoção estará disponível entre os dias 31 de agosto e 16 de setembro, e não há uma restrição a quantas viagens os usuários podem fazer durante o período ou a cada dia. A única restriição é que cada solicitação de UberPool pode exigir apenas 2 assentos para entrar na promoção; caso o usuário precise de 3 ou 4 assentos de um carro, pagará o preço normal.
Caso o usuário opte por dividir um Uber com um amigo, porém, o preço total da viagem será de R$ 7,20: R$ 6 da viagem, mais R$0,60 por pessoa pela taxa cobrada para dividir o valor. Com isso, o serviço consegue ser mais barato até do que o transporte público paulistano, que cobra R$ 3,80 por passagem de ônibus, metrô ou trem.
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Por esse motivo e pelo fato de que a promoção é disponibilizada nos horários de pico, essa medida sugere que a Uber pretende concorrer com o transporte público da cidade, ao menos em algumas regiões. Recentemente, a empresa também começou a testar nos Estados Unidos outra modalidade que também concorre com o transporte público.

TIM oferece curso grátis de desenvolvimento de software




A TIM Tec, plataforma do Instituto TIM que oferece cursos de tecnologia, informação e comunicação, disponibilizou nesta terça-feira um novo curso: boas práticas em desenvolvimento de software. De acordo com o instituto, o objetivo é aumentar a produtividade dos profissionais, melhorando a qualidade do código e ampliando os conhecimentos sobre segurança e privacidade no desenvolvimento.

O curso, voltado para desenvolvedores que já possuem conhecimentos básicos em programação, inclui aulas em vídeo, testes e atividades online, exercícios individuais, material didático de apoio e um fórum para a discussão entre os alunos.

“O diferencial deste curso é que ele aborda questões práticas e cotidianas como controle de versão, manutenção de um ambiente de desenvolvimento, licenciamento e segurança, englobando metodologias, ferramentas e conceitos de desenvolvimento de software que aumentam a produtividade e facilitam o compartilhamento de código”, explica o professor do TIM Tec, Silvio Rhatto.
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A TIM Tec tem mais de 20 cursos online gratuitos. Qualquer pessoa pode se inscrever e participar das aulas. Para mais informações clique aqui.

99 estuda entregar pizza por drones em São Paulo


Empresa de transporte urbano por aplicativo 99 está estudando formas para iniciar serviço de entrega de encomendas por drones na cidade de São Paulo, algo que poderia começar com pizzas nos próximos dois anos.

A companhia brasileira fundada em 2012 como um serviço para usuários encontrarem táxis, recentemente reorganizou suas operações diante de concorrência de companhias internacionais como Uber e Cabify, passando a considerar novas formas de geração de receita.
"Tiramos o 'táxis' do nosso nome para contemplarmos outras formas de transporte que não apenas táxi", disse Renato Freitas, co-fundador da 99 e diretor de desenvolvimento de sistemas da companhia. "Nessa linha, temos muitos projetos aqui... o de drones é embrionário, mas é um dos projetos que temos bastante carinho e que estamos trabalhando bastante sobre ele", acrescentou.
Apesar de uma proposta de regulamento para operação de drones no país ter vindo pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apenas no final do ano passado. A tecnologia tem alçado voos há mais tempo no país.
Em 2014, uma pizzaria de Santo André (SP) causou polêmica no país ao fazer uma ação promocional em que usou um drone para entregar uma pizza em um edifício da cidade.
O feito chamou atenção de reguladores do país e fez a Anac emitir uma notificação de alerta à agência de propaganda Websnap, por pilotar o aparelho sem autorização da autarquia, disse Rodrigo Caminitti, diretor de planejamento da agência.
"Continuamos recebendo muitas propostas de campanhas via drone, mas a gente não pretende mais fazer isso. Depois da pizza, fica fácil ser o primeiro a entregar outras coisas", afirmou.
Enquanto isso, na Nova Zelândia, a rede de pizzarias Domino's anunciou na véspera que quer ser a primeira companhia do mundo a oferecer delivey comercial via drones ainda este ano, ecoando gigantes da Internet como Amazon.com e Google que estão trabalhando em projetos de entrega de encomendas usando as pequenas aeronaves não-tripuladas.
"Não faz sentido ter uma máquina de duas toneladas entregando um pedido de 2 quilos", disse o presidente-executivo da Domino's, Don Meiji, sobre a estratégia da empresa na Nova Zelândia.
Na 99, o projeto de entrega de pizza e outras encomendas via drones começou a ser estudado há cerca de quatro meses, disse Freitas. Uma equipe de cerca de 15 pessoas esta testando quatro drones dentro do escritório para entender como o serviço poderia ser desenvolvido em São Paulo.
"Tem boas chances de rodar (o projeto de drones). Há uma chance de 50 por cento de estar rodando em dois anos", disse ele, citando desafios regulatórios que precisam ser superados. "Entrega de pizza é uma aplicação bem óbvia. Mas servirá para entregar coisas que hoje vão por motoboys e vans, como documentos", acrescentou.
Na Austrália, as entregas com drones serão legalizadas no próximo mês, desde que o equipamento fique a uma distância de pelo menos 30 metros das casas para onde devem deixar o produto. Nos Estados Unidos, drones poderão fazer entregas a partir do dia 29 deste mês.
Segundo Freitas, nos próximos anos os edifícios poderão ter espécies de helipontos para que os drones possam pousar e entregar as encomendas.
"Nos próximos anos, vai ser comum ver drones passando sobre as cabeças das pessoas, fazendo entregas que hoje são feitas por motoboys", disse.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Homem conta como hackeou os hackers que tentaram roubar seus pais



