domingo, 15 de maio de 2016

Satélite brasileiro transmite a 80 Gbps e vai levar internet para todo o país



Internet banda larga para quem não tem acesso, principalmente para as regiões mais afastadas do Brasil. Esta é a promessa do primeiro satélite de comunicação e defesa 100% nacional. O que chama atenção neste satélite é sua alta capacidade de transmissão de dados que pode chegar a incríveis 80 gigabits por segundo. Apesar da altíssima capacidade, este satélite não vai fazer qualquer diferença para quem vive nas grandes cidades e já tem acesso…
A explicação é econômica. Neste satélite, o preço do megabyte ainda é mais caro para lugares onde já existe ou seja possível construir rotas de fibra óptica para oferecer acesso à internet. De qualquer forma, existem diversos pontos no país onde não vale a pena ou é simplesmente impossível levar fibra óptica - principalmente locais onde o número de usuários é pequeno demais. Nestes casos, o satélite é a solução.
O interessante é que, em um segundo momento, satélites com capacidade de transmissão ainda maior - podendo chegar a 300 gigabits por segundo de velocidade - aí, sim, o preço do megabyte vai ser bem inferior ao da fibra; pelo menos é o que se imagina. Com esta previsão, é possível pensar em satélites que melhorem significantemente a qualidade da internet de todo o país, inclusive nas grandes metrópoles. Se animou? Calma, esta previsão é só para daqui mais 5 ou 8 anos…
A previsão de lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas é dezembro deste ano. Ele deve entrar em operação ainda no primeiro trimestre de 2017. Outra notícia boa - esta para a segurança do Brasil - é que, quando estiver em órbita, este satélite terá 30% da sua banda de uso exclusivo militar, o que vai garantir a soberania do país em transmissões de informações estratégicas.

Veja a tecnologia embarcada no primeiro VLT do Brasil; nós demos uma volta


Além da visibilidade mundial, toda cidade que tem a honra de receber os Jogos Olímpicos, no final das competições, ganha um enorme legado de infraestrutura e investimentos feitos para a realização do evento esportivo. Com o Rio de Janeiro não vai ser diferente; um dos primeiros “presentes” que a cidade maravilhosa ganhou para fazer bonito na Olimpíada é o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos; transporte e tecnologia de ponta.
O Olhar Digital acompanhou uma das viagens inaugurais do VLT na região central da capital fluminense. Funcionou, mas não sem antes apresentar alguns probleminhas técnicos dignos de uma boa “fase de testes” – esperamos algumas horas além do combinado para dar uma voltinha rápida no VLT. Por dentro, o trem é bastante moderno. Na cabine do condutor, mais do que uma série de botões de comandos, os retrovisores são representados por duas câmeras externas com visão noturna que dão uma visão total das laterais do veículo.
A principal diferença tecnológica do VLT está na sua forma de captação de energia. Cem por centro elétrico, cada carro VLT tem capacidade para transportar até 420 passageiros a uma velocidade média de 17 quilômetros por hora.
Interessante é que mesmo se houver uma pane geral no fornecimento de energia, super baterias instaladas na parte superior do trem dão conta do recado.
A previsão é que o VLT entre em operação já agora, no início de maio. Para a Olimpíada, a prefeitura do Rio diz que pelo menos o primeiro trecho que liga a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont estará operando normalmente. Serão sete trens no início da operação e nove durante os Jogos Olímpicos. Assim como outros transportes da cidade, o VLT também estará conectado para trazer informações em tempo real aos passageiros – seja nas paradas, informando o tempo estimado de espera, como dentro dos trens, mostrando quanto tempo falta até a próxima estação. Agora é esperar e torcer.

sábado, 14 de maio de 2016

Adaptador inteligente evita que você tenha de desligar e ligar seu roteador



A internet de todo mundo já pifou. Nesta hora, a recomendação é sempre a mesma: “já tentou desligar o roteador e ligar de novo?”. Dependendo da posição do roteador dentro da casa, essa tarefa pode ser bem desagradável, possivelmente requisitando que móveis sejam arrastados. O ResetPlug é um dispositivo criado para solucionar este problema.
O dispositivo da MutiNet parece um adaptador comum, mas ele é mais do que isso. O conector inteligente liga o roteador à rede elétrica, e também se conecta ao Wi-Fi. Se o aparelho detecta que a internet parou de funcionar na sua casa, ele inicia o seu trabalho: a cada cinco minutos, ele dá um reset no ciclo de energia, efetivamente desligando e ligando o roteador, sem que você precise pensar em colocar e tirar o dispositivo da tomada.
O processo de desliga-liga automático só para quando o plugue consegue se reconectar ao roteador e percebe que a internet voltou a funcionar normalmente.
A vantagem do dispositivo, além do fato de pular a etapa chata de desconectar o cabo da tomada, pode ser uma ajuda para pessoas com pouca mobilidade e também com pouca compreensão tecnológica que, porventura, venham a contatar o suporte técnico. Além disso, quem tem outros dispositivos conectados em casa que necessitam acesso frequente à internet também pode se beneficiar de um dispositivo que garante que o roteador sempre esteja funcionando adequadamente. 

