sexta-feira, 4 de março de 2016

Fabricantes apostam no carregamento rápido de smartphones; veja como funciona



A duração da bateria do smartphone e o tempo que você tem para deixá-lo ligado na tomada são dois fatores que influenciam a vida de muita gente que vive conectada atualmente. Ninguém quer perder tempo; muito menos ficar sem bateria. Pensando nisso, algumas marcas e modelos de smartphones mais modernos já oferecem aparelhos com promessas de carga rápida.
A Qualcomm, por exemplo, oferece a tecnologia Quick Charge – a função promete carregar os aparelhos que levam seus processadores até 80% mais rápido que os outros. Já a Samsung, a partir do Galaxy S6, diz que com apenas 10 minutos de carga na tomada, o telefone está pronto para quatro horas de uso. A princípio, o que a gente sabe é que essas fabricantes encontraram alguma forma de fazer seus dispositivos receberem mais energia – uma corrente elétrica maior – para a realização da reações químicas internas da bateria. Parece simples...
A função de carregamento rápido é uma combinação da eficiência energética do smartphone, que é controlada pela eletrônica – ou seja, o processador e o sistema operacional – e a própria bateria em si; seus materiais e funcionamento.
O próprio carregador da bateria – aquele que vai na tomada – também precisa estar preparado para fornecer, com segurança, uma corrente elétrica maior.
Esse avanço mais rápido das baterias dos dispositivos móveis tem mais um fator interessante por trás: as pesquisas energéticas para veículos elétricos. Esses carros precisam receber uma carga mais alta e não faz sentido que o carregamento das baterias demore muito tempo. O que está acontecendo é que a indústria móvel está aproveitando esses estudos para aplicar nos nossos smartphones.
Por enquanto, como acontece com toda nova tecnologia, a função só está disponível em aparelhos top de linha – os mais caros. Mas é questão de tempo para que o carregamento rápido esteja presente na maioria dos smartphones. É importante saber também que a pesquisa de materiais e componentes da bateria de lítio íon leva bastante tempo. Não ocorre no mesmo ritmo da evolução eletrônica. Mas, uma coisa é certa: é questão de tempo para termos baterias cada vez mais robustas com carregamentos cada vez mais rápidos. Ainda há muito espaço para evoluir.

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