Imagine ter a chance de dar o troco em um hacker que tentou roubar dinheiro dos seus pais pela internet? E, o melhor de tudo, hackeando ele? Foi exatamente essa situação curiosa que o especialista em segurança digital Ivan Kwiatkowski viveu recentemente.

Conforme conta em relato em seu blog, Kwiatkowski chegou em casa e descobriu que um grupo de hackers havia tentado aplicar um golpe em seus pais ao “oferecer” para eles softwares de proteção ao computador. Para isso, eles enviaram diversos alertas por e-mail afirmando que a máquina estava em risco.
O problema é que esses programas nada protegiam o computador. Ao contrário, instalavam malwares que roubavam os dados contidos na máquina, principalmente informações de contas bancárias e dados de cartões de crédito. Esse golpe é bastante comum no mundo inteiro.
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Contra-ataque
Ao invés de simplesmente ignorar os contatos, ele decidiu dar o troco nos cibercriminosos fazendo o feitiço voltar contra o feiticeiro. Isso é, hackeando os próprios hackers.
Para fazer isso, Kwiatkowski fingiu estar interessado no produto e ligou para a suposta empresa de suporte técnico. O assistente que atendeu a chamada fez o uso de diversos jargões técnicos para tentar ludibriar o possível interessado. Por fim, sugeriu compra de um “pacote de proteção” por 300 euros (algo em torno de R$ 1.100).
O especialista em segurança, então, enviou para a empresa uma sequência de números de cartões de crédito inexistentes como forma de pagamento pelo pacote. Após ouvir dos hackers que a sequência informada estava incorreta, ele afirmou que não estava conseguindo distinguir corretamente os números do cartão e que, por isso, enviaria uma foto do cartão para a empresa.
Dito e feito, exceto que a foto na verdade era um arquivo executável contendo um vírus disfarçado de imagem. Após um longo tempo quieto, o atendente afirmou: “Eu tentei abrir sua foto, mas nada acontece”. Mal sabia ele que muita coisa já estava acontecendo.
O arquivo estava infectado com um ransomware que trava a máquina, criptografa os arquivos e pede resgate em dinheiro para liberar o acesso ao computador. O pagamento pode custar até US$ 420 (R$ 1.400, aproximadamente). 
Kwiatkowski não soube afirmar se o computador foi de fato hackeado, mas acredita que sim já que havia testado a aplicação antes de enviá-la. “O atendente não deixou transparecer que algo tinha acontecido no computador, por isso a minha tentativa é melhor representada como uma morte não confirmada”.
Repercussão
Em seu blog, o especialista afirma que recebeu diversos elogios pela maneira como lidou com a situação. Críticas, contudo, também foram feitas.
Segundo Alan Woodward, professor da Universidade de Surrey, o ato de hackear um hacker envolve muita polêmica e pode ser encarado também como um crime. “Embora possa ser tentador, acho que deve ser evitado para ficar no lado certo da lei”, explica.

'Pendrive assassino' que frita PCs começa a ser comercializado



Há algum tempo,um dispositivo USB criado com o único objetivo de fritar os computadores em que ele é inserido. O aparelho havia sido desenvolvido por um especialista em segurança como hobby, mas agora se tornou um produto real. Ou seja: qualquer um pode comprar um pendrive que destrói o computador a que ele é conectado.