Michel Temer extingue o Ministério das Comunicações


Poucas horas após assumir interinamente o cargo de presidente da república, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) determinou a extinção do Ministério das Comunicações e alterou a estrutura do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação por meio daMedida Provisória 726, de 12 de maio de 2016.
A partir de agora, o Brasil conta com apenas uma pasta compreendendo todos esses assuntos, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Temer escolheu Gilberto Kassab (PSD), até então ministro das Cidades, para comandar o novo ministério.
André Figueiredo (PDT), antigo ministro das Comunicações, voltará a ser deputado federal pelo Ceará. O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação estava sob comando interino de Emília Ribeiro, originalmente secretária-executiva da pasta e que havia assumido o cargo com a saída do ministro Celso Pansera.
De acordo com a MP, a nova pasta será responsável pelas políticas nacionais de telecomunicações e radiodifusão; serviços postais, de telecomunicações e radiodifusão; políticas nacionais de pesquisa científica e tecnológica e de incentivo à inovação; planejamento, coordenação, supervisão e controle das atividades de ciência, tecnologia e inovação; política de desenvolvimento de informática e automação; política nacional de biossegurança; políticas espacial e nuclear; controle da exportação de bens e serviços sensíveis.
Além disso, o Ministério será o responsável por articular com “governos estaduais, do Distrito Federal e municipais, com a sociedade civil e com outros órgãos do Governo Federal no estabelecimento de diretrizes para as políticas nacionais de ciência, tecnologia e inovação”.

Carteira de motorista do futuro será um aplicativo para iPhone


Oliver Morley, presidente da agência que regula as credenciais de direção no Reino Unido, revelou no Twitter a primeira imagem de uma parceria com a Apple que pode criar a "carteira de motorista do futuro". O plano é permitir que um aplicativo para iPhone armazene uma versão digital, autenticada e legítima da habilitação de qualquer cidadão.
A ideia é incluir a carteira de motorista entre os documentos armazenados pelo Wallet, aplicativo de carteira digital do iPhone. Atualmente, o app serve para armazenar cartões de crédito e débito cadastrados no programa de pagamentos digitais Apple Pay, além de cartões-recompensas, passagens aéreas e outros documentos do gênero.
Segundo Morley, a imagem é de um protótipo de como o serviço deve vir a funcionar. Além disso, a habilitação virtual não substituirá a credencial física, mas servirá como um "complemento", de acordo com o diretor da agência. Não há prazo para que a novidade seja oficialmente lançada. O serviço Apple Pay ainda não está disponível no Brasil.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Windows 7 perde presença no mercado



Antes do lançamento do Windows 10, o Windows 7 marcava presença em 60% do mercado, em junho de 2015. A versão do sistema operacional começou este ano com presença de 52, 47%, mas hoje registrou 48,27%.
Mesmo com a queda e com o possível crescimento do Windows 10, o Windows 7 deve permanecer sendo o sistema operacional mais popular, chegando a ultrapassar o XP em setembro de 2012.
Hoje, o Windows Vista marca presença em 1,4% e o Windows XP em 9,66% e vale lembrar que o Windows 10 não conta com atualização gratuita para estes sistemas. Acredita-se que a presença do XP tende a diminuir ainda mais, uma vez que a Microsoft encerrou suporte ao sistema em abril de 2014.

Reprodução
No geral dos sistemas operacionais, o Windows teve uma queda e registrou 89,23%, enquanto o Mac OS X teve um aumento, ficando em 9,2% de presença, assim como o Linux, que marcou 1,56%.

Ministério das Comunicações: Anatel deve exigir plano sem franquia de operadoras


Uma Portaria publicada nesta quinta-feira, 12, pelo Ministério das Comunicações, obriga a Anatel a exigir das operadoras que ofereçam pelo menos uma opção de plano com acesso à internet sem limite de uso de dados.
Veja o que diz a Portaria 2.115/16 do Ministério da Comunicações:
Art. 1o A Anatel, no exercício de suas competências relativas à regulação e fiscalização dos serviços de banda larga, deve buscar a adoção das seguintes medidas:
I - estabelecer mecanismos para promover, dentre as ofertas de planos de serviço de SCM, a existência de pelo menos um plano, por empresa, com franquia de dados ilimitada; e
II - atuar de modo a permitir a realização de escolhas informadas pelo consumidor de serviços de telecomunicações, zelando para que as ofertas de serviços sejam transparentes, não enganosas, comparáveis, mensuráveis e adequadas ao perfil de consumo do cliente.
Art. 2o A Anatel, com o objetivo de favorecer a transparência e ampliar os debates sobre a comercialização de planos de serviço de banda larga com limitação de franquia, deve dar prosseguimento ao processo de discussão acerca dos aspectos jurídicos, técnicos e econômicos associados ao tema, com ampla participação social, dando conhecimento a este Ministério acerca das conclusões alcançadas.

Atualmente, uma medida expedida pela Anatel impede por tempo indeterminado a adoção dos bloqueios ou cobranças adicionais ao fim da franquia contratada. O órgão afirmou ainda que vai criar um grupo de trabalho para discutir o tema com a sociedade, criando novas normas específicas.

Empresa quer construir rede de transporte por tubos até 2021


A Hyperloop One, antiga Hyperloop Technologies, anunciou parcerias com governos e investidores para lançar um programa que pretende construir um sistema de tubos para transporte. O CEO da empresa, Rob Lloyd, espera que o sistema comece a funcionar em 2021.
Lloyd é ex-presidente da Cisco e disse acreditar em boas parcerias com o governo, incluindo apoio de autoridades de transporte estaduais e federais, além de grupos locais no mundo todo. A empresa precisa de apoio para conseguir regulamentação para elaborar o projeto.
O sistema de transporte por tubos proposto pela empresa promete ainda ser mais sustentável e gerar menos impactos ambientais. O funcionamento do sistema não gera barulho, uma vez que a carga é levitada e não sofre atrito com nenhuma superfície.
O CEO da Hyperloop One acredita que se tudo ocorrer conforme o esperado, o sistema de transporte de carga começará a ser construído entre 2017 e 2018, ficando pronto até 2020. Inicialmente, ele funcionará para o transporte de cargas, mas deve transportar também seus primeiros passageiros em 2021.