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Não se sabe exatamente qual é a empresa por trás da comercialização deste produto, no entanto. O pesquisador que criou o USB Killer original era russo, e se identificava como Dark Purple. A empresa que está vendendo o aparelho, a USB Kill, é de Hong Kong, que diz ser especializada em segurança e auditoria de hardware.
Engana-se quem acha que a empresa está vendendo o USB Killer para fins maliciosos. Pelo menos na visão da empresa, a proposta é vende-lo para especialistas interessados em testar os seus dispositivos contra aparelhos USB capazes de causar surtos elétricos como o tal “pendrive assassino”.
O aparelhinho, no entanto, está disponível para qualquer um. A empresa compara o dispositivo ao modo como são tratadas as vulnerabilidades de software, que, quando descobertas por especialistas que não sejam cibercriminosos, costumam ser expostas para o público, forçando as empresas a se mexerem para corrigir as falhas antes que seus usuários sofram ataques. A ideia do USB Killer é a mesma, só que com o hardware.
Segundo a empresa, 95% dos computadores estão vulneráveis a este tipo de ataque, o que, curiosamente, exclui as máquinas da Apple, que é “a única empresa a proteger seu hardware voluntariamente”.
Junto com o USB Killer, a empresa também vende o USB Test Shield. O aparelho em questão é um dispositivo que permite testar a vulnerabilidade de um hardware contra o USB Killer sem correr o risco de destruir nada.
O USB Killer está custando 50 euros (cerca de R$ 180), e o USB Test Shield custa 14 euros (R$ 50). Por uma questão de ética, não vamos publicar o link da loja.
Como funciona?
Quando criou o USB Killer original, o russo “Dark Purple explicava que, ao conectar o aparelho na porta USB do computador, um conversor DC/DC invertido carrega os capacitores a -220 volts. Ao chegar nessa medida, o conversor é desligado, ao mesmo tempo que é aberto um transistor que descarrega a tensão na porta USB. Quando a carga fica baixa, o conversor volta a funcionar, até que o estrago esteja completo. 
A explicação acima pode parecer muito técnica, mas o resumo da obra é simples. Em termos leigos, o aparelhinho acumula energia do computador e descarrega de volta no computador com o intuito de queimar tudo que for possível. Ao devolver a tensão para a fonte de energia, o USB Killer é capaz de queimar o processador e a placa-mãe do computador.

WhatsApp vai compartilhar seus dados com o Facebook mesmo que você não queira




Na semana passada, o WhatsApp decepcionou muitos usuários ao anunciar que começaria a compartilhar metadados com o Facebook, que é dono do aplicativo. A atualização nos termos de uso causou certa polêmica, mas, a princípio, não parecia ser um caminho sem volta.

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Isso porque, na atualização, o aplicativo fornecia a opção ao usuário que não quisesse compartilhar esses dados com o Facebook. Como ensinamos nesse passo a passo, o WhatsApp deixava aberta a escolha de compartilhar ou não, pelo menos pelos primeiros 30 dias após a mudança nos termos de uso.
Em comunicado enviado ao Olhar Digital, porém, o WhatsApp esclareceu que não é bem assim. "Os dados serão compartilhados com o Facebook a partir do momento em que a pessoa aceita a nova política. O que o usuário poderá escolher é se ele quer que esse compartilhamento melhore sua experiência na plataforma por meio de melhores sugestões de amigos e anúncios", disse a empresa.
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Em outras palavras, a caixa de seleção que está ali dizendo que você pode escolher se quer compartilhar ou não seus dados com o Facebook não serve para muita coisa - e também não é muito clara. Suas informações continuarão sendo repassadas, independentemente da sua escolha. O que muda é que, se você desmarcar a caixa para não compartilhar, seus dados não serão usados para te direcionar anúncios na rede social.
Ou seja: o Facebook continua coletando dados sobre o que você faz no WhatsApp, mas você não poderá ver o que ele faz com essas informações. É importante destacar que o conteúdo das suas conversas, fotos e mensagens não serão tocados - estes continuam protegidos pela criptografia ponta-a-ponta do app. Os dados que interessam ao Facebook são números de telefone, horários em que as pessoas estão online e que tipo de mensagens elas enviam (texto, vídeo, foto ou áudio).
Confira o comunicado do WhatsApp na íntegra:
"Estamos atualizando nossos termos de serviço e política de privacidade para todos, porém, os usuários que já utilizavam o WhatsApp poderão controlar se querem ter seus dados compartilhados com o Facebook para melhorar suas experiências com anúncios e produtos no Facebook. Porém, independente de sua escolha, nós iremos compartilhar alguns dados com o Facebook – (por exemplo, o número de telefone que as pessoas utilizam para se registrar no WhatsApp juntamente com informações do tipo quando e como estas pessoas utilizam nossos serviços) para que possamos entender as formas de utilização do serviço, sistemas de segurança e combate a abusos e spam entre serviços. Estas ações nos permitem coordenar melhor e desenvolver melhorias em nosso aplicativo."

domingo, 28 de agosto de 2016

Entenda como a inteligência artificial pode ajudar a acabar com a pobreza


A inteligência artificial pode ajudar a erradicar a pobreza do planeta. Pesquisadores de Stanford desenvolveram um método capaz de "ler" imagens de satélite e identificar as regiões onde há pessoas mais pobres, solicitando o envio de ajuda.