Operadoras não podem mais oferecer pacotes de internet com WhatsApp grátis



Sancionado mais de dois anos atrás pela Presidência da República, o Marco Civil da Internet foi oficialmente regulamentado por meio de decreto na última quarta-feira, 11, por Dilma Rousseff, antes de ser afastada das responsabilidades como presidente pelo processo de impeachment aberto pelo Senado. Na prática, o decreto regulariza alguns pontos da lei, mas também gera polêmica.
O decreto em questão é o de número 8.771, publicado no Diário Oficial da União do dia 11 de maio de 2016. No segundo capítulo do texto, o governo reforça que as provedoras de internet não podem diminuir a velocidade, cancelar ou limitar o acesso à internet por qualquer motivo que não sejam limitações técnicas.
Entre os artigos 9 e 10, porém, entra a polêmica do decreto. "Ficam vedadas condutas unilaterais ou acordos entre o responsável pela transmissão, pela comutação ou pelo roteamento e os provedores de aplicação que: I - comprometam o caráter público e irrestrito do acesso à internet e os fundamentos, os princípios e os objetivos do uso da internet no País; II - priorizem pacotes de dados em razão de arranjos comerciais; ou III - privilegiem aplicações ofertadas pelo próprio responsável pela transmissão, pela comutação ou pelo roteamento ou por empresas integrantes de seu grupo econômico."
Na prática, é possível argumentar que esse trecho proíbe operadoras de oferecer serviços gratuitos na internet, como acesso ao WhatsApp ou ao Facebook, por exemplo - prática comum em alguns pacotes de internet móvel. Desse modo, as provedoras terão de cobrar igualmente pelo acesso a qualquer aplicativo ou domínio na rede, sem oferecer gratuidade para uns ou cobrar mais caro por outros.
Com isso, qualquer iniciativa de cobrar mais caro de um usuário que faz streaming, por exemplo, também se torna proibido.
Fim do bloqueio ao WhatsApp
Os outros capítulos do decreto tratam da proteção aos registros, aos dados pessoais e às comunicações privadas dos usuários. O capítulo 3, especificamente, determina como e de que forma um provedor ou aplicativo de internet deve armazenar informações de usuários.
"O provedor que não coletar dados cadastrais deverá informar tal fato à autoridade solicitante, ficando desobrigado de fornecer tais dados", diz o texto, prosseguindo: "Os provedores de conexão e aplicações devem reter a menor quantidade possível de dados pessoais, comunicações privadas e registros de conexão e acesso a aplicações, os quais deverão ser excluídos: I - tão logo atingida a finalidade de seu uso; ou II - se encerrado o prazo determinado por obrigação legal."
Em outras palavras, nenhum serviço ou aplicativo é obrigado a armazenar dados do usuário, mas se o fizer, estes deverão ser excluídos assim que atingirem sua finalidade. Na prática, o decreto impede que a Justiça obrigue o Facebook ou o WhatsApp a entregar dados de usuários, já que essas empresas já expressaram, mais de uma vez, que não armazenam essas informações.
Desse modo, o governo proíbe, em tese, que a Justiça determine novamente o bloqueio do WhatsApp pelos mesmos motivos que o app já foi bloqueado duas vezes nos últimos seis meses. O capítulo 4 do decreto reforça quem são os responsáveis por fiscalizar o cumprimento das leis ligadas à internet: a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Secretaria Nacional do Consumidor e o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.
Sancionado mais de dois anos atrás pela Presidência da República, o Marco Civil da Internet foi oficialmente regulamentado por meio de decreto na última quarta-feira, 11, por Dilma Rousseff, antes de ser afastada das responsabilidades como presidente pelo processo de impeachment aberto pelo Senado. Na prática, o decreto regulariza alguns pontos da lei, mas também gera polêmica.
O decreto em questão é o de número 8.771, publicado no Diário Oficial da União do dia 11 de maio de 2016. No segundo capítulo do texto, o governo reforça que as provedoras de internet não podem diminuir a velocidade, cancelar ou limitar o acesso à internet por qualquer motivo que não sejam limitações técnicas.
Entre os artigos 9 e 10, porém, entra a polêmica do decreto. "Ficam vedadas condutas unilaterais ou acordos entre o responsável pela transmissão, pela comutação ou pelo roteamento e os provedores de aplicação que: I - comprometam o caráter público e irrestrito do acesso à internet e os fundamentos, os princípios e os objetivos do uso da internet no País; II - priorizem pacotes de dados em razão de arranjos comerciais; ou III - privilegiem aplicações ofertadas pelo próprio responsável pela transmissão, pela comutação ou pelo roteamento ou por empresas integrantes de seu grupo econômico."
Na prática, é possível argumentar que esse trecho proíbe operadoras de oferecer serviços gratuitos na internet, como acesso ao WhatsApp ou ao Facebook, por exemplo - prática comum em alguns pacotes de internet móvel. Desse modo, as provedoras terão de cobrar igualmente pelo acesso a qualquer aplicativo ou domínio na rede, sem oferecer gratuidade para uns ou cobrar mais caro por outros.
Com isso, qualquer iniciativa de cobrar mais caro de um usuário que faz streaming, por exemplo, também se torna proibido.
Fim do bloqueio ao WhatsApp
Os outros capítulos do decreto tratam da proteção aos registros, aos dados pessoais e às comunicações privadas dos usuários. O capítulo 3, especificamente, determina como e de que forma um provedor ou aplicativo de internet deve armazenar informações de usuários.
"O provedor que não coletar dados cadastrais deverá informar tal fato à autoridade solicitante, ficando desobrigado de fornecer tais dados", diz o texto, prosseguindo: "Os provedores de conexão e aplicações devem reter a menor quantidade possível de dados pessoais, comunicações privadas e registros de conexão e acesso a aplicações, os quais deverão ser excluídos: I - tão logo atingida a finalidade de seu uso; ou II - se encerrado o prazo determinado por obrigação legal."
Em outras palavras, nenhum serviço ou aplicativo é obrigado a armazenar dados do usuário, mas se o fizer, estes deverão ser excluídos assim que atingirem sua finalidade. Na prática, o decreto impede que a Justiça obrigue o Facebook ou o WhatsApp a entregar dados de usuários, já que essas empresas já expressaram, mais de uma vez, que não armazenam essas informações.
Desse modo, o governo proíbe, em tese, que a Justiça determine novamente o bloqueio do WhatsApp pelos mesmos motivos que o app já foi bloqueado duas vezes nos últimos seis meses. O capítulo 4 do decreto reforça quem são os responsáveis por fiscalizar o cumprimento das leis ligadas à internet: a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Secretaria Nacional do Consumidor e o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.
Sancionado mais de dois anos atrás pela Presidência da República, o Marco Civil da Internet foi oficialmente regulamentado por meio de decreto na última quarta-feira, 11, por Dilma Rousseff, antes de ser afastada das responsabilidades como presidente pelo processo de impeachment aberto pelo Senado. Na prática, o decreto regulariza alguns pontos da lei, mas também gera polêmica.
O decreto em questão é o de número 8.771, publicado no Diário Oficial da União do dia 11 de maio de 2016. No segundo capítulo do texto, o governo reforça que as provedoras de internet não podem diminuir a velocidade, cancelar ou limitar o acesso à internet por qualquer motivo que não sejam limitações técnicas.
Entre os artigos 9 e 10, porém, entra a polêmica do decreto. "Ficam vedadas condutas unilaterais ou acordos entre o responsável pela transmissão, pela comutação ou pelo roteamento e os provedores de aplicação que: I - comprometam o caráter público e irrestrito do acesso à internet e os fundamentos, os princípios e os objetivos do uso da internet no País; II - priorizem pacotes de dados em razão de arranjos comerciais; ou III - privilegiem aplicações ofertadas pelo próprio responsável pela transmissão, pela comutação ou pelo roteamento ou por empresas integrantes de seu grupo econômico."
Na prática, é possível argumentar que esse trecho proíbe operadoras de oferecer serviços gratuitos na internet, como acesso ao WhatsApp ou ao Facebook, por exemplo - prática comum em alguns pacotes de internet móvel. Desse modo, as provedoras terão de cobrar igualmente pelo acesso a qualquer aplicativo ou domínio na rede, sem oferecer gratuidade para uns ou cobrar mais caro por outros.
Com isso, qualquer iniciativa de cobrar mais caro de um usuário que faz streaming, por exemplo, também se torna proibido.
Fim do bloqueio ao WhatsApp
Os outros capítulos do decreto tratam da proteção aos registros, aos dados pessoais e às comunicações privadas dos usuários. O capítulo 3, especificamente, determina como e de que forma um provedor ou aplicativo de internet deve armazenar informações de usuários.
"O provedor que não coletar dados cadastrais deverá informar tal fato à autoridade solicitante, ficando desobrigado de fornecer tais dados", diz o texto, prosseguindo: "Os provedores de conexão e aplicações devem reter a menor quantidade possível de dados pessoais, comunicações privadas e registros de conexão e acesso a aplicações, os quais deverão ser excluídos: I - tão logo atingida a finalidade de seu uso; ou II - se encerrado o prazo determinado por obrigação legal."
Em outras palavras, nenhum serviço ou aplicativo é obrigado a armazenar dados do usuário, mas se o fizer, estes deverão ser excluídos assim que atingirem sua finalidade. Na prática, o decreto impede que a Justiça obrigue o Facebook ou o WhatsApp a entregar dados de usuários, já que essas empresas já expressaram, mais de uma vez, que não armazenam essas informações.
Desse modo, o governo proíbe, em tese, que a Justiça determine novamente o bloqueio do WhatsApp pelos mesmos motivos que o app já foi bloqueado duas vezes nos últimos seis meses. O capítulo 4 do decreto reforça quem são os responsáveis por fiscalizar o cumprimento das leis ligadas à internet: a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Secretaria Nacional do Consumidor e o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Agora é oficial: Uber está liberada para operar em São Paulo