Segundo os responsáveis pelo projeto, a novidade poderia ajudar governos e entidades filantrópicas que tentam combater a pobreza, mas não possuem informações confiáveis e precisas sobre onde vivem as pessoas e do que elas precisam.
O mapa, feito com base em imagens de satélite, se atualiza sozinho. Para isso, o sistema usa um algoritmo que reconhece sinais de pobreza usando a aprendizagem de máquina, decifrando o que há na imagem e prevendo onde há necessidade de ajuda.


Como treinamento, o computador recbeeu dados de pesquisas com moradores de Uganda, Tanzânia, Nigéria, Malawai e Ruanda. "O computador aprende a encontrar um monte de coisas que achamos que tem relação com pobreza, como estradas, áreas urbanas, fazendas e cursos d'água", explica Marshall Burke, do Departamento de Ciências e Sistemas da Terra, de Stanford. "Esperamos que nossos dados sejam diretamente úteis aos governos de todo o mundo... para que possam direcionar seus programas mais efetivamente", declarou.

Aplicativo converte passos dados em dinheiro para o usuário



Já pensou em ganhar dinheiro por andar por aí? É isso o que propõe o Sweatcoin, um aplicativo lançado nesta quinta-feira, 25, na App Store. De acordo com a desenvolvedora, o app, o Sweatcoin usa o acelerômetro do smartphone e do GPS para acessar informações sobre a localização do usuário.

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Em seguida, ele converte o movimento em uma moeda que pode ser gastada com produtos, serviços e experiências. Mas para ganhar dinheiro, é preciso caminhar bastante. De acordo com a desenvolvedora, a conversão é de 1.000 passos ao ar livre = 0,95 sweatcoins (SWC).
Os sweatcoins podem ser gastos de diversas maneiras, desde aulas de ioga a sapatos e produtos fitness.
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Como isso é possível?
A pergunta que muita gente está se fazendo é: como a empresa consegue oferecer prêmios aos usuários? De acordo com a companhia, os "presentes" usados para atrair os usuários são um bom recurso para seguradoras de saúde e empresas que se preocupam com a saúde de seus funcionários. Além de promover a adoção de atividades saudáveis, o app pode ajudar a reduzir despesas médicas, por exemplo.
Para provar como isso é possível, a Sweatcoin fechou acordos com quatro empresas de Londres, em um programa de recompensas aos empregados que oferece dias extra de folga, refeições saudáveis e massagens gratuitas por seus passos dados.
Doações
Quem preferir pode também doar suas caminhadas a instituições de caridade, convertendo, por exemplo, a moeda em dólares para ajudar a levar água potável a regiões necessitadas.
Por enquanto, o Sweatcoin está funcionando apenas nos Estados Unidos e no Reino Unido, mas a empresa não descarta expandí-lo a outros países. O app só está disponível para iPhones 5s ou mais recentes.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Apple quer capturar impressão digital e fotos de ladrões de celular




O santo Graal da indústria de smartphones é a criação de um recurso que torne verdadeiramente impossível roubar um celular e sair ileso. Várias tentativas já foram implementadas, mas nenhuma delas é realmente 100% eficaz. Talvez um novo método da Apple possa ser a nova medida de proteção contra roubos: armazenar impressões digitais, fotos, vídeo e áudio do ladrão.

O processo foi detalhado por meio de uma nova patente registrada pela empresa que ainda não foi aplicada a nenhum produto, mas a julgar pelo documento, poderia dar as caras de agora em diante.
O sistema é bem simples, na verdade. O celular já conta naturalmente com um leitor de impressão digital, o TouchID, microfone e câmera frontal; só é necessário ativar tudo isso sem que o criminoso perceba. Então, só é preciso enviar estas informações, junto com a localização do aparelho, para as autoridades.

Em um dos esquemas demonstrados no documento, os dados biométricos começam a ser capturados após a primeira tentativa incorreta de digitação de senha. Em outra situação mostrada na patente, a coleta de dados só seria feita após um número predeterminado de tentativas erradas.
Outras possibilidades que não constam no documento, mas que poderiam ser usadas, por exemplo, é quando o aparelho se separa de algum outro dispositivo confiável, como um relógio inteligente. Assim, quando o iPhone percebesse que se separou do relógio, ia entender que foi roubado e poderia repassar estas informações para a polícia.
Contudo, este recurso é no mínimo polêmico do ponto de vista jurídico, já que envolve coletar informações sem permissão da pessoa que está usando o aparelho, que pode até mesmo ser o usuário legítimo que porventura possa ter errado a senha de acesso do aparelho.
Ainda é importante observar que se trata de apenas uma patente, o que significa apenas que a empresa quer proteger esta ideia e apenas talvez usá-la no futuro. Também possível que a ideia nunca seja aplicada em nenhum produto da companhia e o documento fique para sempre perdido em uma gaveta.

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