Agora é oficial: a Uber está liberada para operar em São Paulo. A primeira página do Diário Oficial da cidade desta quarta-feira, 11, estampa o Decreto 56.981, assinado pelo prefeito Fernando Haddad (PT), que determina regras para a atividade de serviços semelhantes ao oferecido pela empresa de transporte.
O texto prevê “exploração de atividade econômica privada de transporte individual remunerado de passageiros de utilidade pública e regula o serviço de carona solidária e de compartilhamento de veículo sem condutor no município”.
As empresas interessadas são obrigadas a se cadastrar junto à Prefeitura e se comprometem a compartilhar dados para ajudar no controle e regulação de políticas públicas de mobilidade. São coisas como origem de destino da viagem, tempo de duração e distância do trajeto, avaliação do serviço prestado e identificação do condutor.
Também há a determinação de que as empresas ofereçam uma série de informações aos passageiros (mapa do trajeto, recibo eletrônico, identificação do condutor etc.) e que disponibilize “sistema de divisão de corridas entre chamadas de usuários cujos destinos tenham trajetos convergentes” - exatamente a proposta do Uber Pool.
Como já se previa, a Prefeitura instituiu um sistema de compra de créditos de quilômetros, uma contrapartida pelo uso intensivo do viário urbano. Isso significa que as empresas terão de adquirir créditos equivalentes ao tanto que seus motoristas rodam pela cidade; o valor será estipulado pela Prefeitura com base em estudos que levem em conta o impacto no meio ambiente, na fluidez do tráfego e no gasto público relacionado à infraestrutura urbana.
Os motoristas
Não é qualquer motorista que pode entrar no esquema. O decreto determina que os interessados precisam ter habilitação com autorização para exercer atividade remunerada; o CONDUTAX (Cadastro Municipal de Condutores de Táxi) ou cadastro similar regulado pela Prefeitura; curso de formação com conteúdo mínimo definido pela Prefeitura; e seguro de passageiros e o Seguro Obrigatório.
O profissional também precisa se comprometer a atuar apenas por meio de OTTCs (Operadoras de Tecnologia de Transporte Credenciadas), como são chamadas empresas como Uber, e ele só pode operar com carros com no máximo cinco anos de fabricação.
Será implementada ainda uma cota para assegurar a participação de profissionais do sexo feminino no novo mercado. As empresas têm de garantir que, a partir de 12 meses após a publicação do decreto (hoje), 5% dos créditos de quilômetros sejam utilizados em corridas conduzidas por motoristas mulheres. O percentual subirá para 10% em 18 meses e 15% em 24 meses.
Quem cuidará da aplicação das regras será o Comitê Municipal de Uso do Viário (CMUV), órgão criado também nesta quarta-feira e que será composto pelos secretários municipais de Transportes (o presidente do CMUV), Finanças e Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura Urbana e Obras, e o diretor-presidente da São Paulo Negócios.

Microsoft remove recurso de compartilhamento de senhas


A Microsoft anunciou que está removendo parte do Wi-Fi Sense, recurso que permite compartilhar a rede com outras pessoas sem que elas precisem de senha. "Nós removemos o recurso Wi-Fi Sense que permite que você compartilhe redes Wi-Fi com os seus contactos e se conecte automaticamente a redes compartilhadas por seus contatos. O custo de atualizar o código para manter este recurso funcionando, combinado com o baixo consumo e a baixa demanda fez com que este investimento adicional não valesse a pena", explica Gabe Aul, da Microsoft.
O Wi-Fi Sense foi originalmente disponibilizado no Windows Phone e, em seguida, incluído no Windows 10. No ano passado, alguns especialistas em segurança se mostraram preocupados com a ferramenta. Além das críticas, a baixa utilização da ferramenta fez com que a empresa desistisse dela.
A Microsoft lançou uma nova compilação do Windows 10 para testes que já não conta com a ferramenta.

Golpe que aproveita vulnerabilidades do Android 4.0 ainda afeta usuários



Pesquisadores da Karspersky descobriram um golpe que usa vulnerabilidades no Android para ignorar a necessidade de autorização do usuário para instalar apps no dispositivo. A técnica, chamada de "drive by download", é mais comum no Windows.
Segundo a empresa de segurança, os pesquisadores encontraram atividades incomuns de um script malicioso em um site infectado. Estes ataques costumam tentar ativar o download de exploits do Flash para infectar usuários de Windows. Agora, o golpe verifica o tipo de dispositivo que a vítima está usando, procurando especificamente por equipamentos com a versão 4 do Android ou anterior.
As falhas exploradas pelos criminosos foram corrigidas pelo Google entre 2012 e 2014, mas devido ao atraso das fabricantes em entregar atualizações ao usuário, muita gente pode ficar desprotegida.
O primeiro script (conjunto de instruções especiais para execução no navegador) foi descoberto enquanto os pesquisadores procuravam dispositivos que operam com versões antigas do sistema operacional Android. Dois outros scripts suspeitos foram detectados depois: um é capaz de enviar SMS para qualquer número de celular e o outro baixa um trojan no cartão SD do dispositivo para interceptar e enviar mensagens SMS. Ambos conseguem executar as ações sem depender da interação com o usuário. Para ser infectado, basta visitar ocasionalmente um site comprometido.

Como se proteger
  • Atualize a versão do Android em seu dispositivo e mantenha ativada a atualização automática;
  • Restrinja a instalação de apps que fontes que não sejam a oficial, especialmente os usuários que administram vários dispositivos em uma rede corporativa;

Veja como é uma mina de bitcoin por dentro


O repórter da BBC Danny Vincent visitou recentemente uma mina de Bitcons na China para saber como funciona a operação do negócio. A mina em questão, segundo Vincent, consegue gerar uma receita superior a US$ 8 milhões por ano.
Além de conversar com o dono da mina, Chandler Guo, o repórter também gravou um vídeo em 360 graus que mostra o interior do local. O vídeo pode ser visto abaixo, e usando o mouse é possível girar a câmera para explorar todo o interior da mina:

Como é possível ver no vídeo, o local possui centenas de computadores organizados em prateleiras. Os computadores são utilizados pela rede mundial de bitcoin para processar transações criptografadas, e esse funcionamento gera receita - em bitcoins - para a própria mina.
Embora saiba-se que a mina se encontra na China, uma das solicitações de Guo foi que seu local exato não fosse revelado. Isso porque o dinheiro gerado pelo negócio não passa pelo controle do governo chinês. A BBC pode informar, no entanto, que ela se encontra numa cidade pequena num ponto de altitude tão elevada que é necessário que os visitante levem seus próprios tanques de oxigênio.
Para manter a estrutura em funcionamento, a mina também possui dormitórios para uma equipe que trabalha e mora lá. Segundo o repórter da BBC, a equipe é majoritariamente formada por homens na casa dos 20 anos de idade. Cada dormitório é ocupado por seis funcionários, que mantém a mina funcionando 24 horas por dia, todos os dias, revezando-se em turnos.
Guo é dono também de outra mina igual a essa, e está construindo uma terceira que, segundo ele, será responsável por mais de 30% da geração mundial de bitcoins. Ele também pretende desenvolver um aplicativo que permitirá que a mineração de bitcoins seja feita a partir de smartphones ou tablets.

Aplicativo do WhatsApp para PC pouco se diferencia da versão web



Quase inútil. Essa talvez seja melhor definição para a versão do WhatsApp para computador lançado nesta quarta-feira pela empresa. A aplicação pouco se diferencia da versão web do serviço de mensagens, já que tem poucas novidades realmente úteis.
A interface é praticamente a mesma da versão que funciona nos navegadores. As exceções são a funcionalidade zoom e possibilidade de receber notificações para mensagens recebidas na plataforma.
Por funcionar de forma independente, o programa também não necessita que o navegador esteja aberto, como acontece na versão web. Assim, uma possível vantagem do software é que ele pode permitir o acesso ao WhatsApp em máquinas que contam o bloqueio de sites.
No mais, o software também funciona como uma extensão do aplicativo para smartphone e, por isso, necessita do “pareamento” com o celular. Vale lembrar que alguns usuários do Windows 10 estão encontrando problemas para instalar o programa.
Reprodução

5 soluções para problemas comuns com o cabo HDMI


Os cabos HDMI ("High-Definition Multimedia Interface", ou interface multimídia de alta definição) vieram para tranformar a forma como os usuários consomem conteúdo em áudio e vídeo. Substituindo aqueles cabos com pinos multicoloridos, essa tecnologia levou nossos filmes, séries e jogos a um novo patamar de qualidade na tela da TV.
Porém, como qualquer outro produto eletrônico, não é incomum ter de lidar com alguns problemas de conexão em cabos desse tipo. Afinal, é natural que o tempo e o uso contínuo acabem deixando um preço a pagar na estrutura física dessas novas tecnologias. Listamos abaixo 5 soluções simples para resolver o temido problema de falta de conexão no cabo HDMI.
1 - Mau contato
O problema mais comum é a falha de conexão, que tira de cena a imagem e o vídeo por alguns segundos ou de forma definitiva por pura instabilidade. Normalmente, a causa é um simples mau contato que pode ser resolvido com um ajuste manual, normalmente de posicionamento, da entrada HDMI da TV em relação ao cabo. Tire e conecte novamente o cabo da entrada HDMI e certifique-se de que ele está em uma posição "confortável", se não está pendurado, dobrado ou pressionado de forma excessiva.
2 - Resolução da TV
Em outras situações, é possível que o sinal do HDMI não esteja chegando à sua TV, mesmo que o cabo esteja bem conectado, por um simples problema de compatibilidade. Se você quer ligar o notebook à televisão, por exemplo, é provável que a resolução de uma tela seja diferente da outra. Tente adequar a qualidade e a proporção da imagem no laptop às limitações e medidas da TV e o sinal deve ser restabelecido.
3 - Imagem sem som
Outra simples questão de falta de comunicação entre aparelhos. Se você está tentando ligar um PC à televisão pelo cabo HDMI, mas só a imagem aparece, sem som, talvez haja um problema de software. No Windows, vá até Painel de Controle > Hardware e Sons > Som > Gerenciar os dispositivos de áudio. Verifique se a saída HDMI está habilitada e se o volume está alto o suficiente.
4 - Firmware
Se você comprou um aparelho novo, como um Home Theater ou um Blu-ray Player, por exemplo, e o cabo HDMI parece não transmitir nem o áudio e nem o vídeo para a TV, talvez o problema esteja no firmware - instruções operacionais programadas diretamente no hardware de um aparelho eletrônico. Nesse caso, basta conectar a TV ou o dispositivo em questão à internet e fazer o download da atualização mais recente para o firmware.
5 - Entrada "gasta"
Se você já usa cabos HDMI há muito tempo, mas de uma hora para outra seus filmes, séries ou games começaram a apresentar falhas de transmissão, o problema pode estar na entrada HDMI do seu dispositivo, aquela onde o cabo é conectado. Com o tempo, o uso inadequado ou o excesso de pressão pode danificar essa porta. É possível que o problema se resolva se você simplesmente conectar seu cabo a uma outra entrada HDMI disponível no aparelho em questão. Dê preferência a uma que não seja muito usada.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Governo lança programa para levar banda larga a 95% da população



O Ministério das Comunicações lançou, nessa segunda-feira (9) o programa Brasil Inteligente, que prevê ações para a universalização do acesso à internet e o aumento da velocidade média da banda larga fixa no país.
O objetivo do programa, que é uma nova fase do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), é garantir o acesso à banda larga de alta velocidade para 95% da população e aumentar de 53% para 70% o número de municípios cobertos com redes de fibras ópticas até 2018.
A velocidade média das conexões deverá ser de 25 Mbps e o número de acessos na banda larga fixa e móvel deve passar de 206 milhões para 300 milhões. A ampliação do PNBL, lançado em 2010, já vinha sendo discutida há alguns anos, mas nunca chegou a ser concretizada.
O ministro das Comunicações, André Figueiredo, admitiu que o projeto teve que ser readequado por causa da conjuntura econômica e política do país: “Tivemos que readequar metas, prazos e valores orçados para os próximos três anos. Mas tivemos a preocupação de não mostrar algo inexequível.”
Internet nas escolas
O programa Minha Escola Mais inteligente, que será desenvolvido pela Telebras, tem como meta conectar 30 mil escolas públicas urbanas e rurais com banda larga, wi-fi e acesso à media center. A medida deverá atingir 20 milhões de alunos até 2019, priorizando as escolas com menor índice de avaliação e menor custo de implantação.
O ministro das Comunicações, André Figueiredo, ressaltou a importância do programa para a igualdade do acesso ao conhecimento. “Não podemos pensar que o Brasil vai ter condições de igualar o acesso ao conhecimento de uma criança que mora em uma cidade pobre nas regiões mais remotas do Norte e do Nordeste ao de uma criança que moram em cidades do Sul e do Sudeste. Precisamos tratar desigualmente os desiguais”, disse.
Para essa etapa, está previsto um investimento de R$ 500 milhões do Ministério das Comunicações ainda neste ano. Os recursos virão do leilão de sobras de frequências, realizado pela Anatel em janeiro, que arrecadou R$ 852 milhões. Mais R$ 1,5 bilhão será aplicado pelo Ministério da Educação até 2019, além da contrapartida de estados e municípios e aportes adicionais do Tesouro.
Outro setor beneficiado serão as unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, que deverão ser construídas com infraestrutura pronta para acesso à internet de alta velocidade.
Conexão
O Ministério também anunciou a construção de seis cabos submarinos que vão ligar o Brasil à Europa, à África e aos Estados Unidos, com o objetivo de aumentar o número de saídas de dados e dar mais segurança nas comunicações. Segundo o secretário de Telecomunicações do Ministério, Maximiliano Martinhão, a medida deve reduzir em 20% o custo das conexões no Brasil. Também estão previstos dois satélites geoestacionários para aumentar a cobertura em todo o país.
Continuidade
Sobre a continuidade do programa diante de uma possível troca de governo nos próximos dias, André Figueiredo explicou que o Brasil Inteligente será objeto de um decreto presidencial que será publicado nesta terça-feira (10). “Havendo mudança de governo, se o novo presidente quiser mudar o decreto ele vai ter que explicar os motivos. Nós fundamentamos bastante, e tenho dialogado bastante com parlamentares de todos os partidos. E todos ficaram extremamente receptivos com o programa. Então, não creio que vá sofrer qualquer tipo de descontinuidade.”

Ferramenta permite o download de vídeos do Facebook, YouTube e outros sites



Um programa em especial está conquistando quem busca um método simples de realizar o download de vídeos do Facebook e de plataformas de streaming, como YouTube, Vimeo e Dailymotion. Chamada de “AllMyTube”, ela possibilita que o usuário baixe os vídeos em mais de 10 mil sites compatíveis com o software.
Para usar é simples. Primeiro é preciso buscar o vídeo desejado e então clicar no botão que aparece no canto do navegador e, então, escolher a opção “Download”. Outra forma de fazer isso é copiar o endereço URL do vídeo e colá-lo na área indicada no próprio software.
Reprodução
Outra possibilidade do programa é realizar a gravação de vídeos que estão sendo executados no navegador. Isso funciona com sites como Netflix, por exemplo. Para isso, escolha a opção “Record Video” dentro do programa.
Além do download, é possível também realizar a conversão dos arquivos para que eles possam ser abertos em diferentes dispositivos, como iPhones e iPads, por exemplo. São cerca de 150 formatos disponíveis.
Reprodução
Vale lembrar que o download e a distribuição de conteúdo publicado em sites de streaming podem ser considerados práticas ilegais de acordo com os termos de serviços das plataformas. 

Samsung lança microSD de 256 GB



A Samsung anunciou nesta terça-feira, 10, o EVO Plus, um cartão microSD com 256 GB de armazenamento. De acordo com a coreana, o cartão é projetado para o uso com smartphones, tablets, câmeras gravadoras de vídeos de 360 graus, drones e câmeras de ação.
O cartão é capaz de ler e escrever dados em velocidades de até 95MB/s e 90 MB/s, respectivamente.
Com o espaço oferecido, é possível, por exemplo, armazenar até 12 horas de vídeo em 4K ou 33 horas de vídeo Full HD.
O microSD EVO Plus 256GB estará disponível em 50 países por a partir de US$ 249,99. O dispositivo terá garantia de 10 anos e chega ao mercado em junho.

Uma empresa quer proibir a venda de quase todos os smartphones Android


Quem já ouviu falar em uma empresa chamada Creative levanta a mão! Você não levantou, né? Não é surpresa, já que a companhia de Cingapura é bem pouco reconhecida, tendo como principal destaque os produtos de áudio e a linha Zen de media players. Esta empresa desconhecida quer tirar quase todos os smartphones Android de circulação dos Estados Unidos.
Exatamente. A empresa recorreu à ITC (Comissão Internacional do Comércio dos EUA, na sigla em inglês) e registrou uma queixa alegando que, basicamente, todos os smartphones Android no país estão infringindo suas patentes relacionadas aos produtos Zen enquanto reproduzem música. Mais especificamente, a reclamação é pelo fato de os aparelhos usarem um sistema de menu hierárquico para exibir listas de músicas e álbum. Por isso, todos devem ser banidos.
Na acusação, a empresa tenta proibir a venda dos smartphones da Samsung, da Motorola, da Lenovo, da LG, da Sony, da HTC, da Lenovo, da BlackBerry e até da ZTE. Em teoria, todas as maiores empresas do mercado deveriam ser proibidas se a reclamação for acatada.
No entanto, na prática a história é outra. Em casos como esse, é bem pouco provável que a empresa realmente queira banir os produtos das outras; um objetivo muito mais plausível é tentar arrancar dinheiro das outras companhias, preferencialmente com indenização e royalties sobre a comercialização de celulares.
Acha que a reclamação da Creative é infundada? O processo pode ser maluquice, mas esse tipo de coisa pode ter sucesso. A empresa já foi atrás da Apple há uma década exatamente pelo mesmo motivo e conseguiu um acordo de US$ 100 milhões. Como o ecossistema Android inclui muito mais empresas e aparelhos, o potencial de estrago deste processo é maior, possivelmente causando o banimento de vários modelos, mas o mais provável é que o acordo seja mais caro.
Se a reclamação for julgada procedente, será bem difícil para as empresas acusadas criarem uma forma de driblar a patente da Creative, por ser muito genérica. Esse é o propósito de um processo como esse: forçar as empresas a pagarem pela licença de uso de algo muito simples e básico, mas que não pode ser evitado.
A questão que fica é quanto tempo vai demorar para surgir um resultado destas acusações. O Android Central explica que a ITC vai investigar o caso e costuma demorar para agir, e isso pode só ter efeito em alguns anos. Se o órgão julgar procedente a reclamação, também é provável que a questão se arraste por mais anos em tribunais.

AOL volta ao Brasil após 10 anos em parceria com Microsoft


Lembra daqueles CDs com centenas horas de acesso à internet que circulavam pelo mundo na década de 90? A AOL, empresa responsável por eles, voltará a atuar no mercado brasileiro após ter deixado o país há cerca de dez anos. O retorno da empresa se dá por meio de uma parceria com a Microsoft.
A empresa, agora, atua no ramo de mídia digital, vendendo conteúdo e espaço de publicidade para outras empresas. A parceria com a Microsoft foi firmada em outubro de 2015, quando a AOL se tornou representante de toda a parte comercial de produtos da empresa, como da marca Xbox, e a equipe de publicidade da Microsoft ajudou a estabelecer a AOL no Brasil.
Nas palavras de Marcos Swarowsky, gerente da empresa no Brasil, "foi como nascer do zero". A AOL passará a investir em parcerias com outras agências, sites e produtores de conteúdo no Brasil, com foco específico em vídeos para smartphones e tablets.
A empresa já tem parcerias com sites como o Huffington post, o Engadget e o TechCrunch, e pretende expandir suas parcerias no mercado brasileiro também. De acordo com Swarowsky, a empresa já alcança cerca de 70% dos usuários de internet no Brasil por meio de parcerias como essa.
Novo começo
Embora a AOL ainda seja lembrada majoritariamente pelos "CDs de internet", a empresa atua hoje num mercado bastante diferente. Isso exige um esforço para se reposicionar no mercado. Mas segundo o Vice Presidente Global de Vendas da AOL, Jim Norton, o fato de a empresa trabalhar em parceria com outras empresas ajuda a contornar essa situação. "Você pode pensar na AOL como na marca 'Coca-Cola' da internet. Muitas pessoas acessam sites relacionados à AOL sem necessariamente saber da relação", diz.
A AOL foi comprada em 2015 pela Verizon, operadora norteamericana de telecomunicações, por US$ 4,4 bilhões. Essa compra, assim como parcerias com outras empresas e aplicativos, permite à empresa acesso a informações de consumo de dados de milhões de usuários de smartphones, segundo Norton. Essa informação, por sua vez, é usada pela empresa para direcionar publicidade aos consumidores da melhor maneira possível.
No Brasil, agora
Com a atual crise econômica e política do Brasil, o momento pode não parecer ideal para uma empresa que estava longe do mercado há dez anos volte a ele. Norton, no entanto, acredita que "a oportunidade continua aqui". "O mercado de smartphones e consumo de dados no Brasil cresce hoje mais rapidamente que o dos Estados Unidos. Então entre investir lá e investir aqui, melhor vir para cá", diz. Atualmente, o setor de publicidade para smartphones já move cerca de US$ 3 bilhões no país.
É por esse motivo que Norton diz não temer o fato de que, segundo os dados mais recentes, pouco mais de 50% da população brasileira tem acesso à internet. "Eventualmente, essas outras pessoas também estarão online", diz Norton, "e nós queremos estar prontos para elas". Na perspectiva do executivo, a infraestrutura de rede atual do Brasil é satisfatória, e com o tempo deve se tornar ainda melhor para acomodar os serviços prestados pela empresa.
Norton está a par das recentes discussões sobre a venda de planos de internet fixa com limites de dados, e afirma que a AOL já vem pensando em maneiras de contornar essa barreira. Uma delas, diz, a criação de parcerias ou aplicativos que oferecessem dados de navegação em troca, por exemplo, de interações com publicidade online. "O usuário assiste a um vídeo, responde a uma pesquisa ou clica em alguns links, por exemplo, e ganha dados para consumir como quiser", explica. 

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